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Dia Mundial sem Tabaco (31 de maio), médica clínica e pneumologista da Central
Nacional Unimed aborda os malefícios dos cigarros e derivados para a saúde
Neste 31 de Maio é
celebrado o Dia Mundial sem Tabaco, data que busca orientar e
conscientizar sobre os riscos que o tabagismo causa. A Central Nacional
Unimed (CNU), fortalece o seu papel de aliada da saúde e bem-estar da
sociedade e reforça os malefícios do consumo de tabaco e os riscos do hábito
para o organismo.
De acordo com dados do
INCA (Instituto Nacional do Câncer), há cerca de 20 milhões de fumantes no
Brasil. O tabagismo é reconhecido como uma doença crônica causada pela
dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco. Além disso, é
considerado a maior causa evitável isolada de adoecimento e mortes precoces em
todo o mundo. Somente no Brasil, mais de 400 brasileiros morrem diariamente por
conta do tabaco.
A médica clínica e
pneumologista da CNU, Daniela Chiesa, esclarece que não existem produtos do
tabaco menos maléficos. A doença crônica causada pela dependência à nicotina, a
substância encontrada em cigarro, também pode ser proveniente do uso de
charutos, cigarrilhas, cachimbos e narguilés - todos prejudiciais à saúde.
"Além da nicotina, existem nos produtos do tabaco monóxido de carbono,
alcatrão, amônia, acetona, naftalina, formol, aldeídos, arsênio, nitrosamina,
plutônio, níquel, cianeto, benzeno, chumbo, tolueno e mais de 7000 outras
substâncias, 69 sabidamente cancerígenas", explica Daniela.
O tabaco é implicado
na causa direta de cerca de 50 doenças, entre vários tipos de câncer,
enfermidades do aparelho respiratório, doenças cardiovasculares, úlcera
digestiva, impotência sexual masculina, infertilidade feminina e complicações
na gravidez. Somado ao contexto, está o fato de fumantes terem uma redução
média de 10 anos na expectativa de vida. "Dependendo da intensidade e
diagnóstico tardio, o quadro é irreversível para quase todas as doenças",
alerta Dra. Daniela. A especialista compartilha ainda complicações gerados pelo
consumo do tabaco:
COVID-19 é mais
suscetível entre fumantes
A médica reforça que
os riscos de contaminação pelo novo coronavírus é maior entre os fumantes.
"Complicações da Covid-19 ocorrem com mais frequência em tabagistas, assim
como os riscos de contágio. Isso acontece pelo ato de fumar proporcionar
constante contato dos dedos e cigarros possivelmente contaminados com os
lábios, aumentando os riscos de transmissão pela boca. Além do uso de produtos
compartilhados como narguilé, cigarros eletrônicos e cigarros de tabaco
aquecido, que aumentam o risco de contágio.
Riscos do narguilé e
cigarros eletrônicos
Comum entre os mais
jovens, os riscos de doença por uso de narguilé e cigarros eletrônicos podem
ser até maiores do que o cigarro tradicional. "Uma hora de narguilé produz
fumaça que pode equivaler ao consumo de cem cigarros. E os eletrônicos
funcionam produzem um aerossol que é inalado pelo usuário, aumentando o risco
de doenças cardíacas e pulmonares. É preciso deixar muito claro que não existe forma
segura para uso de produto de tabaco", informa a médica clínica e
pneumologista da Central Nacional Unimed.
Prejudicial até mesmo
para os não-fumantes
Em tempos de pandemia
e isolamento social, os riscos de doença por tabaco também estão atingindo os
chamados "fumantes passivos" que, apesar de não consumirem
diretamente o cigarro e seus derivados, acabam inalando fumaça por meio da
convivência com fumantes em ambientes fechados. Os sintomas vão desde uma tosse
até casos de câncer de pulmão, enfisema pulmonar e infarto. "Não há nível
seguro de exposição ao tabagismo passivo e a única maneira de proteger
adequadamente fumantes e não fumantes é eliminar o tabagismo em ambientes
fechados", ressalta a Dra. Daniela Chiesa.
Tratamento
O tratamento contra o
ato de fumar é baseado no acompanhamento médico e de outros profissionais,
tanto individual quanto em grupo, podendo ser proposto o uso de algumas
medicações de apoio, sempre de forma individualizada. "Sabemos que é um
processo difícil e envolve uma série de questões delicadas. Mas o apoio
familiar e a busca por um suporte médico são fundamentais no processo de largar
o vício", finaliza a pneumologista.
Central
Nacional Unimed
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