Pesquisar no Blog

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Prevenção de IST: testagem e prevenção contra ISTs


Evento gratuito oferece testagem, informações e acesso a métodos de prevenção combinada contra ISTs

 

PrEP na Rua: Saúde e Prevenção no Campus Mooca da São Judas 

 

A Universidade São Judas, que integra o maior e mais moderno ecossistema de educação do país, o Ecossistema Ânima, em parceria com o Núcleo Pró-Diversidade, convida toda a comunidade para participar da campanha PrEP na Rua, que acontecerá no Campus Mooca no próximo dia 05 de dezembro, das 9h às 18h. Uma iniciativa voltada para a saúde e prevenção, o evento oferece serviços gratuitos e informações essenciais sobre prevenção combinada de ISTs. 

"Temos visto um reconhecimento crescente sobre o PEP e o PrEP, medicações essenciais no combate ao HIV. O PEP é indicado após uma exposição ao vírus, como uma relação sexual sem preservativo, enquanto o PrEP pode ser usado preventivamente ou sob demanda, quando há previsão de relação desprotegida. Essas iniciativas não só impedem a propagação de infecções sexuais, mas também ampliam o acesso igualitário à saúde, um dos princípios do SUS. Além de educar sobre infecções sexuais, transmissão e tratamentos disponíveis, ações como essas promovem impacto positivo na saúde e no futuro das pessoas e suas famílias", explica Paulo Silicani, preceptor de enfermagem da São Judas.

 

Serviços disponíveis no evento:

  • Testagem gratuita para HIV;
  • Orientações e acesso à PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) e à PEP (Profilaxia Pós-Exposição);
  • Distribuição de preservativos e gel lubrificante;
  • Palestra sobre humanização na prevenção de IST/ HIV/ AIDS;
  • Autotestes de HIV para levar para casa.

Todos os serviços serão oferecidos de forma TOTALMENTE GRATUITA pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Essa é uma oportunidade de reforçar o cuidado com a sua saúde e conhecer mais sobre estratégias de prevenção eficazes.

 

Data: 05 de dezembro (quinta-feira)

Horário: Das 9h às 18h

Local: São Judas Campus Mooca

Endereço: Rua Taquari, 546 - Mooca

 

Dezembro Laranja: SBD-DF realiza mutirão gratuito de prevenção ao câncer de pele

Ação reforça a importância do diagnóstico precoce e oferece triagens e orientações no Distrito Federal


No próximo dia
7 de dezembro, a Sociedade Brasileira de Dermatologia – Distrito Federal (SBD-DF) promove um mutirão de saúde no Hospital Universitário de Brasília (HUB), oferecendo atendimentos dermatológicos gratuitos à população. A iniciativa integra a campanha Dezembro Laranja, que há 10 anos conscientiza sobre a prevenção do câncer de pele, tipo mais comum de câncer no Brasil, responsável por 31,3% dos casos registrados, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
 

Ação educativa e preventiva

Com a participação de dermatologistas voluntários, o evento inclui triagens, exames preventivos e encaminhamentos para tratamento de lesões suspeitas. Além disso, especialistas orientarão o público sobre hábitos essenciais para proteger a pele, como o uso regular de protetor solar e a importância de exames periódicos.


Dra.
Luanna Portela, presidente da SBD-DF, destaca a relevância da campanha:

“Nosso objetivo é salvar vidas por meio da informação e do diagnóstico precoce. Pequenas mudanças no dia a dia, como o uso de protetor solar e a realização de exames anuais, podem prevenir o câncer de pele e suas complicações.”

 

O impacto do câncer de pele

O câncer de pele pode ser classificado em melanoma e não melanoma. Este último, mais comum, é altamente tratável quando diagnosticado precocemente. No Brasil, são esperados 220 mil novos casos entre 2023 e 2025, de acordo com o INCA. Em 2019, o país registrou 4.594 mortes relacionadas à doença, reforçando a urgência de ações preventivas.


Atendimento gratuito em Brasília 

A campanha no DF acontece no HUB e é aberta a todos. O vice-presidente da SBD-DF, Dr. Luciano Morgado, reforça o compromisso da ação:

“Queremos não apenas diagnosticar casos, mas educar a população sobre a importância de cuidar da pele diariamente. Cada atendimento é uma oportunidade de prevenção.”

 

Dra. Ana Regina Trávolo, tesoureira da entidade, complementa:

“A prevenção é simples, acessível e precisa ser difundida. Queremos alcançar o maior número de pessoas com essa mensagem.”

 

Serviço 

Data: 7 de dezembro de 2024
Horário: 09:00 às 15:00
Local: Hospital Universitário de Brasília (HUB) – SGAN 605, Asa Norte, Brasília - DF
Atendimento: Gratuito, com triagens e exames preventivos

Mais informações:
Sociedade Brasileira de Dermatologia – Distrito Federal
📍 SCES trecho 03 conjunto 06 sala 208, Brasília-DF
📞 (61) 99654-1524
🌐 sbddf.org.br
📸 Instagram: sbddistritofederal

 

Campanhas de doação de sangue mobilizam Etecs e Fatecs em dezembro

Unidades do CPS organizam ações solidárias para incentivar doadores e fortalecer estoques de diferentes tipos sanguíneos, em parceria com hemocentros locais 

 

A chegada do mês de dezembro acende um sinal de alerta nos hemocentros do País. Com as festas de final de ano, aumenta o número de viagens e a quantidade de acidentes, ao mesmo tempo em que os estoques de sangue encontram-se reduzidos pela mudança de rotina dos doadores habituais. Para ajudar a evitar esse cenário, as Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) estaduais lançam campanhas de doação de sangue em parceria com hemocentros locais.

“Essas campanhas ajudam a conscientizar a população sobre a importância de manter os bancos de sangue abastecidos para atender pacientes em situações de risco, garantindo que vidas sejam salvas mesmo em períodos de maior escassez”, explica o diretor da Etec de Barueri, Uilson Nunes.


Etec de Barueri

Organizado pelos alunos do primeiro módulo do curso técnico em Enfermagem, com o incentivo da professora Sandra Almeida, a Etec Antônio Furlan, de Barueri, promove um dia de doação de sangue na unidade, na próxima quarta-feira (4), das 9 às 15h30. Para participar é preciso fazer um cadastro prévio no site da Fundação Pró-sangue: prosangue.hubglobe.com. A unidade está localizada na Rua João Batista Soares, 440, Novo Centro Comercial, Barueri.


Fatec São Paulo, na Capital

Na quinta-feira (5), a Fatec São Paulo promoverá a doação de sangue em parceria com o Hemocentro São Paulo, das 10 às 16 horas, na Rua dos Bandeirantes, 169, no Bom Retiro. Com o objetivo de conscientizar estudantes e moradores da região central sobre a importância da doação de sangue, a iniciativa busca mobilizar a comunidade para salvar vidas.


Etec de Serrana

No sábado (7), a Etec Ângelo Cavalheiro, de Serrana, realiza a campanha de doação de sangue Etec Sangue Bom, das 7 às 11h30. O objetivo é arrecadar até 150 bolsas de sangue para o Hemocentro de Ribeirão Preto, em parceria com a Prefeitura de Serrana e o Hemocentro, que fornecerá toda a estrutura necessária. Para participar basta comparecer à sede da Etec de Serrana, à Rua José Corrêa Filho, 750.

 

Centro Paula Souza

 

O que fazer quando entra água no ouvido?

Divulgação
Especialista do maior hospital de otorrinolaringologia da América Latina (IPO) ensina a retirar a água de forma simples e rápida 

 

Depois da praia, da piscina ou, até mesmo, de um banho é muito comum ficar com aquela irritante água no ouvido? A situação, muito desconfortável, é fácil de ser solucionada, mas deve ser resolvida de forma rápida, pois a presença da água por longos períodos pode levar a quadros de infecções, como a otite. A otite é uma inflamação ou infecção no ouvido que pode ser causada por bactérias, vírus, fungos ou alergias, e cauda dor intensa 

O doutor Paulo Mendes Junior, do Hospital Paranaense de Otorrinolaringologia (IPO), maior referência do segmento na América Latina, afirma que duas dicas básicas solucionam a incômoda água no ouvido. “A primeira dica é ficar em pé, encher a boca de ar e pular. A cabeça deve ficar inclinada para baixo, do lado onde está a água. O ar na boca irá gerar uma pressão que resulta na expulsão da água”, afirma o especialista.  

A segunda dica é repetir os pulos, a boca com ar e a inclinação da cabeça, porém, mexendo na cartilagem da orelha. “Esta forma também contribui para a expulsão da água de forma fácil e indolor”, diz.  

De acordo com o especialista, é proibido cutucar a parte interna da orelha com o dedo, cotonete, grampo ou qualquer outro objeto. “Não se deve introduzir nada no ouvido. Os objetos podem perfurar o tímpano, causar fissuras, e piorar o quadro, sendo necessário inclusive o uso de antibióticos em casos graves”, conta. Também é vetado injetar álcool, óleo ou qualquer outro líquido. “A maioria dos casos se resolvem com as duas dicas. Se mesmo assim a água no ouvido persistir, a dica é procurar um especialista”, completa.

  

Dezembro Vermelho: quebra de barreiras culturais nas comunidades gera impacto positivo no combate ao HIV



Especialista do CEUB detalha medidas para conter o avanço do vírus e reduzir o estigma do uso de preservativos


O Brasil registrou redução de 20,8% na taxa de detecção de AIDS, saindo dos 21,6 para 17,1 casos por 100 mil habitantes. A queda foi ainda mais expressiva entre mulheres: 37,8%. A taxa de mortalidade por AIDS também diminuiu 26,5% no mesmo período, de acordo dados do Boletim Epidemiológico HIV 2023. Apesar do cenário, Eveline Vale, infectologista e professora de Medicina do Centro Universitário de Brasília (CEUB), ressalta que as ações de prevenção, o diagnóstico precoce e os direitos das pessoas que vivem com HIV ainda precisam de mais eficácia. 

Como o HIV ainda é considerado uma epidemia global, as estratégias de prevenção têm se diversificado para atender diferentes públicos, especialmente aqueles em maior vulnerabilidade social. “Essas populações estão mais expostas ao HIV e, por isso, precisam de estratégias específicas que considerem suas realidades. A prevenção combinada é uma abordagem que busca reduzir a transmissão do vírus, a partir de ações comportamentais, estruturais e biomédicas, afirma Eveline. 

De acordo com a infectologista, o conceito de prevenção envolve medidas integradas, como o uso de preservativos, a profilaxia pré e pós-exposição (PrEP e PEP), testagem regular para HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), além do tratamento imediato para pessoas diagnosticadas com o vírus. “Nosso objetivo é alcançar a indetectabilidade da carga viral. Quando isso acontece, o vírus se torna intransmissível”, explica. 

Apesar do maior acesso à informação, Eveline reconhece que ainda há barreiras culturais e resistência envolvendo o uso de preservativos. Segundo a docente, algumas pessoas acreditam que o preservativo reduz o prazer ou que não precisam usar por confiar no parceiro. Outros grupos ainda enfrentam tabus relacionados à sexualidade ou dificuldades de acesso, especialmente adolescentes, pessoas em situação de rua ou privadas de liberdade. 

Para superar esses obstáculos, a professora do CEUB defende um esforço coletivo: “Precisamos de campanhas educativas, desestigmatização do uso de preservativos e empoderamento de mulheres e jovens para que possam adotar práticas sexuais seguras. Também é fundamental envolver líderes comunitários e religiosos para promover mensagens positivas de saúde sexual.”
 

Conscientização para as minorias

Eveline ressalta o papel da campanha Dezembro Vermelho, como oportunidade de ampliar as ações de testagem, conscientização e combate ao estigma. A médica aponta que este é um momento em que a sociedade como um todo se mobiliza para reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. “Entre as ações de maior impacto, estão os mutirões de testagem gratuita, a promoção de PrEP e PEP, e atividades educativas voltadas para reduzir preconceitos.” 

Sobre a testagem, a frequência varia conforme o perfil de risco, sendo o diagnóstico precoce fundamental para iniciar rapidamente o tratamento antirretroviral, que no Brasil é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Para pessoas mais expostas, como profissionais do sexo ou indivíduos com múltiplos parceiros, a recomendação é fazer exames a cada três a seis meses. A testagem regular permite identificar precocemente o HIV e iniciar o tratamento antes que a infecção pelo HIV progrida para a aids,” explica.

Quanto à função social, a infectologista do CEUB destaca a importância das iniciativas comunitárias na disseminação de informações e acesso aos serviços de saúde. Segundo ela, ações locais conseguem adaptar as mensagens às realidades específicas de cada comunidade: “Deste modo, ajudamos a quebrar barreiras culturais e promover um impacto mais eficaz na prevenção e no tratamento do HIV”.


A transmissão vertical não acaba no parto: o perigo do HIV/AIDS via aleitamento materno

Projeto Criança Aids alerta para os riscos da transmissão vertical do HIV via amamentação, a importância da testagem regular e o uso de preservativos e PrEP para mães e pais para prevenir a infecção de crianças

 

A transmissão vertical do HIV, que ocorre de mãe para filho durante a gestação, parto ou amamentação, continua sendo uma das maiores preocupações de saúde pública no Brasil e no mundo. Embora os avanços nos tratamentos antirretrovirais tenham reduzido consideravelmente o risco de transmissão durante o parto, a realidade é que a transmissão vertical não acaba no nascimento. O perigo persiste no aleitamento materno, especialmente em mães que, após o parto, não realizam os testes regulares para HIV e nem fazem uso de preservativos ou da PrEP e sem saber, contraem o vírus HIV. 

O Projeto Criança AIDS (PCA) alerta para a necessidade urgente de testagem regular e uso de proteção para todas as mulheres que amamentam, independentemente da idade do bebê, para que não haja surpresas no futuro. Muitas mulheres optam por amamentar até os seis meses, mas há casos em que o aleitamento se estende or até os dois anos de idade. Durante todo esse tempo, o risco de transmissão do HIV deve ser monitorado. 

"A transmissão vertical do HIV não termina no parto. A amamentação, se não monitorada adequadamente, pode representar um risco significativo para a criança. Por isso, é fundamental que as mulheres que amamentam façam testes regulares para HIV, usem preservativos em todas as relações sexuais, e/ou façam uso de PrEP, garantindo que não haja surpresas no futuro e protegendo a sua saúde de seus filhos", reforça Adriana Galvão, presidente do PCA.

 

O risco do aleitamento: até 40% de chance de transmissão do HIV a cada amamentação 

Cada vez que uma mulher amamenta, ela corre o risco de transmitir o HIV para seu bebê, com até 40% de chance de transmissão a cada episódio de amamentação. Esses números se dão quando essa mulher é infectada durante o período de amamentação. O aleitamento, por ser contínuo, se torna uma via significativa de transmissão do vírus e este risco é amplificado pela falta de acompanhamento médico e pela ausência de testes regulares nas mulheres, que muitas vezes deixam de buscar o diagnóstico pós-parto. As consequências para a criança podem ser dramáticas, com sinais de infecção grave, como: 

- Internações por Bronquiolite;

- Pancitopenia (queda de células sanguíneas);

- Anemias;

- Pneumocistose;

- Sepse por Candida e Staphylococcus;

- Distúrbios metabólicos;

- Problemas neurológicos. 

A doença progressiva, com o bebê doente da AIDS, é o reflexo da falta de tratamento adequado, resultante da ausência de testes regulares para as mulheres e da falta de tratamento antirretroviral (TARV), meses depois do parto. A detecção precoce é crucial para evitar que estes sinais de infecção se agravem e resultem em óbito precoce. 

Além disso, o PCA enfatiza a importância da testagem frequente e uso de preservativos e/ou PrEP, para os homens parceiros, fixos ou não, pois muitos não são adequadamente informados sobre o risco de transmissão do HIV no ambiente doméstico e, consequentemente, acabam negligenciando sua saúde e a de suas famílias.
 

PrEP: uma ferramenta importante na prevenção para mulheres que amamentam 

A PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) é um tratamento preventivo altamente eficaz contra o vírus HIV, que pode ser utilizado por mulheres que estejam amamentando e tenham uma vida sexual ativa. A PrEP funciona como um mecanismo de prevenção, sem causar nenhum mal ao bebê nem gerar efeitos colaterais para a mãe. Seu uso pode ser uma alternativa importante para evitar a infecção pelo vírus HIV e proteger tanto a saúde da mãe quanto a do bebê durante a amamentação.
 

O cenário global e a urgência de um trabalho contínuo 

Embora a erradicação da AIDS esteja ao nosso alcance até o final desta década, o caminho global ainda é longo. Em 2023, das 39,9 milhões de pessoas vivendo com HIV, quase um quarto delas (9,3 milhões), não estavam em tratamento com os antirretrovirais (ARV). A cada minuto uma pessoa morre por conta da AIDS, e o número de novas infecções segue alto, com 1,3 milhão de novos casos reportados em 2023. A meta da ONU é reduzir esta taxa em 370.000 até 2025. 

Embora o volume de crianças vivendo com vírus HIV (CLHIV) tenha mostrado uma tendência decrescente ao longo do tempo, ainda há um grande número de crianças afetadas, com 40% das infecções concentradas em bebês de 0 a 4 anos. Em 2023, as crianças de 0 a 14 anos representam 12% das mortes por AIDS, apesar de corresponderem a apenas 3% da população total de pessoas vivendo com o vírus HIV. Essas crianças continuam a ser menos diagnosticadas, menos tratadas e mais propensas ao óbito.

 

O papel do PCA na conscientização e no cuidado contínuo 

O PCA, além de realizar um trabalho fundamental de acompanhamento e conscientização, defende a testagem regular e o uso de preservativos e/ou da PrEP, para todas as mulheres que ainda amamentam, independentemente da idade do bebê, a fim de minimizar o risco de transmissão do vírus HIV no aleitamento. A organização também se dedica a conscientizar sobre a importância do diagnóstico e tratamento em tempo hábil, visando reduzir as intercorrências graves e garantir a qualidade de vida das crianças que nascem com o vírus HIV.

 

MAIS SOBRE O PCA - Projeto Criança AIDS 

O Projeto Criança AIDS (PCA) é uma organização sem fins lucrativos que através de uma equipe interdisciplinar atende famílias com vulnerabilidades socioeconômicas que têm crianças vivendo e convivendo com HIV/aids. Também realiza um trabalho assistencial com entrega de cestas básicas, roupas, calçados, brinquedos e livros para essas famílias. O projeto tem mais um objetivo que é disseminar informações de prevenção e transmissão do HIV/aids com foco na educação, no acompanhamento médico e no acesso a tratamentos eficazes. O PCA busca criar um futuro sem HIV/aids, protegendo as gerações mais jovens e sensibilizando as mães e os pais para a importância da testagem contínua, uso de proteção e do cuidado preventivo.
 

O verão está chegando! Confira um guia sobre como se prevenir dos sintomas alérgicos que surgem na estação

Condições como dermatite, rinite e asma tendem a se agravar com as temperaturas da estação, por isso, adaptar a rotina é essencial 

 

Com a chegada do verão, os dias de sol e atividades ao ar livre se tornam ainda mais frequentes, mas para muitas pessoas, a estação também traz dilemas quando o assunto é alergia. Dermatite, rinite, asma e alergias a picadas de insetos são condições que podem se intensificar devido ao calor, à umidade e ao aumento da exposição a alérgenos comuns nessa época do ano. Para reduzir o desconforto e manter uma rotina de bem-estar, é importante adotar algumas precauções específicas.

“Em função da elevação da temperatura, levando as pessoas a praticarem mais atividades ao ar livre, é natural que a pele fique exposta a alérgenos, como o suor e as picadas de insetos”, comenta Julinha Lazaretti, cofundadora da Alergoshop, marca referência em itens hipoalergênicos. Segundo ela, adaptar a rotina e cuidar do ambiente são passos fundamentais para evitar reações.

Além das medidas preventivas, produtos hipoalergênicos podem ajudar no alívio dos sintomas e na prevenção das crises alérgicas mais intensas. “Quando o assunto é alergia, pequenos cuidados no dia a dia fazem toda a diferença para que as pessoas possam aproveitar o verão com tranquilidade e segurança”, reforça Lazaretti.

A seguir, confira as principais alergias da estação e algumas dicas para preveni-las.

 

Dermatite de contato: prevenindo reações ao suor

No verão, o suor é um fator desencadeante de crises de dermatite de contato, especialmente em pessoas com pele sensível. O aumento da umidade e o contato prolongado favorecem irritações cutâneas, causando vermelhidão, coceira e, em casos mais graves, lesões na pele.

Para evitar essas reações, é recomendável manter a pele limpa e seca, priorizando o uso de roupas leves e de tecidos naturais. O uso de um desodorante com magnésio, livre de sais de alumínio, álcool etílico, parabenos e triclosan, é uma excelente opção, pois proporciona frescor sem irritar a pele.

"Optar por roupas de algodão ajuda a pele a respirar, minimizando o acúmulo de suor e prevenindo reações alérgicas", recomenda Lazaretti.

 

Rinite alérgica: atenção à poeira e aos ácaros

Com o aumento das atividades ao ar livre, a rinite alérgica pode se agravar pela maior exposição a ambientes fechados, que favorecem o acúmulo de poeira, ácaros e outros alérgenos. Ambientes mal ventilados, como casas que ficam fechadas por muito tempo, tendem a concentrar esses agentes, resultando em crises com sintomas como espirros, coriza e irritação nos olhos.

Para prevenir a condição, recomenda-se a limpeza frequente dos locais, mantendo as janelas abertas para ventilação e evitando o acúmulo de objetos que retêm pó. O uso de acaricidas, como o ADF Plus da Alergoshop, surge como uma alternativa eficaz, pois elimina 86,7% dos ácaros em apenas 6 dias após a primeira aplicação.

 

Asma: combatendo a poluição e o ar seco

Embora o verão seja uma estação úmida em muitas regiões, o ar seco pode ser um agravante para quem sofre de asma, especialmente em áreas urbanas, onde a poluição é mais intensa. A combinação de umidade com poluentes pode aumentar a inflamação das vias respiratórias, exacerbando as crises asmáticas.

Para quem sofre com a condição, a dica é evitar a exposição em horários de maior poluição e priorizar ambientes umidificados. Outra recomendação é utilizar filtros de ar em ambientes internos e higienizá-los regularmente.

 

Alergias a picadas de insetos: prevenção e cuidado

A exposição constante a ambientes externos no verão aumenta a frequência das picadas de insetos, o que pode desencadear reações alérgicas em pessoas que já têm predisposição a esse tipo de condição. Esse público pode experimentar sintomas como inchaço, vermelhidão e coceira, que se intensificam se não forem tratados corretamente.

Embora as picadas não causem alergias em todas as pessoas, é recomendável que se tomem precauções para evitar possíveis incômodos. O uso de repelentes e roupas que cubram as áreas mais expostas do corpo são formas eficazes de prevenção.

Para quem já tem alergia a picadas de insetos, é essencial tratar as reações imediatamente. Produtos específicos, como o Gel pós-picada Alívio Sting, da Alergoshop, são recomendados para aliviar rapidamente os sintomas, proporcionando conforto e permitindo que a pessoa continue aproveitando o verão com tranquilidade.

 

Mofo e fungos: prevenindo as alergias respiratórias

Durante o verão, a umidade favorece a proliferação de mofo e fungos, fatores que podem desencadear alergias respiratórias. Ambientes abafados, pouco ventilados e úmidos são os mais propensos para o desenvolvimento desses micro-organismos.

Para evitar esses problemas, é essencial manter a ventilação e controlar a umidade, especialmente em áreas como banheiros e cozinhas. "Ambientes bem arejados dificultam a proliferação de mofo, prevenindo crises respiratórias alérgicas", finaliza Lazaretti. 



Alergoshop
https://alergoshop.com.br/


Balão intragástrico: quando é indicado e quais as principais vantagens?

Canva
Hospital Sapiranga orienta sobre o procedimento, utilizado para o tratamento de sobrepeso e obesidade 

 

A obesidade se tornou uma das principais preocupações de saúde pública em todo o mundo. Diante desse grave problema, a ciência tem desenvolvido diversas abordagens para ajudar na prevenção e tratamento da condição, que afeta milhões de pessoas e está associada a uma série de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. As alternativas são especialmente válidas para aqueles pacientes que não conseguiram atingir seus objetivos por meio da dieta e da prática de exercícios físicos.

Entre as opções disponíveis, o balão intragástrico se destaca como uma alternativa eficaz para quem busca emagrecer sem recorrer a cirurgias invasivas. Este procedimento, que envolve a inserção de um balão de silicone no estômago, tem como objetivo promover a saciedade e a diminuição do apetite, facilitando a adoção de hábitos mais saudáveis e contribuindo para a qualidade de vida dos pacientes. Segundo o gastroenterologista do Hospital Sapiranga, Rodrigo Veloso, o procedimento é indicado para pessoas que desejam perder peso, mas preferem não passar por uma cirurgia.

“Pode ser realizado por indivíduos com excesso de peso, mas que não tenham indicação para cirurgia bariátrica, ou que precisam reduzir o peso, mas não querem se submeter à cirurgia, além de pessoas que não podem tomar medicamentos anorexígenos. Em casos de obesidade mórbida, a colocação pode contribuir para a perda de peso no pré-operatório de cirurgia eletiva”, destaca.

O especialista também afirma que o dispositivo pode permanecer no organismo durante o período de 6 a 12 meses.

“O tempo de permanência depende da marca utilizada e da tolerância do paciente. A fase inicial, de até 7 dias, é o período mais difícil, pois sinais e sintomas como dor abdominal, náuseas e vômitos são frequentes, mesmo com o uso de medicações específicas. Esta é a fase de adaptação, considerada uma das mais importantes de todo o tratamento”, relata Veloso.

Além disso, o gastroenterologista enfatiza que, em média, os pacientes perdem cerca de 20% do peso total.

“O tratamento depende muito da conscientização e colaboração do indivíduo, seguindo as orientações nutricionais e promovendo a mudança de comportamento. Considera-se como tratamento efetivo quando há perda de pelo menos 10% do peso total. Manter o acompanhamento nutricional e praticar atividades físicas são indicados durante todo o período e devem ser mantidos após a retirada”, pontua.

Por fim, Veloso ressalta que, assim como todas as intervenções médicas invasivas, a colocação e retirada do dispositivo não estão isentas de riscos. Porém, eles são pequenos e minimizados quando o procedimento é realizado em ambiente hospitalar, com uma equipe médica treinada. As principais vantagens incluem a sua reversibilidade, visto que pode ser retirado a qualquer momento em caso de intolerância, além de sua segurança, por apresentar baixo risco de complicações e ser repetível, podendo ser colocado diversas vezes com intervalos de 6 meses, se necessário. Ademais, a inserção pode ser feita sem internação e sem afastamento das atividades diárias. 



Gabriela Dalmas
Hospital Sapiranga


Festas de fim de ano e obesidade: A importância de equilibrar a alimentação durante o tratamento medicamentoso

A inovação causada pela semaglutida no tratamento da obesidade exige novos cuidados com a alimentação, especialmente nas celebrações de fim de ano 

 

A obesidade foi reconhecida como uma doença crônica e que necessita de tratamento contínuo apenas em 2013, a partir da classificação da American Medical Association, que posteriormente se estendeu para a Organização Mundial da Saúde (OMS) e demais entidades médicas internacionais. Esse atraso na declaração da obesidade como doença, gerou impactos que perpetuam até hoje, como a estigmatização que associa a condição ao simples fato de “comer muito”, e torna a alimentação um dos maiores desafios no tratamento da obesidade. Desafio esse, que com a chegada de terapias inovadoras, ressaltou a importância da nutrição como aliada indispensável do tratamento medicamentoso para uma perda de peso saudável. 

Durante as festas de fim de ano, a alimentação ganha ainda mais destaque, e o desconhecimento da complexidade da doença faz com que essa peça-chave seja vista como vilã, gerando afastamento de pacientes do tratamento, introdução de dietas insustentáveis, e ciclos periódicos de perda e recuperação de peso. Diante desse cenário preocupante para as pessoas que convivem com a doença, a inovação provocada pelos medicamentos análogos do receptor de GLP-1 trouxe inovação no tratamento, dado que, a semaglutida (na dosagem de 2,4mg, comercializada sob o nome Wegovy®) em especial, demonstrou benefícios que vão além da perda de peso. Adicionalmente, novas alternativas terapêuticas também trouxeram novas considerações no que se refere aos hábitos alimentares, já que os efeitos das medicações aumentam a saciedade e promovem a redução de apetite. 

A nutricionista Juliana Saldanha, PhD em Ciências Médicas pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ), explica que o planejamento alimentar durante o processo farmacológico de perda de peso busca prevenir a desnutrição, proporcionar equilíbrio nas refeições e contribuir com a construção de hábitos duradouros. “No consultório, observamos uma redução de apetite entre esses pacientes, o que pode levar a uma baixa nutricional. É preciso ajustar a qualidade do que vão ingerir, favorecendo vitaminas e minerais, alimentos de origem vegetal e proteína. Dessa forma, o paciente perde peso sem perder músculo e saúde, e o principal, sendo capaz de sustentar esse peso a longo prazo de maneira saudável”, esclarece a especialista. 

A profissional ressalta a importância de uma abordagem multidisciplinar no tratamento para que todas as carências individuais do paciente sejam atendidas, e reforça que a compreensão de que uma pessoa com obesidade não chegou nesse quadro por “comer demais” é necessária para humanizar o paciente e libertá-lo da culpa que o afasta do acompanhamento médico e manejo necessário. “É a doença que ocasiona um excesso de ingestão calórica, já que ocorre um processo inflamatório no hipotálamo que interfere na resistência aos hormônios da saciedade”, complementa. A disfunção metabólica que a obesidade provoca também é responsável pelo aumento do risco de doenças do coração, e por isso, ajustar a dieta combinada à medicação prescrita, simboliza o tratamento mais eficiente e seguro disponível hoje. 

De acordo com as análises do estudo SELECT, apresentadas durante o Congresso Europeu de Obesidade (ECO) 2024, a semaglutida 2,4mg é o único medicamento agonista do receptor do GLP-1 que demonstrou benefícios cardiovasculares em pessoas com sobrepeso ou obesidade e doença cardíaca estabelecida e sem diabetes. A substância nesta dosagem proporcionou, além de uma alta e sustentada perda de peso, uma redução de 20% do risco de morte cardiovascular, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (também conhecidos por MACE de 3 pontos) e garantiu a relação risco-benefício positiva do tratamento, com um perfil de segurança consistente. Os resultados evidenciaram a efetividade da medicação, que tendo como base uma orientação nutricional, garante proteção para a saúde do coração de pessoas com excesso de peso, proporciona ganho na qualidade de vida, recuperação de esperança, e a possibilidade de colecionarem ainda mais momentos inesquecíveis. 

 

Sobre o estudo SELECT (semaglutida 2,4 mg)

O estudo SELECT (Efeitos da Semaglutida nos Desfechos Cardiovasculares em Pessoas com Sobrepeso ou Obesidade) foi um ensaio multicêntrico, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, e orientado por eventos, projetado para avaliar a eficácia e segurança da semaglutida 2,4 mg em comparação com placebo como um complemento ao tratamento padrão para doença cardiovascular, na redução do risco de eventos cardiovasculares adversos maiores em pessoas com doença cardiovascular estabelecida e sobrepeso ou obesidade, sem histórico prévio de diabetes.1

O ensaio, iniciado em 2018, recrutou 17.604 adultos e foi conduzido em 41 países em mais de 800 locais de investigação.1, sendo o maior estudo de desfechos cardiovasculares da atualidade (em pessoas com obesidade e sem diabetes).

 



Novo Nordisk
Para mais informações, visite o site
Instagram, Facebook, LinkedIn e YouTube.



Referências Lincoff AM, Brown-Frandsen K, Colhoun HM, et al. Semaglutide and cardiovascular outcomes in obesity without diabetes. N Engl J Med. 2023; 389:2221-2232.


Como pacientes diabéticos devem transportar insulina na viagem de férias?

Com a chegada das festas e das férias, quem utiliza medicamentos
como insulina, que exige armazenamento entre 2°C e 8°C por
ser termolábil, deve garantir o transporte adequado com bolsas
térmicas ou caixas específicas
  
Divulgação/IA Copilot
Substância requer controle de temperatura; especialista do Grupo Polar explica recursos 


As festas de final de ano estão chegando e, para muitos, também o período de férias, momento ideal para juntar a família e viajar. Além das peças de roupa adequadas para o destino que será visitado, quem faz uso de medicamentos para tratar determinadas condições de saúde, como a insulina, no caso de pacientes com diabetes, precisam incluir o item na bagagem. No entanto, a substância tem uma especificidade: ela é termolábil, ou seja, sensível a variações de temperatura, devendo ser armazenada em temperaturas entre 2°C e 8°C, exigindo o uso de bolsas térmicas ou caixas específicas que mantenham as condições ideais durante o deslocamento. 

A prevalência de diabetes é um alerta crescente no Brasil. Segundo dados oficiais do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, 10,2% da população brasileira já recebeu o diagnóstico da doença, o que representa cerca de 20,7 milhões de pessoas, de acordo com a estimativa populacional do IBGE para 2024. 

Pacientes com diabetes tipo 1 necessitam de insulina diariamente para sobreviverem. De acordo com o relatório "Type 1 diabetes estimates in children and adults", de diabetes tipo 1 em crianças e adultos, da IDF (Federação Internacional de Diabetes, na sigla em inglês), o Brasil é o 3º país no mundo em casos absolutos de diabetes tipo 1, atrás apenas dos Estados Unidos (1º colocado) e da Índia. 

Ao viajar, o paciente diabético não pode levar a insulina na mala de qualquer jeito. “A insulina não deve ser congelada e nem sofrer com as temperaturas extremas. Transportar esse medicamento de forma errada pode impactar negativamente em seu funcionamento e até oferecer riscos ao paciente”, explica a farmacêutica e diretora técnica do Grupo Polar, Liana Montemor. “É importante lembrar que o frasco ou refil de insulina não podem estar em contato direto com o gelo, pois evita que o hormônio seja congelado”, acrescenta. 

Nas viagens, o frasco deve ser colocado em bolsa térmica ou caixa de isopor, sem gelo comum nem gelo seco, a fim de evitar contato direto com temperatura negativa. 

“O gelo que pode ser utilizado é o gelo artificial espuma, com propriedades exclusivas que garantem a estabilidade na manutenção térmica de produtos de cadeia fria e indicado para o transporte de produtos que requerem tempo e temperaturas controlados, principalmente para a faixa de 2 a 8°C, como o caso da insulina. Estas embalagens devem ser qualificadas por profissional competente antes do uso”, diz Liana. 

O tipo e a quantidade de gelos, assim como o recipiente ideal, fazem toda a diferença na manutenção da temperatura. Se colocados de modo aleatório, sem o devido estudo, corre-se o risco de congelar ou aquecer as insulinas, inativando-as. 

Em viagens de avião, o frasco de insulina não deve ser despachado com a bagagem, pois a baixa temperatura no compartimento de cargas pode congelar a insulina.

 

Funcionalidade e praticidade, mas com estilo

O mercado vem criando alternativas para facilitar e modernizar o transporte, sem que seja necessário levar todo um aparato para conservar a insulina quando se estiver fora de casa. Bolsas com design discreto, versáteis e de fácil manuseio, como shoulder bags (bolsas de ombro), têm sido criadas para atender aos pacientes. “Elas contêm sub compartimento para a alocação de até duas unidades de gelo espuma, além de outro para a inclusão de outros itens necessários para o cuidado com a diabetes, como seringas e fitas de medição glicêmica, ou ainda, para levar a carteira, celular e chaves. O design é de uma bolsa comum para o dia a dia, mas que mantém a temperatura ideal da insulina por até 10 horas”, ressalta. 

As shoulder bags passam por testes de qualificação em câmaras térmicas, simulando as condições climáticas características do Brasil. O verão brasileiro, que inicia-se em 21 de dezembro, tem previsão de registrar temperaturas elevadas e pode tornar-se um dos mais intensos da história no Brasil. 

“A tecnologia atual possibilita a criação de materiais que mantêm a insulina na temperatura ideal, assegurando sua eficácia por períodos prolongados”, afirma Liana. “Além disso, o desenvolvimento de designs mais ergonômicos e funcionais facilita o transporte e o armazenamento de itens essenciais para o cuidado diário com o diabetes. Essas soluções proporcionam mais conforto aos pacientes durante viagens e deslocamentos, ao mesmo tempo em que preservam a segurança e a integridade do medicamento, essencial para o controle adequado da saúde”, conclui.



Grupo Polar
canal de e-commerce Polar Store.

 

Dezembro Vermelho: campanha reforça a importância da prevenção e do tratamento contra o HIV/aids

Especialista da Hapvida NotreDame Intermédica destaca a relevância do acompanhamento médico para a qualidade de vida dos pacientes 

 

O último mês do ano é marcado pelo Dezembro Vermelho, campanha que promove conscientização sobre prevenção, diagnóstico e tratamento do HIV/aids. Nos últimos dez anos, de acordo com a Unaids Brasil, o país registrou uma queda de 25,5% na mortalidade pela doença, resultado da ampliação do acesso a medicamentos e à testagem rápida. Porém, apesar dos avanços, o Ministério da Saúde aponta que cerca de 8% das 904 mil pessoas diagnosticadas em 2023 não iniciaram o tratamento, essencial para reduzir a carga viral e evitar a transmissão. 

“Ainda não há cura para a condição, mas, por meio de medicações e consultas contínuas, conseguimos ter o controle e a pessoa consegue viver de forma normal. Por isso, é fundamental que o tratamento ocorra sem interrupções”, explica o infectologista da Hapvida NotreDame Intermédica, Gabriel Hypólito. O uso regular de antirretrovirais permite que as pessoas com HIV/aids alcancem a condição de indetectáveis, quando a carga viral é tão baixa que o risco de transmissão se torna praticamente nulo.

 

Suporte

O especialista destaca que uma rede de apoio é importante para que o paciente dê continuidade ao tratamento. “Após o diagnóstico, uma das coisas mais importantes é o suporte da família e dos amigos. Assim, fica mais fácil entender a doença e dar continuidade ao tratamento médico”. 

Hypólito reforça ainda que o HIV/aids é uma doença que tem controle e precisa de acompanhamento médico durante toda a vida. “A partir do momento em que não se faz o tratamento de forma correta, a chance de uma piora com outras doenças oportunistas é muito maior”, alerta.

 

 Prevenção

A prevenção ainda é uma das principais ferramentas no combate ao HIV/aids. O uso de preservativos em todas as relações sexuais continua sendo a medida mais eficaz. Além disso, o Brasil disponibiliza a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), um medicamento preventivo que permite ao organismo estar preparado para enfrentar um possível contato com o vírus. Existe também a Profilaxia Pós-Exposição (PEP), tratamento iniciado até 72 horas após exposição ao risco de contaminação. Além disso, o diagnóstico precoce é importante para que o tratamento possa começar o quanto antes.

 

Hapvida NotreDame Intermédica

 

Posts mais acessados