Com cenário de home
office, Pipo Saúde sugere mudanças para que a tecnologia não atrapalhe a saúde
mental dos trabalhadores
A pandemia tem forçado uma mudança
drástica na vida das pessoas. Alguns comportamentos e hábitos tiveram que ser
adaptados, assim como as empresas tiveram que migrar para o home office.
Basicamente, a residência se tornou uma junção de casa, escritório e lazer. Com
boa parte da nossa rotina sendo online, as videoconferências ou calls se
tornaram parcela integral do dia-a-dia, como indica um levantamento feito pela
plataforma Zoom. O estudo mostra que, em 2019, aproximadamente 10 milhões de
pessoas utilizavam os serviços deles. Atualmente já são mais de 300 milhões de
usuários. Além dos problemas técnicos com as plataformas e a conexão à internet,
as pessoas estão começando a perceber novos ‘sintomas’, como cansaço excessivo,
ansiedade e preocupação extrema, resultantes do uso intensivo de plataforma de
videoconferências - algo que os pesquisadores da área estão chamando de
"Zoom Fatigue" (fadiga de Zoom).
Com reclamações frequentes, o setor de recursos humanos se viu frente a mais um
novo obstáculo trazido pelo coronavírus: como superar as barreiras do online
para manter a saúde mental dos colaboradores? Percebendo esse grande impasse
dentro das empresas, a Pipo Saúde,
startup de gestão de benefícios que nasceu com o objetivo de otimizar e
facilitar a relação do RH de empresas com planos e serviços de saúde, junto com
o seu Chief Medical Officer, Dr. Thiago Liguori, preparou cinco soluções que
prometem ajudar no dia a dia. Confira as dicas separadas pela healthtech:
1. Tirar a videoconferência da tela cheia, reduzindo a janela do
navegador ou plataforma com o objetivo de diminuir o tamanho do rosto dos
participantes;
2. Mudar a configuração padrão da plataforma de videoconferência para
não mostrar o seu rosto sempre que entrar em uma reunião. Se necessário,
confirme se está dentro do campo de visão da câmera e logo em seguida volte a
desativar a câmera. Ainda sobre isso, é importante evitar ficar olhando para a
sua própria imagem durante a videoconferência;
3. Posicionar a câmera mais afastada do rosto, para que haja um campo de
visão da câmera mais ampliado e com possibilidade de movimentação;
4. Evitar acompanhar o chat e/ou bate-papo escrito da chamada de forma
frequente ou enquanto estiver falando;
5. Tirar alguns intervalos de câmera desligada para poder levantar e
mover-se pelo ambiente, o que ajuda a quebrar o intenso ciclo de comunicação
não verbal, aumenta sua concentração e melhora o fluxo sanguíneo pelo corpo,
diminuindo o cansaço relacionado à videoconferência.
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