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sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Feira de Adoção de Pets com Deficiência propõe fim ao preconceito em ação no Shopping Frei Caneca

Divulgação/ Arquivo pessoal
Empreendimento realiza 3ª edição do encontro em parceria com o projeto Cãodeirante, que busca novo lar para dezenas de animais

 

‘De coitado, só o preconceito’. Diferente do que muitas pessoas pensam, os pets com deficiência são capazes de se adaptar muito bem às mais diversas condições e, principalmente, merecem uma qualidade de vida tão boa quanto qualquer outro bichinho. Com essa realidade, o Shopping Frei Caneca sedia, no dia 1º de outubro, a 3ª Feira de Adoção de Pets com Deficiência, do projeto Cãodeirante. 

O encontro acontece das 12h às 17h na entrada principal do empreendimento e também é uma forma de celebrar o Dia Mundial dos Animais, o Dia do Cachorro e o Dia Nacional de Adotar um Animal, comemorado no dia 4 de outubro. 

Entre os 12 cãezinhos estão cadeirantes, idosos, cegos e epilépticos à espera de uma nova família. Seja uma deficiência de nascença ou adquirida ao longo dos anos, historicamente, esses pets ou idosos acabam não sendo ‘preferência’ na hora da escolha, já que demandam mais atenção e cuidados especiais. 

“O objetivo da parceria entre o shopping e a ONG é continuar lutando por essa causa e dar voz a uma adoção tão importante. A iniciativa impacta tanto a nova família que acabou de adotar o pet como também os frequentadores do shopping que acabam tendo acesso ao projeto que tem um propósito muito relevante”, conta Eliane Oliveira, coordenadora de marketing do Shopping Frei Caneca. 

Divulgação/ Arquivo pessoal
Para ajudar a combater as desigualdades no mundo animal, Sophia Porto, psicóloga e fundadora do Projeto Cãodeirante iniciou seu trabalho social, juntamente com a estudante Giovanna Perdomo, observando que muitos desses animais acabam passando a vida em abrigos, não tendo essa oportunidade de uma nova família. Sophia também é tutora do Marrom, seu ‘cãodeirante amigo’. 

“Conheci o Marrom sendo voluntária há muitos anos em ONGs de causa animal. Já passaram pelo projeto inúmeros cães que seriam eutanasiados e hoje, com muito carinho e cuidado, alguns até voltaram a andar”, detalha Sophia.

Os interessados em levar um novo amigo para casa devem ter mais de 21 anos, apresentar CPF, RG e comprovante de residência. Todos passam por uma entrevista e, após aprovação, assinam um termo de adoção e iniciam o processo de adaptação do novo integrante da família. No evento também é possível tirar dúvidas sobre a rotina dos pets e os cuidados necessários para cada um.


8ª edição da tradicional Bênção dos Animais da PUCPR será realizada em 4 de outubro

Evento ocorre no espaço entre a capela e a biblioteca do câmpus Curitiba, das 10h às 16h, e também no formato drive-thru, em horário reduzido

 

Para celebrar o dia de São Francisco de Assis, protetor dos animais e padroeiro da ecologia, a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) realiza, no dia 4 de outubro (terça-feira), a 8ª edição da tradicional Bênção dos Animais de Estimação. No evento, que ocorre no câmpus Curitiba, acadêmicos e professores do curso de Medicina Veterinária estarão presentes para dar dicas e orientações aos tutores de pets. Também haverá a participação do Instituto Aumigão com a feira de adoção de cães.  

Os padres da paróquia da Universidade irão abençoar os bichinhos das 10h às 16h na Praça Cívica, localizada entre a capela e a biblioteca dentro da PUCPR. Para os bichinhos que optarem em receber a benção dentro do carro poderão participar no formato drive-thru, no horário do almoço, do meio-dia às 14h, com entrada exclusiva pelo Portão 1, na Rua Imaculada Conceição. Ao levar o animal para a Bênção, o público deve lembrar de todos os cuidados necessários, como a utilização de coleiras nos cães e de focinheira para as raças em que o acessório é exigido. 

“O evento é uma forma de demonstrar gratidão e retribuir o carinho dos bichinhos, que sempre são fiéis e estão ao nosso lado mesmo nos momentos mais difíceis, sem esperar nada em troca. Além disso, queremos orientar e trocar experiências em relação aos cuidados dos animais de estimação”, explica Carolina Zaghi Cavalcante, coordenadora do curso de Medicina Veterinária da PUCPR.  

Para entrar no clima do evento, a PUCPR preparou uma playlist especial no Spotify. Além de curtir uma seleção musical, os ouvintes podem conferir dicas e orientações importantes de professores e estudantes da Clínica Escola de Medicina Veterinária da Universidade sobre saúde e bem-estar animal. Link de acesso: http://pucpr.app/playlist-bençãoanimais 

 

Serviço: 

8ª Bênção dos Animais da PUCPR 

Dia 04 de outubro de 2022 (terça-feira) 

Praça Cívica (entre a biblioteca e a capela): das 10h às 16h 

Drive-thru (entrada pelo Portão 1): do meio-dia às 14h 

Rua Imaculada Conceição, n. 1155 – Prado Velho, Curitiba – PR 

Evento Gratuito 


Comece pelo coração: campanha trata sobre a importância dos cuidados com o coração das mulheres

Fundación MAPFRE - Casa Lab - Divulgação: Comece pelo Coração

Neste Dia Mundial do Coração (29), a Fundación MAPFRE divulgou evento aberto ao público feminino que será realizado em São Paulo em
novembro deste ano 

Silenciosas e fatais são as doenças cardiovasculares que tiraram a vida de mais de 230 mil pessoas no Brasil em 2021. No último dia 29, Dia Mundial do Coração, tornou-se essencial entender sobre o tema. Segundo cardiômetro divulgado (indicador de mortes por doenças cardiovasculares no Brasil), quase 400 mil cidadãos brasileiros deverão morrer por doenças do coração e de circulação até o final de 2022. Ambos os dados foram publicados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) no ano passado. Enquanto os números são alarmantes para a população em geral, se torna ainda mais assustador para as mulheres, onde a cada dez mortes por infarto, seis são em pessoas do sexo feminino. 

Dupla jornada, maternidade solo, violências e salários mais baixos são pautas que constantemente rondam o universo feminino, e mesmo quando se fala de saúde do coração, elas são as principais vítimas. A médica cardiologista da Sociedade Brasileira de Cardiologistas (SBC), Drª Glaucia Maria Moraes, reforça que mulheres devem ter cuidados específicos, já que são as mais afetadas por doenças cardiovasculares. “É importante que as mulheres tenham cuidado com a sua saúde física, já que entre os fatores de risco para doenças cardiovasculares em brasileiras, destacam-se a hipertensão arterial, maus hábitos alimentares, obesidade, gordura no sangue e aumento da glicemia. Além disso, as mulheres possuem características específicas que aumentam os riscos de prevalência e mortalidade por doenças cardiovasculares como a menopausa, a diminuição do estrogênio e a diabetes gestacional, por exemplo”. 

Visando levar conhecimento a mais mulheres, a Fundación MAPFRE traz para 2022, campanha com ações na cidade de São Paulo que visam reforçar a importância dos cuidados com o coração das mulheres. As atividades serão estruturadas pensando em quatro eixos: esporte e movimento; alimentação balanceada; controle de estresse e sono de qualidade. “O foco da ação é mostrar que a mudança é gradual e consciente, sem a necessidade de ir de zero a cem em poucos dias. Estamos propondo uma abordagem honesta, segura, com embasamento técnico e possível para mulheres de todas as idades”, explica Jaqueline Ungarato Engler, Coordenadora de Responsabilidade Social da Fundación MAPFRE no Brasil. 

A campanha, que está foi lançada oficialmente, no Dia Mundial do Coração (29), vai trazer, na primeira quinzena de novembro, atividades presenciais na cidade de São Paulo para reforçar a importância dos cuidados com o coração.

 

Conheça a Fundación MAPFRE: 

Fundada em 1975, a Fundación MAPFRE é uma organização sem fins lucrativos, que tem o objetivo de materializar esforços para contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e do progresso social. A instituição trabalha em cinco áreas de atuação, sendo elas: Prevenção e Segurança Viária, Ação Social, Seguros e Previdência Social, Cultura e Ação Social.
 

Serviço:

Campanha: Comece Pelo Coração

Fundación MAPFRE: @fundacionmapfrebrasil/

Quando: Primeira quinzena de novembro

Onde: São Paulo (SP)


Governo de SP e FIDI levam carreta da mamografia a Tremembé

Mulheres de 50 a 69 anos podem fazer o exame sem necessidade de pedido médico; serviço estadual estará na cidade até 15 de outubro

 

A carreta-móvel do programa “Mulheres de Peito”, iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), responsável por fornecer equipamentos para auxílio de diagnóstico a diversos hospitais estaduais, estará na cidade entre os dias 04 e 15 de outubro, realizando mamografias gratuitas para mulheres acima de 35 anos. Para realizar o exame, mulheres de 35 a 49 e acima de 70 anos precisam levar pedido médico, RG e cartão SUS, mulheres de 50 a 69 anos somente RG e cartão SUS. 

Instalado na Praça Geraldo Costa, S/N, as carretas funcionam de segunda à sexta-feira, das 8h à 17h, e aos sábados, das 8h às 12h (exceto feriados), a partir da distribuição de senhas no período da manhã. Ao total, serão realizados 50 exames diariamente e, aos sábados, 25. 

As imagens capturadas nos mamógrafos são encaminhadas para o Serviço Estadual de Diagnóstico por Imagem (SEDI), serviço da Secretaria que emite laudos à distância, na capital paulista. O resultado sai em até 2 dias após a realização do exame. 

A iniciativa tem como objetivo ampliar o acesso e incentivar mulheres a realizarem exames de mamografia pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em todo o Estado. Para isso, as carretas percorrem os municípios paulistas ininterruptamente. 

As unidades móveis contam com equipe multidisciplinar composta por técnicos em radiologia e agente administrativo. E para contribuir com a agilidade do diagnóstico, cada veículo é equipado com conversor de imagens analógicas em digitais, impressoras, computadores e mobiliários.
 

Protocolos de segurança

Após itinerários preventivamente suspensos no início da pandemia, o programa “Mulheres de Peito” retorna seguindo protocolos rígidos de combate à Covid-19, sempre exigindo o uso de máscara, distanciamento e higienização das mãos -- medidas válidas tanto para a equipe, quanto às pacientes. 

O projeto existe desde 2014 e as carretas já percorreram mais de 300 locais. No total, já foram realizadas cerca de 230 mil mamografias, 7 mil ultrassons, 700 biópsias e mais de 2 mil mulheres encaminhadas para exames complementares e/ou início do tratamento oncológico em unidades estaduais especializadas.
 


FIDI - Fundação privada sem fins lucrativos que reinveste 100% de seus recursos em assistência médica à população brasileira, por meio do desenvolvimento de soluções de diagnóstico por imagem, realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão médico-científica, ações sociais e filantrópicas.


Dia Mundial do Idoso: 7 vacinas para quem tem mais de 60 anos

Vacinas protegem contra doenças responsáveis por mais de 270 mil internações do público idoso

 

Uma das principais causas de internações e mortes em idosos são as doenças pneumocócicas como a bronquite, meningite e, principalmente, a pneumonia. Segundo estudo publicado na revista Value in Health, em junho de 2021, cerca de 272 mil internações e mais de 71 mortes de pessoas com mais de 60 anos no Brasil são causadas anualmente por essas doenças, que podem ser evitadas se o paciente seguir à risca o calendário de vacinação. 

"Ainda existe uma cultura de se vacinar apenas crianças, no entanto, os adultos também precisam ficar atentos à imunização", explica a Dra. Maria Isabel de Moraes Pinto, especialista em vacinas do Delboni Medicina Diagnóstica, marca pertencente à Dasa, a maior rede de saúde integrada do país. 

De acordo com a especialista, manter as vacinas em dia também deve ser uma preocupação do público acima de 60 anos. "Nosso sistema imunológico perde a força com o passar dos anos. Além disso, os idosos correm mais risco de desenvolver sequelas após internações por essas doenças e as vacinas são primordiais para reduzir essas chances", afirma. 

Para conscientizar e informar a população neste Dia Mundial do Idoso (1º), a médica apresenta as principais vacinas que toda população acima de 60 anos deve tomar. Vale lembrar que todas estão disponíveis nas unidades do Delboni:
 

Influenza

A vacina contra a gripe protege o paciente da infecção causada pelo vírus influenza. A doença apresenta sintomas respiratórios e pode ter consequências graves no público acima de 55 anos.
 

Pneumocócica

A vacina pneumocócica 23 (Pn23) e a vacina pneumocócica 13 (Pn13) são as duas vacinas contra o pneumococo indicadas para o público adulto. Elas protegem o organismo contra diferentes doenças causadas pelo pneumococo, desde as mais leves, como a otite, até as mais graves, como a pneumonia, a meningite e a sepse. Para o público acima de 60 anos, a Pn13 e a Pn23 devem ser aplicadas rotineiramente num esquema sequencial que começa idealmente com a Pn13 e se completa com a Pn23.

Febre Amarela

A febre amarela é uma doença viral aguda, podendo causar febre hemorrágica e até a morte. A indicação é que ela seja aplicada na população que vive em regiões de risco e para aqueles que vão viajar a locais com incidência da doença. Para os idosos, é necessário pedido médico para aplicação.

Herpes Zóster

O herpes zóster, causado pelo herpesvírus humano tipo 3, é comum na população acima de 60 anos justamente por causa da queda da imunidade ao vírus nessa faixa etária. Maiores de 50 anos devem tomar a vacina rotineiramente. A partir de 2022 temos disponível em nossos laboratórios a vacina zóster recombinante, que é inativada e apresenta uma eficácia de 91%.
 

Tríplice Viral

A vacina tríplice viral previne o sarampo, a caxumba e a rubéola, doenças que podem causar complicações graves em idosos com o sistema imunológico comprometido. A tríplice viral é indicada na infância, no entanto, ainda há muitos adultos que não tomaram - nesse caso, ela pode ser aplicada em qualquer momento da vida. Pessoas acima de 60 anos não precisam habitualmente receber a tríplice viral pois já tiveram sarampo, caxumba e rubéola quando crianças.
 

Tríplice Bacteriana

Difteria, tétano e coqueluche (dTpa) são os alvos da vacina tríplice bacteriana. São doenças graves e que podem causar sequelas permanentes se não forem tratadas. Para o público idoso que já tomou na infância, é importante realizar reforços a cada 10 anos. Outra situação em que se recomenda a dTpa, mesmo antes dos 10 anos de intervalo, é no caso de pessoas que entrarão em contato próximo de recém-nascidos, de modo a impedir a transmissão da coqueluche, num esquema que é conhecido como estratégia casulo.
 

Hepatite B

A hepatite B é uma infecção que pode evoluir para doença crônica, cirrose e carcinoma de fígado. Por isso, a vacina hepatite B é recomendada desde recém-nascidos até idosos.

Doutora Maria Isabel enfatiza que, além de manter as vacinas em dia, é importante seguir uma rotina de saúde, com visitas anuais ao médico. “Muitas doenças podem ser diagnosticadas precocemente, possibilitando assim um tratamento menos agressivo e com mais chances de cura”, finaliza. 


Delboni Medicina Diagnóstica

https://www.delboniauriemo.com.br/

https://nav.dasa.com.br


Usar lentes de contato com maquiagem exige cuidados especiais

Bruno/Germany por Pixabay

Oftalmologista dá dicas para evitar problemas que podem afetar a saúde dos olhos na hora de se maquiar


As lentes são, sem dúvida, excelentes recursos ópticos e uma ótima alternativa aos óculos. Elas ampliam o campo de visão, possibilitam a prática de atividades esportivas e facilitam, e muito, na hora de se maquiar. Mas para que essa parceria seja de fato um sucesso, alguns cuidados são essenciais.  É o que explica a Dra. Claudia Del Claro, médica oftalmologista e porta-voz da campanha Setembro Safira, mês de conscientização do bom uso das lentes de contato. “As lentes facilitam a aplicação de maquiagem e ajudam a realçar a área dos olhos. Mas é preciso atenção. Pequenas quantidades de produtos podem cair entre as lentes e a córnea, por exemplo, provocando lesão nos olhos por conta do atrito repetitivo”,  alerta.

Podem parecer pequenos descuidos rotineiros, mas o mau uso das lentes pode ocasionar problemas oculares graves e até cegueira. Por isso, a iniciativa da campanha. A especialista aponta ainda outros cuidados necessários para que as pessoas aproveitem o que há de melhor nas lentes e na make.

 

Lente antes ou depois da maquiagem?

Segundo a Dra, Claudia, a lente de contato deve ser colocada antes da maquiagem e é importante que o usuário lembre-se de higienizar bem as mãos antes. Na hora de remover a maquiagem, a ordem é a mesma. Primeiro retire as lentes de contato e depois faça a remoção da make. “Essa regrinha impede que produtos que venham a cair nos olhos causem irritação e evita também que as lentes sejam contaminadas com água da torneira ou demaquilante”, completa.

 

Cuidado com a escolha dos produtos

Para os usuários de lentes, maquiagens com glitter estão vetadas. Isso porque os minúsculos grãos podem ficar entre as lentes e a córnea, provocando lesões, o que pode levar a uma infecção. A qualidade da maquiagem também deve ser levada em conta. Use apenas sombras e pós com boa fixação, evitando que eles caiam nos olhos, e, mais uma vez, levem a irritações e machucados. 

Lápis e rímel não devem ser aplicados perto ou sobre a linha d’água. A Dra. Claudia destaca ainda que protetores solares, cremes e corretivos também não devem ser passados muito próximos aos cílios. “Por último, evite maquiagens à prova d’água. Esse tipo de produto tem mais chances de acumular na lente. O rímel, por exemplo, forma grumos que ficam na lágrima e dentro do olho”, afirma a médica. “Hoje, as maquiagens laváveis não ficam mais borradas como antigamente. Então são uma boa opção”.

 

Limpeza sempre!

Um dos principais pontos na hora do cuidado em relação à make é observar atentamente se não há resíduos dos produtos nas lentes. “A limpeza da lente tem que ser feita sempre com a solução multiuso. Atenção: nunca  use soro fisiológico ou água para limpar as lentes de contato”, reforça a Dra. Claudia.

 A limpeza das lentes de contato e também dos cílios são super importantes para evitar problemas oculares. Independentemente do uso de maquiagem, é interessante lavar os cílios todos os dias com xampu neutro ou produtos apropriados. Na hora de escolher o demaquilante, não use produtos oleosos. “Eles deixam uma oleosidade na base dos cílios, que pode gerar inflamação, enfraquecendo-os e levando à queda”, completa. 

 

Lentes “da moda” exigem cuidados especiais

Por último, para além da maquiagem, há quem queira incrementar ainda mais o visual com lentes coloridas e extensão de cílios.

Para quem quer fazer a extensão de cílios, os cuidados são muitos
Agustino por Pixabay
Para as lentes coloridas, é preciso atenção à procedência. “Algumas podem ser compradas online sem qualquer controle. Desconfie de lentes muito baratas”, afirma a especialista. “Elas devem ser usadas com responsabilidade e precisam ser indicadas por um oftalmologista. O paciente deve passar por testes e escolher lentes aprovadas por um órgão competente de saúde. Por isso, mesmo para fins puramente estéticos, procure sempre seu médico antes de comprá-las”.  

Já para quem quer fazer a extensão de cílios, os cuidados são muitos. Os produtos usados para a fixação também podem provocar irritações, deixando  os olhos mais sensíveis. A extensão de cílios também dificulta a higienização, já que fricção e alguns tipos de produtos não são aconselháveis para o alongamento. “Dependendo do tamanho dos cílios colocados, eles também dificultam na hora de colocar e tirar as lentes, o que pode ocasionar algum machucado  nos olhos”, explica a Dra. Claudia. “E jamais faça o procedimento de extensão dos cílios com as lentes de contato”, alerta a oftalmologista. 


Ronco alto pode ser sintoma de apneia do sono

Condição prejudica descanso noturno e provoca outros problemas de saúde

 

Mais do que um barulho incômodo, o ronco alto pode indicar um grave distúrbio de sono, como é o caso da apneia, situação em que pessoa para de respirar por alguns segundos, diversas vezes, durante a noite. A condição atinge 30% da população adulta brasileira, segundo dados do Ministério da Saúde. 

O coordenador do curso de Medicina da Uniderp, médico otorrinolaringologista Alexandre Cury, explica que muitas pessoas têm apneia do sono sem conhecimento do problema e não fazem tratamento para aliviá-la. “Metade da população brasileira se queixa da qualidade de sono ruim. Uma noite mal dormida provoca inúmeros outros problemas, como déficit de atenção, sonolência excessiva durante o dia e agravamento do estresse”, destaca. 

A condição se divide em dois tipos: a apneia obstrutiva do sono e apneia do sono central. A primeira é a forma mais comum e se caracteriza pelo relaxamento dos músculos da garganta e fechamento das vias respiratórias. “Esse movimento dificulta a respiração, reduzindo a concentração de oxigênio no sangue, o que emite um sinal de alerta ao cérebro dizendo que algo está errado. Ao sentir dificuldades de respirar, a pessoa desperta do sono e isso acontece várias vezes durante a noite. Nesses episódios, há produção do ronco ou um som que se assemelha a um sufocamento”, explica o especialista. 

Já a apneia do sono central está associada às funções cerebrais, quando o órgão falha em transmitir os sinais para os músculos da respiração. Nesse caso, a pessoa acorda com falta de ar e também encontra dificuldades para dormir. Em ambas as condições, um dos sintomas é a sonolência durante o dia. “Até mesmo crianças podem ter essas condições de saúde, mas acometem principalmente homens, em geral, com mais de 50 anos de idade. Mulheres com excesso de peso e na menopausa também estão mais propensas a desenvolverem apneia”, esclarece o médico.

 

Causas e tratamento -- Na apneia obstrutiva do sono a causa principal é a obstrução do canal respiratório, que pode resultar de condições como obesidade, aumento das amígdalas, circunferência do pescoço e alterações craniofaciais. Já no outro tipo da patologia, a causa mais comum é a insuficiência cardíaca e, em menor ocorrência, o acidente vascular cerebral e uso de medicamentos para dor (opioides). 

Além do ronco alto e sonolência excessiva, os sintomas incluem ainda falta de ar, despertar com a boca aberta, dor de cabeça matinal, insônia, déficit de atenção, falta de memória e episódios de irritabilidade e impaciência. No diagnóstico, o médico pode solicitar um exame de polissonografia, que consiste na avaliação noturna do sono, para monitorar a respiração e outras funções do corpo. 

O tratamento vai ser prescrito pelo médico e pode incluir o uso de aparelhos odontológicos para manter as vias respiratórias desobstruídas. O objetivo é que a respiração não seja interrompida durante o sono. Também pode ser adotada o uso de uma máscara facial. “Nos casos mais graves, a cirurgia pode ser uma opção: no nariz ou na cavidade óssea; remoção das amígdalas e adenoides”, destaca o especialista. Confira as dicas do médico para aliviar os sintomas:

- Evite a ingesta de bebidas alcoólicas;

- Evite dormir de barriga para cima;

- Adote um estilo de vida saudável, com prática de atividade física e alimentação equilibrada, afastando o excesso de peso e obesidade;

- Não fume;

- Pessoas com rinite devem fazer tratamento evitar obstrução nasal.

  

Uniderp

 Kroton Med

 

72% das brasileiras já tiveram infecção urinária, diz estudo

Principalmente as mulheres dos 25 aos 29 anos, com 76% das entrevistadas.


A infecção urinária é geralmente causada por bactérias do intestino que chegam ao sistema urinário. Os sintomas mais comuns são: dor ou queimação ao urinar, sensação de peso na bexiga, vontade frequente de urinar, urinar em pouca quantidade, urina muito escura e com cheiro forte, e febre baixa constante. Ainda, em alguns casos mais graves, pode aparecer sangue na urina.

Apesar de não ser uma enfermidade específica do sexo feminino ou masculino, as mulheres estão mais propensas a terem infecção urinária. Como sua uretra é mais curta e mais próxima do ânus, o contágio por bactérias provenientes das fezes é mais favorecido. E conforme constatou a Famivita em seu mais recente estudo, 72% das brasileiras já tiveram infecção urinária. Principalmente as mulheres dos 25 aos 29 anos, com 76% das entrevistadas.

Os dados por estado demonstram que no Distrito Federal 86% das entrevistadas já tiveram infecção urinária. Em Santa Catarina e Minas Gerais, pelo menos 77% já tiveram a infecção. Já em São Paulo e no Rio de Janeiro, 73% e 72%, respectivamente, já apresentaram infecção urinária. Enquanto Pernambuco é o estado com o menor percentual, 63% das respondentes.

É extremamente importante que as mulheres tenham atenção à higiene da região íntima, para prevenir a infecção. Ainda, ingerir líquidos diariamente, não reter urina, corrigir e tratar alterações intestinais como diarreia ou obstipação e urinar antes e após relação sexual, ajudam na prevenção da infecção.


Em São José do Rio Preto, apenas 75% das crianças até 15 anos têm anticorpos contra o sarampo


Estudo foi feito com amostras de 252 crianças atendidas no Hospital de Base da Famerp. Percentual está abaixo do considerado ideal para prevenir surtos da doença, que é de 94% (foto: Divulgação)

 

Estudo publicado este mês na revista Vaccines mostra que na região de São José do Rio Preto, no interior paulista, apenas 75,8% das crianças entre 0 e 15 anos de idade têm anticorpos contra o sarampo. O percentual está abaixo do considerado ideal para prevenir surtos da doença – em torno de 94%. Os achados vão ao encontro de outros levantamentos recentes, que têm apontado queda nas taxas de imunização infantil do país desde 2015.

“Este é mais um grito de alerta de que as crianças brasileiras não estão atingindo a imunidade de rebanho, ficando suscetíveis à infecção. E estamos vendo isso na prática: o sarampo, que já havia sido erradicado, retornou ao país”, comenta Maurício Lacerda Nogueira, professor da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) e um dos autores do trabalho, financiado pela FAPESP por meio de dois projetos (13/21719-3 e 19/06572-2).

Os pesquisadores analisaram a presença de anticorpos específicos para sarampo – do tipo imunoglobulina (IgG) – em amostras de sangue de 252 crianças coletadas entre dezembro de 2018 e novembro de 2019. Os participantes do estudo deram entrada no Hospital de Base da Famerp com suspeita de dengue. Os cientistas aproveitaram o material coletado durante o atendimento clínico para fazer as análises de soroprevalência.

As amostras foram estratificadas em cinco faixas etárias: 0 a 1 ano (crianças ainda não imunizadas); 1 a 2 anos (quando devem ser tomadas a primeira e a segunda dose da vacina tríplice viral); 2 a 5 anos (quando a criança já deveria estar totalmente imunizada contra o sarampo); 5 a 10 anos; e 10 a 15 anos. Em todos os grupos a taxa de imunização ficou abaixo de 80%.

“Todas as faixas etárias estão abaixo do ideal, mas o que mais preocupa é a de 2 a 5 anos, que está em 70%. Essas crianças deveriam ter sido vacinadas nos últimos dois ou três anos. É possível que a pandemia de COVID-19 tenha contribuído para esse resultado. Mas a queda na cobertura vacinal do país é um problema que começou antes, entre 2015 e 2016”, afirma Nogueira.

Em um estudo anterior, divulgado na revista Scientific Reports, a equipe liderada por Nogueira havia mostrado que quase um terço dos rio-pretenses com idade entre 10 e 40 anos não apresenta anticorpos contra o sarampo (leia mais em: https://agencia.fapesp.br/32910/). A partir desses resultados, o grupo decidiu investigar como estava a situação entre os mais novos.

“Sabemos que a cobertura vacinal para várias doenças vem caindo nos últimos anos. Entre as causas estão falta de investimento em campanhas de conscientização e dificuldades de organização dos municípios. Além disso, há o fato de a população ter perdido o medo da doença, já que os casos não são tão frequentes”, afirma Nogueira.

O pesquisador cita ainda a influência do movimento antivacina, que até 2020 estava restrita às parcelas mais privilegiadas da população, mas ganhou impulso no país durante a pandemia.

“A Secretaria de Saúde de São José do Rio Preto é muito ativa, mas sem um movimento nacional em prol da vacinação fica muito difícil atingir as metas de imunização. E imagino que em locais menos privilegiados do país o índice de cobertura vacinal deve estar ainda mais baixo”, avalia.


Estatísticas

O sarampo é uma doença altamente contagiosa e para a qual não há tratamentos específicos. Estima-se que nove entre dez pessoas não protegidas (por vacina ou infecção prévia) se infectem após a exposição ao vírus. A transmissão ocorre por gotículas respiratórias expelidas pelo doente ao tossir ou espirrar. Os sintomas aparecem de 10 a 14 dias após a exposição e incluem tosse, coriza, conjuntivite, dor de garganta, febre e irritação na pele com manchas vermelhas. As complicações – como otites, infecções respiratórias e doenças neurológicas – podem provocar sequelas como surdez, cegueira, retardo do crescimento e redução da capacidade mental.

Em 2019, 9 milhões de casos de sarampo foram registrados no mundo, que resultaram em 207,5 mil mortes, segundo dados do Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, foram confirmados 8.448 casos em 2020 e 676 casos em 2021.

A única forma de prevenir a doença é com a vacina tríplice viral, que imuniza também contra a caxumba e a rubéola e faz parte do Programa Nacional de Imunização (PNI). Mas, de acordo com o Ministério da Saúde, apenas 47% das crianças que fazem parte do público-alvo receberam o imunizante em 2022, sendo que a meta de cobertura é de 95%. Em 2021, somente 50% do público-alvo recebeu a segunda dose da vacina, que deve ser administrada em torno de 15 meses de idade.

Embora os índices de imunização não sejam suficientes para barrar a circulação do vírus no país, ao menos conseguem diminuir a taxa de transmissão, como mostrou o estudo da Famerp. Estima-se que em uma população totalmente desprotegida, um indivíduo infectado possa contaminar entre 12 e 18 pessoas. Já na população de 0 a 15 anos estudada em São José do Rio Preto o número de casos secundários variou entre três e quatro – o que ainda é considerado preocupante.

“A mensagem do artigo é que o problema não foi resolvido com as campanhas de vacinação feitas até o momento. É preciso um esforço maior. A pesquisa, por meio da universidade e da FAPESP, está dando uma informação relevante ao gestor de saúde e cabe a ele tomar uma atitude”, afirma Nogueira.

O artigo Reduced Prevalence of Measles Antibodies in a Cohort of Brazilian Children under 15 Years of Age pode ser lido em: https://www.mdpi.com/2076-393X/10/10/1570/htm.  

 

Karina Toledo

Agência FAPESP

https://agencia.fapesp.br/em-sao-jose-do-rio-preto-apenas-75-das-criancas-ate-15-anos-tem-anticorpos-contra-o-sarampo/39708/


Transplante de fígado entra no Rol da ANS

Agência também inclui cinco medicamentos na lista de coberturas obrigatórias


A partir da publicação no Diário Oficial da União, que deve ocorrer na segunda-feira, 03/10, o transplante de fígado para o tratamento de pacientes com doença hepática que forem contemplados com a disponibilização do órgão pela fila única do SUS passará a ter cobertura obrigatória pelos planos de saúde. 

A decisão foi tomada pela Diretoria Colegiada da ANS nesta sexta-feira, 30/09, que também aprovou a inclusão no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde do medicamento Regorafenibe, para o tratamento de pacientes com câncer colorretal avançado ou metastático. 

Ambas as tecnologias cumpriram os requisitos previstos em norma e passaram por todo o processo de avaliação e incorporação após serem apresentadas através do FormRol, o processo continuado de avaliação da Agência, cuja análise é baseada em ATS (avaliação de tecnologias em saúde), sistema de excelência que prima pela saúde baseada em evidências. Elas também foram discutidas em reuniões técnicas da COSAÚDE, realizadas entre junho e setembro, e contaram com ampla participação social, através da Consulta Pública nº 100/2022. 

Para assegurar cobertura aos procedimentos vinculados ao transplante hepático, foram realizados ajustes ao Anexo I do Rol (este anexo traz a listagem dos procedimentos cobertos), com a inclusão de procedimentos para o acompanhamento clínico-ambulatorial e para o período de internação do paciente, bem como dos testes para detecção quantitativa por PCR do citomegalovírus e vírus Epstein Barr. 

As reuniões técnicas da COSAÚDE contaram com a participação de representantes do Ministério da Saúde e da Central Nacional de Transplantes com o objetivo de assegurar que o transplante seguirá sua cobertura conforme a situação do paciente na fila única nacional gerida pelo SUS e de acordo com os processos definidos pelo Sistema Nacional de Transplantes. 

Durante a reunião da Diretoria da ANS, também foi apresentada a inclusão de outros quatro medicamentos ao Rol de acordo com a lei 14.307/2022, que determina a incorporação pela ANS das tecnologias recomendadas pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) e com portarias de incorporação ao SUS publicadas pelo Ministério da Saúde. Trata-se de antifúngicos que podem ter uso sob regime de administração injetável ambulatorial e que possibilitam a desospitalização de pacientes em um contexto de aumento de micoses profundas graves como resultado da pandemia de Covid-19. São eles:

·         Voriconazol, para pacientes com aspergilose invasiva; 

·         Anfotericina B lipossomal, para tratamento da mucormicose na forma rino-órbito-cerebral; 

·         Isavuconazol, para tratamento em pacientes com mucormicose; e 

·         Anidulafungina, para o tratamento de candidemia e outras formas de candidíase invasiva.

 Esta é a 13ª atualização do Rol em 2022, que incorporou à lista de coberturas obrigatórias 12 procedimentos e 25 medicamentos somente neste ano, bem como ampliações importantes para pacientes com transtornos de desenvolvimento global, como o Transtorno do Espectro Autista, além do fim dos limites para consultas e sessões de psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e fisioterapia, desde que sob indicação médica.


Clínica psiquiátrica ou de reabilitação aceitam planos de saúde e muitos desconhecem

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De acordo com a Dra. Tatiana Viola,  advogada especializada em direito do paciente, serviço está dentro do rol de cobertura da Agência Nacional de Saúde



Especialistas têm sido enfáticos ao cravar que o Brasil vive a sua 2ª Pandemia desde 2020. Ao contrário do que imaginam, não se trata de um vírus em si, mas de problemas relacionados diretamente à saúde mental. Antes mesmo da pandemia, de acordo com levantamento feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil, em 2017, já ocupava a primeira colocação entre os países mais ansiosos do mundo e a terceira posição entre os mais depressivos.  Acredita-se que na pandemia este número tenha aumentado ainda mais. E com uma população doente, a busca por tratamento via Centros de Atenção Psicossocial (CAPs), iniciativa de saúde mental implementada no Brasil para substituir hospitais psiquiátricos tem aumentado.

Entretanto, de acordo com um estudo inédito publicado no jornal Brazilian Journal of Psychiatry, faltam leitos e vagas nestes locais subsidiados pelos SUS.  Mas como então suprir a falta de locais especializados para tratamento psiquiátricos ou de dependentes químicos?

Na  verdade, o que muitos desconhecem é que os planos de saúde cobrem, em sua totalidade, a internação deste tipo de pacientes. De acordo com a ANS, a Agência Nacional de Saúde Suplementar, órgão responsável pela regulação e fiscalização de planos de saúde, atualmente, no Brasil, 49 milhões de pessoas possuem um plano de saúde. Fato é que há planos e planos, cada um com suas vantagens, mas, embora não seja da consciência social, todos os privados oferecem por direito ao beneficiário a cobertura de tratamentos referentes à saúde mental.

Para a advogada Tatiana Viola,  especializada em direito dos pacientes, é necessário levar em consideração que quando o atendimento por um profissional não é o suficiente, a internação privada é uma alternativa legal e taxada no roll de serviços disponibilizados pela ANS. “Os planos de saúde possuem a obrigação legislativa de cobrir as doenças que estão listadas na CID 10, que é a Classificação Estatística Internacional de Doenças e de Problemas Relacionados à Saúde. Como o CID 10 inclui todos os transtornos psiquiátricos, os planos precisam cobrir os tratamentos dessas patologias. Caso precise de sessões de terapia, medicamentos ou até mesmo internação, é direito do paciente requerer esses serviços”, completa.

Claro que, pela diferença de cada um, há um limite em relação a cobertura - por exemplo, alguns não possibilitam o apoio ou ressarcimento 100% de consultas com determinados profissionais - de qualquer forma, faz parte da garantia do plano o suporte ao atendimento da área necessitada ao paciente. Em vários cenários, ao escolher por exemplo algum profissional de fora do plano, para a total assistência do convênio selecionado, pode ser requerido um relatório psicológico, trâmite comum para o controle de necessidades do beneficiário. Sendo assim, é necessária total atenção para que o proveito do plano de saúde seja feito de forma justa. 

Na sociedade, há um preconceito sobre questões que envolvem saúde mental, gerando ainda mais desinformação até entre as responsabilidades sobre condições psíquicas proporcionadas pelos planos médicos. 

Com duas unidades localizadas no Rio de Janeiro, sendo uma na capital fluminense, e outra entre as cidades de Araras-Petrópolis, a Clínica Revitalis, especializada em tratamento de dependentes químicos e psiquiátricos, é uma das clínicas credenciadas a planos de saúde. Atualmente, 90% dos pacientes internados são conveniados. “Depender  exclusivamente do SUS para uma internação psiquiátrica  é arriscado para muitas famílias que têm que lidar com problemas de saúde mental crônicos”, comenta o Dr. Sérgio Rocha, diretor técnico da Revitalis.

Abaixo alguns mitos e verdades sobre os planos de saúde em relação a hospitais psiquiátricos privados: 


Qualquer pessoa pode ser beneficiária de um plano?

Qualquer um, independentemente da idade e profissão, pode comprar um serviço oferecido por um convênio e pode vir a se tornar um beneficiário. “É comum que muitos indivíduos imaginem que, para ter acesso a um plano de saúde, é necessário que esperem até uma determinada idade ou  renda financeira; entretanto, a maioria dos convênios são flexíveis e se adaptam para cada realidade”, comenta Rocha. 

Alguns fatos, no entanto, podem dificultar ou facilitar a aquisição de planos de saúde, além de torná-los mais caros ou baratos. “Idade, profissão e quantidade de dependentes vão definir valores e qualidade dos planos”, explica o Dr. Sérgio. 


Convênios não podem limitar consultas psicoterapias

A única pessoa habilitada para alternar o limite da necessidade de terapias e entre outros serviços psicoterápicos é o médico. “O plano de saúde não pode limitar o período de internação dos beneficiários em tempo, ou seja, é obrigado a arcar com a internação psiquiátrica por pelo menos 30 dias, anualmente”, explica a Dra. Tatiana Viola

“Claro que as vantagens variam de pacote para pacote, e, por isso, é importante, ao escolher o plano de saúde, orientar-se para aquele que cubra o máximo de necessidades possíveis de acordo com a sua realidade”, complementa.


A internação psiquiátrica não é responsabilidade do convênio

Quase todos os convênios precisam cobrir até certo ponto a internação psiquiátrica de seus pacientes. “O tratamento é fornecido pelos planos de saúde, com internação integralmente, no período de 30 dias. O Supremo Tribunal de Justiça também define que o plano de saúde pode estabelecer uma cláusula contratual cujos custos sejam repartidos entre a operadora e o beneficiário caso o período de internação seja maior”, explica a advogada.

Desta forma, os planos de saúde, após o período de 30 dias, podem adotar um regime de coparticipação entre a operadora e o prestador de serviços.  Assim, o valor máximo a ser cobrado é de 50% da quantia firmada entre o plano e o prestador, ou seja, é garantido o tratamento necessário incluindo a internação, de forma que o processo não acarreta prejuízos diretos à organização operadora, a partir do valor estabelecido”, pontua ela.

 


Dr. Sérgio Rocha - Médico especialista em Psiquiatria, fez residência médica pela Marinha em 2006. Em 2007 fez pós graduação latu sensu em Psiquiatria pela PUC-Rio, sendo convidado em 2009 para ser professor de psicofarmacologia e coordenador da pós-graduação em Psiquiatria da PUC-Rio, atuando assim até 2017. Também é mestre em Neurociências pela IAEU, BAR -- Espanha (2015), especialista em Dependência Química pela UNIFESP (2017) e pós graduado em Psicopatologia Fenomenologica pela Santa Case de São Paulo (2019). Atuou na Clínica Revitalis como Diretor Técnico desde sua fundação em 2013. 

 

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