Crédito da foto: Priscilla Fiedler
Gripe
canina e rinotraqueíte felina estão entre as enfermidades mais comuns na
estação mais fria do ano
No dia 21 de junho começa oficialmente o inverno,
estação que afeta, principalmente, os estados das regiões Sul e Sudeste. Nesse
período, não são só os humanos que ficam mais sensíveis com a queda da
temperatura, os pets também sentem a mudança climática e podem vir a adoecer se
alguns cuidados não foram tomados. Para auxiliar os tutores, a DrogaVET, maior
rede de farmácia de manipulação veterinária do País, orienta sobre as medidas
de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento ideal para as doenças de
inverno.
Segundo a veterinária da DrogaVET, Alessandra Farias, tosse, secreção nasal,
olhos lacrimejantes e falta de apetite são alguns dos sintomas de doenças que
podem atingir cães e gatos no inverno, inclusive os que passam a maior parte do
tempo dentro de casa. “Mesmo tendo a temperatura corporal mais elevada que a
nossa, em torno de 38,5°C até 39,5°C, a pelagem dos pets não é suficiente para
mantê-los aquecidos durante esse período. É mito achar que os pets não sentem
frio, sejam eles filhotes, cães idosos ou cães com pelagem longa ou curta. E
vale frisar que, em geral, todos os pets sentem frio da mesma forma, cães ou
gatos”, detalha a especialista.
De acordo com a médica veterinária, uma das principais doenças que acomete os
cães no inverno é a gripe canina, mais conhecida com a “tosse dos canis”. Os
sintomas, via de regra, são tosse, espirros, secreção nasal e falta de apetite.
“É necessário observá-los logo no início, já que a gripe nos cães se assemelha
muito a engasgos. Em alguns casos quando a tosse é muito forte podem ocorrer
até vômitos com aspecto de espuma, pois os pacientes podem entrar em crises de
tosse devido à piora do quadro”, detalha Alessandra.
Com os gatos os cuidados devem ser os mesmos. Segundo a veterinária, mesmo
parecendo mais resistentes que os cães, o inverno também potencializa a
propagação de algumas doenças, como a Rinotraqueíte Felina, causada por um
vírus altamente contagioso entre as espécies felinas. “Há maior incidência de
casos em locais com grande quantidade de gatos e, geralmente, ocorre nos dias
mais frios, com sintomas que vão de febre à desidratação, passando por secreção
nasal, secreção ocular, falta de apetite, apatia e dificuldade de respirar e
espirros”, pontua a profissional.
Além das doenças já citadas, a veterinária elenca outras enfermidades comuns no
período do inverno. “Segundo os estudos do Coronavírus
Canino, de 2015, publicado na Revista Cientifica Eletrônica de
Ciências Aplicadas da Faculdade de Ciências Sociais e Agrarias de Itapeva - SP
(FAIT) e do Diagnóstico e Controle da Cinomose Canina, de 2013, da
Publicações em Medicina Veterinária e Zootecni (PUVET)*, tanto o Coronavírus
Entérico Canino quanto a Cinomose ocorrem mais no inverno. “No primeiro caso,
os sintomas são: diarreia intensa, perda de apetite, vômito, desidratação,
aumento de temperatura corporal, tremores e apatia, lembrando que esse
Coronavírus não é o mesmo que causa a COVID-19 em humanos. No segundo, da
Cinomose, os sintomas são: vômito, febre, perda de apetite, dificuldades
motoras e respiratórias, perda de equilíbrio, apatia, fraqueza, tosse,
contrações musculares involuntárias e convulsões. Essas doenças podem, inclusive,
ser prevenidas com as respectivas vacinas, sendo de suma importância estar em
dia com o calendário de vacinação”, observa Alessandra.
Principais
cuidados durante o inverno
Como qualquer outra época do ano, o inverno traz doenças típicas de sua temperatura. De acordo com a veterinária, a melhor forma de tratamento é a prevenção. “Assim como para nós, humanos, os cuidados são: manter os pets hidratados, com uma alimentação balanceada e utilizar vitaminas para manter a imunidade alta”, recomenda.
Biscoitos medicamentos manipulados com a medicação e nutracêuticos
Crédito da foto: Priscilla Fiedler
Já para os pets acometidos por essas doenças, o tratamento recomendado,
em geral, é aliar antibióticos com terapia para controlar as infecções
secundárias. “Na DrogaVET, por exemplo, conseguimos associar as fórmulas das
vitaminas e de nutracêuticos aos medicamentos recomendados pelos veterinários
dos pets, auxiliando na recuperação do animal”, explica a especialista.
A veterinária complementa dizendo que o importante
é manter atualizado o calendário de vacinação, com checagem anual. “Dessa forma
os animais estarão sempre protegidos”, alerta Alessandra, informando,
adicionalmente, que o banho e a tosa no inverno também estão liberados, mas com
cautela na frequência. Segundo a especialista, o excesso retira a
proteção natural dos pelos e da própria pele contra o clima e uma das opções é
intercalá-los com os banhos secos. “Na DrogaVET, por exemplo, temos as opções
de banho seco e lenços umedecidos para higiene do pet”, menciona Alessandra.
Os lenços umedecidos da DrogaVET auxiliam na higienização e hidratação da pele dos pets
Crédito da foto: Priscilla Fiedler
A parte da
hidratação também é importante. “Há hidratante para evitar o ressecamento da
pele dos coxins, sendo recomendado hidratá-los independente da época do ano,
ajudando a prevenir possíveis fissuras na pele; e há produtos para hidratação
da pelagem e os próprios nutracêuticos, ideais para promover a saúde da pele e
dos pelos”, recomenda a profissional
Outros cuidados destacados pela veterinária são
para os cães que dormem na parte externa da casa. “O ideal é utilizar casinhas
adequadas com camas, disponibilizar cobertas, mantas ou até vestir os pets com
roupas próprias para protegê-los do frio, lembrando que as roupinhas devem ser
trocadas regularmente não só para a higiene, mas também para pentear a pelagem
ou quando estiverem úmidas. Deve-se verificar também, em todos os tipos de
pets, o peso do animal, já que, durante o inverno, eles tendem a perder calor
do corpo e, consequentemente, o peso”, alerta a profissional.
Para finalizar, Alessandra destaca que, nos animais com artrose, a situação
tende a piorar nos dias mais gelados e úmidos e, nos animais idosos, o
recomendado é fazer suplementação com Ômega 3, Colágeno do tipo 2 para as
articulações, Condroitina e Glucosamina para manter as articulações saudáveis,
e ter atenção especial a eles e aos filhotes, mantendo-os sempre aquecidos.
“Tomando todos esses cuidados e mantendo as vacinas do cão ou do gato em dia,
essa estação pode ser tranquila, sem afetar a saúde dos pets”, finaliza a
veterinária.
DrogaVET
Campanha: https://agenteentendeseupet.com.br
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