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sábado, 1 de março de 2025

Deise dos Anjos: uma Serial Killer Brasileira?

No mês de Fevereiro de 2025 recebemos, em perplexidade, a notícia da morte de Deise Moura dos Anjos, uma Contadora sem antecedentes criminais que estava presa acusada de ter envenenado, em alguns meses, várias pessoas da família de seu marido, tinha amanhecido morta do presídio de Guaíba, onde estava presa preventivamente. A causa da sua morte mais provável é de suicídio por enforcamento. É o aparente final trágico de uma sequência de eventos trágicos, onde várias pessoas inocentes pagaram com a própria vida, sem ter a mínima noção do que se passava dentro da própria família. 

Antes de discutir esse caso específico, vamos falar um pouco sobre esse fenômeno que, infelizmente, saiu das páginas de romance para as policiais, desde a metade do século passado: os assassinos em série são, em sua maioria esmagadora, do sexo masculino. Muitos apresentam da infância a “Tríade da Psicopatia”, que é a crueldade com animais, a incontinência urinária e o colocar fogo em objetos ou locais, ou seres vivos. Os assassinos em série têm, muitas vezes, uma vida ordinária, com uma vida diurna “normal” e se transformam em predadores violentos em situações em que ninguém pode ver ou deter os seus atos. O filósofo Clóvis de Barros disse em palestra que a Moral é seguir as regras impostas pela sociedade. A Ética é respeitar regras e fazer a coisa certa quando não tem ninguém olhando. Um Psicopata não tem nem uma coisa, nem outra. 

Os assassinos em série são, massivamente, portadores de uma personalidade malformada: o que a ciência forense chama de Psicopatas. Não tem capacidade de Empatia nem de percepção da dor que o Outro está sofrendo. Tem uma baixa sensibilidade às emoções e pouca capacidade de experimentar remorso ou responsabilidade pelos atos cometidos. Tem pouca chance de responder a tratamento ou buscar ajuda. Conseguem imitar os sentimentos das pessoas e manipular suas reações, muitas vezes se fazendo de santos ou vítimas, conseguindo a simpatia e proteção de muita gente. São muito visitados e assediados por muitas pessoas que os enxergam como “rebeldes” ou caras que não respeitam as normas sociais. 

Eu gosto muito de um livro que fala sobre as Psicopatias e os Transtornos de Personalidade Antissocial: o título resume tudo – “Homens Maus Fazem o que os Homens Bons Sonham”. O que isso significa? Sonhamos em virar assassinos em série? Claro que não. Mas desde Freud sabemos que em nosso mundo interno repousam alguns desejos e pulsões primitivas e que nosso córtex Pré Frontal nos impede, felizmente, de trazer à luz do dia. O Cérebro do Psicopatas tem uma menor capacidade de conter esses impulsos, ou de se colocar no lugar de alguém que vai sofrer de sua violência, moral, física ou sexual. Sem essa contenção e capacidade de regular seus atos, os homens maus fazem aquilo que só fazemos em nossos pesadelos. Mas estamos falando o tempo todo dos homens: e as mulheres? Existem assassinas em série femininas? São bem mais raras, mas existem. Ao contrário dos homens, que perpetram sua violência com motivos de domínio e controle sexual, as mulheres não colecionam vítimas entre seus parceiros sexuais. Sabemos das histórias de profissionais da enfermagem matando pacientes terminais ou indefesos e outras que matam por vingança, frequentemente seus companheiros ou membros de sua família. Esse parece o caso que vamos discutir. 

No Natal de 2024 veio a público a notícia de uma família do Sul onde vários membros da mesma tinham morrido após comer um bolo num chá da tarde onde um bolo foi servido. Foi pesquisado causas de intoxicação alimentar ou envenenamento acidental, mas logo as evidências apontaram para Deise de Moura dos Anjos, a nora de dona Zeli. Dona Zeli fez o bolo que envenenou e matou duas irmãs e uma sobrinha, além de intoxicar duas crianças e ela própria. A farinha envenenada lhe foi fornecida por sua nora, Deise. 

As informações que surgiram sobre Deise foi um histórico de desavenças e mágoas entre ela e sua sogra. Deise foi descrita como ciumenta, instável e que sentia frequentemente vitimizada pela família do marido. O seu suposto ato suicida se deu no mesmo dia em que o advogado de seu marido veio notificá-la que o rapaz iria finalmente se divorciar dela. 

Ela deixou um bilhete na sua camisa de interna do presídio de Guaíba, onde endereçou seu último recado não a seu filho, uma criança de dez anos, mas às famílias Silva e dos Anjos: afirmava que “não era uma assassina, apenas um ser humano fraco e com depressão por tanto sofrer na vida e pagar pelos erros dos outros”. 

Por enquanto muito precisa ser apurado e esclarecido, mas os indícios apontam para uma moça profundamente perturbada pelos próprios fantasmas, que ela projetou, massivamente, sobre as famílias de seu marido. Essa sensação de ser injustiçada/perseguida cresceu de uma forma que virou uma vingança cega que vitimou seu sogro, duas irmãs de sua sogra e uma sobrinha. A ironia do destino é que o alvo maior de sua vingança, a sua sogra, comeu dois pedaços do bolo e sobreviveu. 

O que dá para amplificar para todos nós, que tentamos ser boas pessoas, é a necessidade de se trabalhar muito profundamente esses pensamentos para que eles não virem monstros que devoram a vida e os atos de alguém que tinha uma vida pacata e sem violência. Respondo à pergunta do título: Deise dos Anjos foi uma Serial Killer? Não. Deise dos Anjos foi uma moça psiquicamente muito, muito doente.

  

Marco Antonio Spinelli - médico, com mestrado em psiquiatria pela Universidade São Paulo, psicoterapeuta de orientação junguiana e autor do livro “Stress o coelho de Alice tem sempre muita pressa”


Sexo no carnaval: por que o desejo por locais públicos aumenta?

Pixabay
Pesquisa do Sexlog mostra a preferência dos brasileiros por aventuras ousadas durante a folia, mas cuidados são essenciais

 

O Carnaval no Brasil é sinônimo de folia, liberdade e desejos à flor da pele. Para muitos casais, a celebração é também o momento perfeito para explorar fantasias sexuais, incluindo uma das mais populares: o sexo na praia. De acordo com pesquisas recentes do Sexlog, maior rede social adulta do Brasil, com mais de 22 milhões de cadastros, a prática é um desejo recorrente entre brasileiros. 

Para aprofundar o assunto, a plataforma convidou a psicóloga e especialista em sexualidade Renata Lanza para analisar os riscos, cuidados e aspectos psicológicos envolvidos.

 

Popularidade e desejo pelo sexo em locais públicos

Segundo levantamentos do Sexlog, locais públicos aparecem entre os favoritos dos casais para experiências sexuais fora do convencional. Além da excitação gerada pelo risco de serem descobertos, o ambiente paradisíaco das praias contribui para esse desejo. "Fantasias que envolvem sexo em público estão entre as campeãs de acordo com pesquisas. O risco de serem vistos, o cenário paradisíaco, tudo isso pode ser bem excitante para algumas pessoas", explica Renata Lanza.

Mayumi Sato, CMO do Sexlog, comenta sobre a recorrência dessa fantasia: "A ideia de se entregar ao momento, sem amarras, é algo que instiga muita gente. Mas é preciso considerar as consequências dessa escolha e tomar precauções para evitar problemas."


Riscos e Cuidados

Apesar de excitante, a prática exige cautela. Sexo em locais públicos pode ser enquadrado no artigo 233 do Código Penal Brasileiro, que prevê pena de três meses a um ano de detenção ou multa para quem for flagrado cometendo atos obscenos. Além do risco legal, a exposição pode resultar em constrangimentos e até registros não consentidos por terceiros. "Não queremos que um momento de tesão vire um grande problema", alerta Renata.

Do ponto de vista da saúde, há riscos consideráveis. O contato com a areia pode causar irritações, infecções e reações alérgicas. "A areia pode trazer fungos, bactérias e até machucar a pele. Dependendo da fricção, pode entrar em orifícios como canal vaginal, ânus e boca, causando desconforto e infecções", esclarece a especialista.

O sexo na água do mar também não está livre de perigos. Além de remover a lubrificação natural do corpo, aumentando o atrito e o desconforto, a água salgada pode causar irritações e carregar agentes infecciosos. "A água do mar nem sempre é limpa e pode transmitir doenças", alerta Renata.

 

Antes de mais nada…

Para aqueles que desejam realizar a fantasia sem tantos perigos, algumas precauções podem ser adotadas:

  • Converse sobre essa fantasia com seu par na praia, mas que tal deixar a coisa esquentar e finalizar na segurança de um quarto de motel?
  • Que tal ouvir contos eróticos com sua parceria e deixar a imaginação contagiá-los antes de partir pra ação?
  • Se o desejo é falar mais alto, escolha uma praia mais deserta e horários de menor movimento.
  • Optar por posições de pé para minimizar o contato com areia e água.
  • Ter atenção às marés, ventos fortes e pedras escorregadias.
  • Avistou crianças e famílias mesmo que longe? É hora de baixar a temperatura e voltar para casa! 


Preservativos e lubrificantes: quais os mais indicados?

O uso de preservativo continua sendo essencial, mas há riscos. "Na água, o preservativo pode escorregar ou romper sem que o casal perceba. Ainda assim, é melhor usá-lo do que correr riscos", pontua Renata. Para lubrificação, a recomendação é optar pelos lubrificantes à base de silicone, que não saem com a água tão facilmente quanto os de base aquosa.


Alternativas seguras para realizar a fantasia

Para quem deseja viver essa experiência sem infringir a lei ou correr riscos desnecessários, há alternativas. "Uma praia privativa é a opção mais segura, pois evita exposição e problemas legais. Outra ideia interessante é um quarto de hotel com vista para o mar, garantindo conforto e privacidade", sugere Renata.

Mayumi Sato reforça: "A excitação pelo proibido é compreensível, mas ninguém quer estragar um momento de prazer com uma situação desconfortável ou perigosa. Se a ideia é inovar, que seja com segurança!"

 

Sexo na menopausa, pode sim!

 A Issviva, marca do Grupo Essity dedicada à ajudar a mulher em todas as fases da menopausa, dá dicas de como reacender o prazer durante o carnaval.


Carnaval não é só diversão, folia, alegria, bagunça, paquera, beijo na boca, e sim, também é um momento de falarmos sobre sexo na menopausa. Afinal, muitas folionas têm mais de 45 anos e já vivem no período da menopausa. Para algumas, vem a dúvida: como manter viva a chama do desejo, quando o organismo passa por importantes mudanças hormonais?

Porém, se é verdade que a menopausa é um período de transformações, que afetam a condição física, emocional, psíquica e comportamental, também é verdade que há muitos recursos para manter viva a vida sexual. Sintomas decorrentes da menopausa, como secura vaginal, diminuição da libido ou desejo sexual, dor durante a relação, falta de energia, escape da urina, variação de humor, entre outras, podem ser combatidas. A vitamina da libido (sexo sem pausa) da Issviva, é multivitamínico com ingredientes que auxiliam no metabolismo energético e manutenção de mucosas; além disso, a prática regular de exercícios físicos e a visita regular ao ginecologista são grandes aliados.

Nesse combo anti-efeitos da menopausa, o sexo funciona como antidoto para aliviar vários sintomas e, por isso, pode e deve ser praticado. Pesquisa realizada pela Sociedade Norte-Americana de Menopausa (NAMS) mostra que, para 45% das mulheres, o sexo é importante no início da meia-idade; para 27% a atividade sexual permanece muito importante e apenas 28% consideram que o sexo não importa. 

Como no carnaval o clima está mais quente, a Issviva, marca do Grupo Essity, relacionou 8  benefícios da prática sexual para a saúde da mulher.

  • Reduz a pressão arterial e o risco de ataques cardíacos;
  • Contribui com o fortalecimento do sistema imunológico;
  • Auxilia no alívio das várias dores, porque a endorfina é liberada no ato sexual;
  • Restaura o aumento do desejo sexual; 
  • Diminui o estresse, pela liberação de cortisol;
  • Melhora a qualidade do sono;
  • Aumenta a sensação de bem-estar;
  • Eleva a autoestima.

Para a prática sexual ser ainda mais prazerosa, a Issviva selecionou algumas dicas para a mulher aproveitar melhor esse momento:

 - Permita-se explorar melhor a si mesma e se conhecer;

- Interaja com novas opções, como jogos e brinquedos eróticos, massagens sexuais, alimentos afrodisíacos;

 - Faça posições que estimulem o clitóris e o ponto G;

- Use lubrificante vaginal à base de água, isso pode ajudar a melhorar a lubrificação da vagina;

 - Pratique exercícios que possam ajudar a fortalecer seu assoalho pélvico e a ter relações sexuais mais agradáveis;

-   Consuma as vitaminas da libido (sexo sem pausa) da Issviva, uma combinação única de ingredientes - a vitamina C auxilia na formação do colágeno, a vitamina B6 e B12 auxiliam no metabolismo energético.

- Para evitar as chamadas IST (infecção sexualmente transmissível), use preservativo.   

“A vida sexual não precisa parar na menopausa, se a mulher não quiser. Essa fase de mudanças deve ser encarada com a mente aberta e disposição para experimentar novas sensações, que aumentam o desejo sexual e ajudam a construir relacionamentos agradáveis. O sexo traz muitos benefícios e pode ser um grande motivador”, diz Cristina Arbeláez, diretora de marketing da Issviva.

 

Tristeza ou algo mais sério? Como diferenciar baby blues da depressão

Psicóloga perinatal explica como identificar os sinais, quando buscar ajuda e por que a rede de apoio faz toda a diferença no pós-parto


O nascimento de um bebê traz uma enxurrada de emoções, e nem sempre elas são positivas. Entre as primeiras semanas e os primeiros meses do pós-parto, muitas mulheres passam por períodos de instabilidade emocional, que podem variar de uma leve melancolia até quadros mais graves de depressão. 

O chamado baby blues, que afeta até 80% das mães, costuma desaparecer sozinho, mas quando os sintomas persistem ou se agravam, pode se tratar de uma depressão pós-parto – condição séria que exige atenção e tratamento adequado. Rafaela Schiavo, psicóloga perinatal e fundadora do instituto MaterOnline, esclarece as diferenças entre os dois quadros e explica quando procurar ajuda profissional.


Sintomas do baby blues e depressão

De acordo com a psicóloga perinatal, o baby blues é uma reação emocional passageira logo após o parto, que não interfere nas atividades cotidianas, caracterizada por:

  • Choro fácil
  • Irritabilidade
  • Mudanças repentinas de humor

Esses sintomas geralmente desaparecem em até duas semanas.

Já a depressão é mais grave e pode durar por meses, e traz sintomas como:

  • Tristeza intensa e persistente
  • Cansaço extremo que não melhora com descanso
  • Dificuldade em criar vínculo com o bebê
  • Alterações no apetite (comer demais ou muito pouco)
  • Pensamentos negativos, como sentimentos de fracasso ou culpa


Quem está mais vulnerável?

Mulheres com histórico de depressão, complicações no parto, falta de apoio ou que passaram por traumas emocionais têm mais chances de desenvolver depressão pós-parto. Rafaela reforça que o acompanhamento psicológico pode ajudar a prevenir ou tratar precocemente. 


Quando buscar ajuda?

A psicóloga alerta que, se os sintomas do baby blues persistirem por mais de duas semanas ou se agravarem, pode ser um sinal de depressão. "Nesses casos, busque orientação de um psicólogo ou psiquiatra. O tratamento inclui psicoterapia e, em algumas situações, medicação. A participação da família também é importante na recuperação", alerta.

Segundo Rafaela, algumas mudanças na rotina fazem diferença na recuperação:

  • Peça ajuda. Tarefas do dia a dia podem parecer impossíveis, e isso é normal. Não hesite em acionar sua rede de apoio.
  • Reserve momentos para cuidar de você. Mesmo pequenos intervalos podem ajudar.
  • Evite comparações e padrões irreais de maternidade. Cada mãe tem uma experiência única.
  • Converse sobre os desafios emocionais durante a gravidez e o pós-parto. O diálogo aberto e o acompanhamento psicológico ajudam no preparo emocional dos desafios dessa fase.

Folia e Autoestima: Como o Carnaval Pode Afetar a Imagem Pessoal

O Carnaval, conhecido por suas cores, fantasias e liberdade de expressão, pode ser um momento de ambiguidade para muitas pessoas quando o assunto é autoestima. Se, por um lado, a festividade permite maior liberdade para se expressar, por outro, pode gerar pressão para atender a determinados padrões de beleza.

De acordo com a psicóloga Lívia Barreto, Head da Mental One, o Carnaval traz uma dualidade de sentimentos. "Temos pessoas que se sentem mais livres para se expressar de maneiras que não fariam em um cotidiano normal, através de fantasias e maquiagem. Por outro lado, há quem se sinta pressionado a se encaixar em um padrão de liberdade e expansividade", explica.

Essa pressão, segundo a especialista, pode ser compreendida a partir da perspectiva da terapia cognitiva, que aponta para a existência de pensamentos disfuncionais. "Esses pensamentos levam as pessoas a acreditarem que precisam se adequar e extravasar a qualquer custo. No entanto, essa ideia é uma distorção e não deve ser uma obrigatoriedade", ressalta Lívia.

Lívia também destaca que pessoas com um perfil mais introspectivo não precisam se sentir obrigadas a participar das festividades de maneira expansiva. "A introspecção também é uma forma legítima de expressão. Quem não gosta de sair ou participar de festas pode aproveitar o Carnaval respeitando seus próprios gostos, explorando a liberdade dentro de sua própria maneira de ser. Esse respeito ao próprio ritmo e às preferências pessoais pode ser igualmente benéfico para a autoestima", afirma.

Por outro lado, para quem consegue se libertar dessas pressões e aproveitar o Carnaval como um espaço de expressão genuína, os ganhos para a autoestima podem ser significativos. "Quando a pessoa se permite explorar sua identidade e seus ideais, ela fortalece o contato consigo mesma e melhora a autoconfiança", afirma.

Lívia destaca a importância de equilibrar essa liberdade com o cotidiano. "Trazer elementos dessa expressividade para o dia a dia, seja por meio de acessórios ou pequenas mudanças no comportamento, pode ajudar a manter essa sensação de autenticidade. Mesmo em ambientes mais formais, há maneiras sutis de incorporar essa liberdade", sugere. 

Para a psicóloga, o Carnaval é uma oportunidade para experimentar novas formas de se expressar, sempre respeitando os próprios limites. "É um momento ideal para testar como nos sentimos ao mudar algo em nossa aparência ou comportamento, de forma confortável e autêntica", conclui Lívia Barreto, reforçando que a verdadeira liberdade está em respeitar quem somos em qualquer contexto.


“Cansaço emocional”: Por que nos sentimos cansados mesmo sem fazer nada?

Especialista em autoconhecimento e autoamor explica a raiz do problema

 

A sensação de cansaço físico e mental sem uma causa aparente tem se tornado cada vez mais comum nos dias de hoje. A especialista em autoconhecimento e autoamor, Renata Fornari, explica que esse cansaço, muitas vezes, está ligado ao esgotamento emocional, um estado em que nos sentimos drenados de energia, mesmo sem realizar grandes esforços físicos. 

“O esgotamento emocional é um cansaço interno que não tem explicação fisiológica. É um cansaço do seu corpo emocional, não do corpo físico. Não é porque você não dormiu ou fez atividades físicas, tem outras razões”, explica Renata. 

De acordo com ela, a busca constante por aprovação e a necessidade de agradar aos outros podem levar a um desgaste emocional significativo. "Quando acordamos e nos sentimos desconectadas de nós mesmas, parece que nada mais se encaixa durante todo o restante do dia. Existe um esforço interno do corpo emocional, por ficar usando máscaras diferentes", afirma Renata. "Muitas pessoas entram nesse lugar que eu chamo de ‘vício pela busca de aprovação’, no qual se entende que é preciso dar tudo de si para que outras pessoas gostem de você", reforça. 

Para lidar com as causas raízes desse vício, Renata sugere um exercício simples e poderoso: “Olhar para uma foto da infância e dizer para si mesma - ‘Eu estou disposta a te amar do jeitinho que você é e não existe nada que você precise fazer para receber o meu amor’”. Esse exercício, segundo a especialista, ajuda a se reconectar com a própria essência e a ressignificar o que o cérebro aprendeu por repetição na infância ao ouvir críticas e concluir “eu não sou bom o suficiente”. Na maioria dos casos, foi na infância que muitos cresceram aprendendo que precisam se moldar ao que os outros esperam, e então inicia-se o vício pela busca de aprovação que se leva para a vida adulta.  

Renata Fornari enfatiza a importância de se aceitar e se amar, sem a necessidade de agradar aos outros. "Quando você pode ser você e não sente a necessidade de usar máscaras, você se sente muito mais leve e mais feliz. Ouse, se permita e tenha coragem de ser você!", finaliza. 

O esgotamento emocional é um problema cada vez mais comum na sociedade atual. Ao entender as causas desse problema e praticar técnicas de autocuidado, é possível recuperar a energia e a alegria de viver. A dica da especialista é poderosa e retoma que é importante valorizar a pessoa mais importante da sua vida: você mesmo.


A angústia na folia: o assédio sexual no Carnaval e seus impactos na saúde mental

O assédio sexual é uma expressão da violência caracterizada como manifestação sensual ou sexual, alheia à vontade da pessoa a quem se dirige. Como já é de conhecimento – por meio das pesquisas e análises em ciências sociais –, esse triste fenômeno se alimenta de crenças misóginas, da hipersexualização e da falta histórica de conscientização e combate às violências de gênero nos seus mais diversos contextos. As vítimas mais vulneráveis são as mulheres negras, mas a violência sexual e o assédio definitivamente não se restringem a um único público no Carnaval.

De acordo com a pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva em parceria com a empresa QuestionPro, sete em cada 10 brasileiros têm medo de sofrer assédio no Carnaval – em torno de 50% das mulheres relatam já terem sofrido esse tipo de violência nos festejos. Além dos alarmantes dados, é possível observar como os estigmas negativos e distorcidos que parte da população projeta nas características das festas carnavalescas contribuem para um cenário que prejudica a redução de danos às vítimas de violência.

Em vista de que ainda justificam o assédio, culpabilizando a vítima pela presença na festa, pela roupa ou por algum comportamento considerado inadequado, é possível considerar que essa angústia e esse medo de sofrer assédio – presentes, principalmente, entre as mulheres – impeçam que as pessoas denunciem quando sofrem a violência. Essa conjuntura pode fazer com que as vítimas internalizem culpa, vergonha, raiva, tristeza e mágoa. Emoções e sentimentos que podem evoluir para quadros de pânico, ansiedade severa, agorafobia, entre outros traumas, prejudicando diretamente as relações com as pessoas, com o território, com a cultura e um possível rompimento com o senso de segurança e liberdade. 

Por tudo isso, é importante que as campanhas de combate ao assédio sexual nas festas sejam intensificadas e que os mecanismos de denúncia sejam simplificados e acolhedores. Além disso, as pessoas precisam se engajar no combate às violências sexuais e de gênero. A saúde mental e física de todo mundo tem a ganhar, com menos chances da angústia se juntar à folia.

 


JOÃO VITOR BORGES - Psicólogo e educador social, formado pela Universidade Guarulhos e especialista em Estudos Brasileiros de Sociedade, Educação e Cultura pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Membro do Conselho do Instituto Bem do Estar, o profissional é colaborador em programação socioeducativa do Sesc São Paulo.


INSTITUTO BEM DO ESTAR |
www.bemdoestar.org.br


7 costumes brasileiros que são herança italiana e você não sabia

Drazen Zigic no Freepik
No Brasil são mais de 30 milhões de ítalo-descendentes, representando 15% da população

 

A cultura brasileira é profundamente influenciada pela imigração italiana, que trouxe ao país costumes e tradições que se incorporaram à identidade nacional. Estima-se que o Brasil tenha entre 30 e 35 milhões de ítalo-descendentes, o que representa cerca de 15% da população, segundo dados do Senado Federal. Além de manterem vivas as raízes culturais, muitos desses descendentes podem ter direito à cidadania italiana, desde que atendam aos critérios estabelecidos pela legislação italiana. Esse vínculo reforça os laços históricos entre os dois países, que tiveram início com a chegada dos imigrantes italianos ao Brasil entre o final do século XIX e o início do século XX, trazendo hábitos alimentares, expressões linguísticas e costumes sociais que foram naturalmente incorporados ao dia a dia dos brasileiros.

Natali Lazzari, cidadã italiana e especialista em genealogia, explica que muitas dessas tradições permanecem vivas e fazem parte do cotidiano de milhões de pessoas. “A cultura italiana foi se misturando à brasileira de maneira natural, e hoje é difícil separar uma da outra.Muitos dos nossos hábitos têm raízes diretas nos costumes trazidos pelos imigrantes. Eu costumo dizer que todos somos primos em algum grau”, afirma Natali, que também é CEO da Avanti Cidadania, escritório especializado em processos de imigração italiana.

A especialista em genealogia, listou  sete costumes brasileiros que são, na verdade, uma herança da imigração italiana:


  • Linguagem

O italiano deixou marcas profundas na cultura e no vocabulário brasileiro, com expressões que fazem parte do nosso cotidiano, como "tchau" (originada do "ciao" italiano), "cantina" e "panetone". Além disso, o dialeto talian, derivado do vêneto, uma língua regional da Itália, é amplamente falado no sul do Brasil e foi reconhecido como patrimônio linguístico do país, preservando a rica herança dos imigrantes italianos. Essa influência linguística é um testemunho vivo da integração cultural entre Brasil e Itália.


  • A expressividade ao falar

Já reparou que muitos brasileiros falam gesticulando bastante? Isso também é uma herança italiana. Os italianos são conhecidos por usarem as mãos para dar ênfase às palavras, e esse traço cultural se manteve entre os descendentes no Brasil. Expressões faciais marcantes e tom de voz intenso também fazem parte desse estilo de comunicação


  • Culinária com massas, cantinas e pizzarias tradicionais

A tradição das cantinas, com suas toalhas quadriculadas e pratos fartos, é um presente da cultura italiana para o Brasil. O mesmo vale para a pizza, que se tornou uma paixão nacional. São Paulo, por exemplo, é considerada uma das capitais mundiais da pizza, e grande parte disso se deve à forte influência dos imigrantes italianos que trouxeram suas receitas e técnicas para cá. Outro costume interessante é o de comer nhoque no dia 29 de cada mês e colocar uma nota de dinheiro embaixo do prato para atrair prosperidade. O hábito foi trazido pelos imigrantes e, até hoje, é seguido por muitos brasileiros em busca de boas energias e fortuna.


  • O clássico almoço de domingo 

Em muitas casas brasileiras, especialmente no Sudeste e no Sul, o domingo é sinônimo de mesa farta com macarronada, frango assado e uma reunião de família animada. Esse costume veio diretamente dos imigrantes italianos, que sempre valorizaram o almoço como um momento sagrado de convivência. O molho de tomate bem temperado, muitas vezes feito em grandes quantidades, também tem raízes na culinária da Itália.


  • As festas de rua e quermesses

Festas típicas de bairro, como as quermesses com barracas de comida, música ao vivo e danças, foram fortemente influenciadas pelas festividades populares italianas. Eventos como a Festa de Nossa Senhora Achiropita, no bairro do Bixiga, em São Paulo, são exemplos dessa herança viva, reunindo milhares de pessoas todos os anos para celebrar a comida e cultura italianas.


  • Sobrenomes terminados em "i" e "o"

Muitos brasileiros carregam sobrenomes italianos sem sequer perceberem a origem. Nomes como Rossi, Bianchi, Conti e Gallo são comuns em diversas regiões do país e são uma marca da grande migração italiana para o Brasil, especialmente em São Paulo, no Paraná e no Rio Grande do Sul.


  • O amor pelo café forte e expresso

O brasileiro ama um café forte e curto, e isso também tem um toque italiano. A cultura do café expresso, consumido rapidamente e com sabor intenso, veio diretamente da Itália e se incorporou ao dia a dia dos brasileiros, tornando-se um dos hábitos mais populares no país. Outro amor brasileiro puramente italiano é o capuccino e suas variações.

“A influência italiana no Brasil vai muito além da culinária. Está na forma como nos reunimos em família, na maneira calorosa de nos comunicarmos e até nos rituais que seguimos sem perceber. Esses costumes foram sendo passados de geração em geração e hoje fazem parte da identidade brasileira. A família sempre foi o pilar central para os imigrantes italianos, e esse valor foi transmitido aos seus descendentes no Brasil, fortalecendo laços que seguem firmes até hoje. Afinal, como dizem os italianos, la famiglia è tutto – e, no Brasil, essa máxima também se aplica perfeitamente”, ressalta Natali Lazzari.

 



Avanti Cidadania


Odeio Carnaval: 5 dicas para se divertir no feriado, mesmo sem gostar da folia

Professor do IBMR, no RJ, e especialista na ‘ciência do riso’, dá dicas para aproveitar o feriadão no ‘bloco do sossego’
 

O feriado de Carnaval é para quase todos, mas, o gostar da festa é só para alguns. Na folia, há quem faça opção pela calmaria e pela tranquilidade. Porém, se você mora em cidades como Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte, Salvador, onde a festa é quase uma regra de diversão única, há várias maneiras de sair disso e buscar o seu bem-estar.
 

Aqui vão algumas dicas para você que faz parte do "bloco do sossego”, como define o especialista em Gelotologia (ciência do riso), Allan Mazzoni. Ele é professor do curso de Enfermagem do Centro Universitário IBMR e doutor em Ciências da Saúde, e também admite ser um integrante deste bloco. Mazzoni avisa que já está com tudo pronto para curtir uma praia em um local bem tranquilo no litoral fluminense.

Antes disso, ele enumera sugestões para quem procura o tal sossego:
 

1 - Informe-se sobre os horários dos blocos que saem na sua cidade. Para transitar e ir a qualquer lugar, você preserva sua saúde mental ao se planejar para não encontrar nenhum cortejo indesejado.
 

2 - Aproveite para por em dia aquela leitura que você está sem tempo. A mesma regra é válida para maratonar séries junto de amigos ou de familiares queridos, que também optem pela tranquilidade.
 

3 - Planeje os horários para ir visitar aquela praia ou cachoeira que você quer conhecer há muito tempo. E lembre-se: os festeiros acordam tarde. Então, escolha ir a estes locais mais cedo.
 

4 - Procure locais mais tranquilos para se socializar como restaurantes em horários específicos – e que sejam fora de circuitos de blocos.
 

5 - Vamos sorrir? “Roda de amigos em casa, com aquele aroma de café no ar e boas risadas servem para qualquer hora”, indica o professor do IBMR. E o especialista na ciência do riso acrescenta: “É verão! Se você tem espaço em casa, monte sua piscina e faça seu miniresort”.

Estresse engorda? Entenda como o cortisol aumenta a gordura na barriga

Especialistas da Bluefit revelam 5 dicas práticas para controlar o cortisol e melhorar a qualidade de vida

 

Em meio ao ritmo acelerado da vida moderna, o estresse se tornou um companheiro constante para muitas pessoas.

Essa realidade é confirmada por dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), que apontam que o estresse afeta mais de 90% da população mundial, sendo um dos principais fatores para o desenvolvimento de doenças crônicas. Já no Brasil, estudos indicam que quase 70% das pessoas relatam níveis elevados de estresse no dia a dia. Esse cenário leva à liberação contínua de cortisol, conhecido como o hormônio do estresse, que desempenha um papel crucial no aumento da gordura abdominal.

Nesse sentido, a Bluefit, rede de academias focada na promoção da saúde e do bem-estar, explica como o controle do estresse pode impactar diretamente a composição corporal e ajudar na redução do acúmulo de gordura.

De acordo com o assessor esportivo e embaixador da Bluefit Academia Leandro Twin, "o cortisol é um hormônio produzido pelas glândulas adrenais em resposta ao estresse, preparando o corpo para situações de 'luta ou fuga'. No entanto, quando seus níveis permanecem elevados por longos períodos, o organismo entende que precisa armazenar energia, o que favorece o acúmulo de gordura, especialmente na região abdominal. Esse efeito não compromete apenas a estética, mas também aumenta o risco de resistência à insulina, doenças cardiovasculares e inflamações" destaca.

Para ajudar a população a entender melhor esse mecanismo e oferecer estratégias para o controle do estresse, a Bluefit apresenta as seguintes dicas:

  1. Pratique atividades físicas regularmente: Exercícios ajudam a reduzir os níveis de cortisol e a promover a liberação de endorfinas, que melhoram o humor e a sensação de bem-estar. A Bluefit oferece uma variedade de modalidades para atender diferentes perfis e objetivos.
  2. Adote uma alimentação equilibrada: Alimentos ricos em nutrientes e antioxidantes ajudam a combater os efeitos do estresse e a regular o metabolismo. Evitar excessos de açúcar e alimentos processados também é fundamental.
  3. Reserve momentos para o relaxamento: Técnicas de relaxamento, como meditação, yoga e exercícios de respiração, podem ser aliadas poderosas na redução do cortisol e no controle do estresse diário.
  4. Durma bem: Uma boa noite de sono é essencial para a regulação hormonal. Estabelecer uma rotina de sono e criar um ambiente propício ao descanso podem contribuir para a diminuição dos níveis de cortisol.
  5. Gerencie o estresse: Encontrar atividades prazerosas e manter um equilíbrio entre trabalho e lazer são estratégias importantes para evitar a sobrecarga emocional e, consequentemente, a elevação crônica do cortisol.

De acordo com a nutricionista Marcela Mendes (CRN-3 41044), "uma alimentação balanceada, rica em alimentos anti-inflamatórios como frutas, vegetais e gorduras saudáveis, é fundamental para ajudar o corpo a controlar os níveis de cortisol. Essa abordagem nutricional, aliada à prática regular de exercícios, potencializa a prevenção do acúmulo de gordura abdominal e promove o bem-estar geral."

"Entender como o cortisol atua no acúmulo de gordura abdominal é fundamental para adotar medidas eficazes no controle do estresse. Com a prática regular de exercícios e a promoção de hábitos saudáveis, nossos alunos podem melhorar não apenas sua forma física, mas também sua qualidade de vida", Leandro Twin.

A Bluefit reforça seu compromisso em promover a saúde integral, unindo a prática de atividades físicas a orientações que visam o bem-estar emocional e a prevenção de problemas de saúde. Para mais informações e orientações sobre como gerenciar o estresse e reduzir os níveis de cortisol, acesse o site oficial da Bluefit ou visite uma das unidades.

 

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CARNAVAL: VEJA COMO A FOLIA TAMBÉM PODE AJUDAR O DESENVOLVIMENTO DO SEU FILHO


O Carnaval pode trazer muitos benefícios para o desenvolvimento infantil. Especialista explica
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Chegou uma das épocas mais amadas pelos brasileiros, o Carnaval! Curtir os bloquinhos, dançar, se fantasiar é tudo de bom e certamente as crianças amam. Já é tradição levar os pequenos para curtir a folia, mas você sabia que essa pode ser uma ótima forma de desenvolver as habilidades criativas e sociais da criança? 

Segundo o neurocirurgião e especialista em comportamento infantil André Ceballos, esse período proporciona um ambiente dinâmico e interativo, o qual os pequenos podem explorar sua imaginação ao criar fantasias, experimentar diferentes personagens e expressar sua individualidade. “Ao estimular a imaginação, as crianças fortalecem a capacidade de pensamento crítico e flexível, habilidades que serão úteis ao longo da vida. Além disso, atividades criativas, como criar fantasias ou inventar histórias durante o Carnaval, promovem a autoconfiança e a comunicação, ajudando no desenvolvimento emocional e social.” 

Veja como desenvolver a criatividade e a comunicação dos pequenos durante o Carnaval.
 

Fantasias de carnaval

A escolha da fantasia é um dos momentos mais empolgantes do Carnaval para os pequenos. Encorajar as crianças a participarem da criação do figurino ajuda a estimular a imaginação e o pensamento criativo. "Quando a criança se envolve na escolha e confecção da fantasia, ela exercita a criatividade e aprende a expressar sua individualidade, o que é essencial para o desenvolvimento cognitivo e emocional", explica Ceballos. 

Ainda segundo o especialista, estar em um ambiente coletivo, como um bloco infantil, é uma excelente maneira de estimular a interação social. O contato com outras crianças ensina a importância do respeito ao espaço do outro, a troca de experiências e o trabalho em equipe.
 

Comunicação é a chave

Estar rodeado de pessoas pode ser a oportunidade perfeita para instigar o desenvolvimento da fala das crianças. O contato com outras crianças, dançar, brincar e estar junto curtindo a folia desse momento cria um ambiente propício para que os pequenos se sintam seguros em querer se expressar. "O Carnaval pode ser uma ótima oportunidade para que a criança aprenda a socializar de forma espontânea, além de aprimorar a comunicação verbal e não verbal, desenvolvendo aspectos essenciais para sua formação emocional", destaca o doutor Ceballos.
 

Priorize a segurança

Apesar da festa, é essencial que os pais respeitem o ritmo da criança e priorizem ambientes adequados para a idade. Felizmente hoje contamos com diversos bloquinhos para crianças, com opções de brincadeiras para todas as idades e que garantem uma experiência segura e confortável. Além disso, é importante ensinar desde cedo sobre limites e respeito ao espaço dos outros foliões. "É fundamental que os pais reforcem a importância do respeito mútuo e da segurança, pois isso ajudará a criança a desenvolver responsabilidade e consciência social" pontua o especialista. 

Com planejamento e atenção, o Carnaval pode ir além da diversão e se tornar um momento de aprendizado e muito desenvolvimento para os pequenos. Incluir as crianças na folia com responsabilidade é fortalecer também os laços familiares e estimular as habilidades sociais e criativas. 

Mas se preferir curtir essa data em casa, o especialista também recomenda atividades temáticas, como pinturas, confecção de máscaras, fantasias, brincadeiras com músicas e danças, tudo para ajudar no desenvolvimento da criatividade, transformando a sala de estar em um verdadeiro baile de Carnaval.




Dr. André Ceballos - Médico neurocirurgião, Ceballos atua como Diretor técnico do Hospital São Francisco, referência no diagnóstico e tratamento de crianças com transtornos do desenvolvimento. O médico tem como missão identificar precocemente condições que possam comprometer o pleno desenvolvimento das crianças, oferecendo intervenções terapêuticas baseadas nas melhores evidências científicas. A atuação do Dr. Ceballos vai além do atendimento clínico e da gestão hospitalar e reconhecendo a importância da informação e da educação para a saúde pública, se dedica a projetos de divulgação e conscientização sobre os marcos do desenvolvimento infantil, com o objetivo de influenciar políticas públicas que beneficiem especialmente as populações mais vulneráveis. Saiba mais em:Link

 

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