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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Museu do Butantan promove oficina de autorretrato em relevo




A iniciativa faz parte da grande mostra “Mais que Humanos, Arte no Juquery” que está em cartaz no Museu de Saúde Pública em parceria com o Complexo Hospitalar do Juquery

O Museu de Saúde Pública Emílio Ribas, pertencente ao Instituto Butantan, em parceria com o Museu Osório César do Complexo Hospitalar do Juquery, promovem neste mês de setembro a oficina Toque. A iniciativa faz parte da grande mostra “Mais que Humanos, Arte no Juquery” que ficará em cartaz até fevereiro de 2017.

A oficina de autorretrato facial em relevo será realizada em dois módulos, sendo que em uma delas os visitantes produzirão autorretratos feitos de papel machê. O trabalho será orientado por Hélio Schonmann, artista visual e coordenador do projeto TOQUE. A atividade integra o projeto da curadoria educativa, concebida pela artista visual e pesquisadora Lilian Amaral. 

As peças serão incorporadas à instalação Toque, que tem o objetivo incentivar a criação do observador, incluindo as pessoas com deficiência visual. A instalação de parede é conjunto modular de autorretratos em relevo. Um trabalho que discute vínculos e tensões entre identidade individual e identidade coletiva, na sociedade contemporânea.

Além desta oficina programada para o mês de setembro, a programação da mostra “Mais que Humanos, Arte no Juquery” conta com mesas redondas, conversas literárias, cine-debates, oficinas, mostras e intervenções artísticas. Estão expostas mais de 100 obras de pacientes que estiveram em condição manicomial e frequentaram o Ateliê Livre criado pelo psiquiatra Dr. Osório César, na década de 1950: esculturas em argila, pinturas e também algumas peças do mobiliário histórico da instituição.

Para o público espontâneo (população em geral a partir dos 12 anos de idade) a visita é livre, podendo ser feita com ou sem o acompanhamento dos educadores. Também é possível agendar uma visita mediada na recepção do museu.

Para grupos escolares (ensino fundamental II em diante), a partir de 15 pessoas, é necessário agendamento, sendo oferecidas atividades educativas específicas para os grupos.
O Museu de Saúde Pública Emílio Ribas do Instituto Butantan fica localizado na Rua Tenente Pena, 100, no Bom Retiro na Capital. Mais informações e a programação completa estão disponíveis no site www.butantan.gov.br



Museu de Saúde Pública Emílio Ribas
Oficina Toque
Data: 1 e 2 de setembro
Horário: 13h30
Mostra “Mais que Humanos, Arte no Juquery”
Data: de agosto a fevereiro de 2017

Quem toma remédio para afinar o sangue deve ter cuidado no dentista



Os anticoagulantes usados para afinar o sangue e prevenir a trombose de artérias e veias são fundamentais na rotina dos portadores de arritmias (principalmente a fibrilação atrial), doenças valvares e doenças hereditárias como a trombofilia (propensão a desenvolver trombose).  No pós-operatório da cirurgia de quadril e de joelho, o uso dessa classe de medicamento também é uma prática comum. O que muita gente desconhece é que os usuários desses anticoagulantes devem ter cuidado dobrado para evitar hemorragias quando submetidos a tratamentos odontológicos.

De acordo com Ricardo Casalino, cardiologista e consultor da Escola de Aperfeiçoamento Profissional (EAP-Central) da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD), quem toma qualquer tipo de anticoagulante diariamente deve ser informado sobre um risco maior para hemorragias e sempre avisar o cirurgião-dentista antes de dar início a qualquer tratamento odontológico, mesmo que seja uma simples limpeza dos dentes. “A maior parte dos procedimentos não oferece grandes riscos ao paciente, mas extrações e cirurgias de implante, por exemplo, exigem a suspensão do medicamento algum tempo antes para evitar sangramento excessivo”.

O médico chama atenção para outro cuidado fundamental no dia a dia desses pacientes: a higiene bucal. “Quem cuida bem dos dentes, fazendo escovações regulares com escovas de cerdas macias, preserva a saúde bucal e evita procedimentos mais severos, que oferecem chances de sangramento. Mesmo assim, são várias as situações que oferecem algum risco aos pacientes que tomam remédio para afinar o sangue. Desde a profilaxia e a limpeza profunda para eliminação de tártaro e placas, até cirurgias periodontais, extrações, colocações de próteses e implantes, além de biópsias”.

Na opinião do especialista, é necessária maior interação entre o médico e o cirurgião-dentista para avaliar caso a caso, considerando os riscos envolvidos. Se, em determinadas situações, a suspensão do anticoagulante se mostra o melhor caminho a seguir, em outros momentos os prejuízos para a saúde do paciente desaconselham essa medida, necessitando de uma supervisão mais atenta durante o tratamento odontológico.

“Há casos em que o paciente será orientado a continuar tomando o medicamento e caberá ao cirurgião-dentista adotar manobras para estancar eventuais sangramentos através de pressão, pontos ou curativo alveolar, entre outros. Além disso, o paciente também poderá contribuir para minimizar os riscos, evitando cuspir, fazer bochechos, ingerir bebidas quentes e fumar nas 24 horas depois do tratamento dentário”, alerta Casalino.


Contatos com as mãos e abraços, são as principais causas de transmissão de verrugas



Anualmente, ocorrem aproximadamente 2 milhões de casos no país

As verrugas são pequenas lesões da cor da pele ou ligeiramente marrons, com superfície ligeiramente filiforme, sendo causadas pela infecção através do vírus HPV. O surgimento é mais comum no dorso das mãos, dedos e joelhos das crianças. Podem ocorrer também, na região em volta das unhas (verrugas periungueais) e na planta dos pés, onde acabam penetrando dentro da pele, sendo popularmente chamadas de “olho de peixe”. Podem atingir também a região genital, sendo chamadas, nestes casos, de condiloma acuminado, sendo frequentemente transmitidas por contágio sexual.

O Dr. Luciano Morgado, médico dermatologista, explica que o diagnóstico das verrugas é essencialmente clínico, onde o profissional visualmente detecta as lesões com superfície ligeiramente irregular. “Podem ter também características um pouco mais planas (as chamadas verrugas planas), aspecto um pouco mais vegetante na região genital e o aspecto de “olho de peixe” na região plantar. A verruga plantar, costuma causar dor ao pisar, em virtude de ir penetrando na pele e causar compressão das terminações nervosas locais”, Luciano salienta que algumas pessoas se queixam de coceira.

O contágio pode ser causado por diversos subtipos do vírus HPV, as verrugas são contagiosas. Não se consegue prevenir 100%, pois pode-se pegá-las por exemplo, em uma piscina. De toda forma, algumas ações podem diminuir o risco, como procurar andar sempre calçado ou com chinelos em ambientes de circulação coletiva e o uso de preservativo, o qual diminui o risco de contágio das verrugas genitais.  Além disso, algumas pessoas estão mais suscetíveis, através da imunidade mais baixa com relação ao vírus e se infectam com mais facilidade que outras.

O Dr. Luciano Morgado explica que a principal forma de tratamento é a cauterização das verrugas com aparelho eletrônico, por ser a forma mais rápida de eliminação. “Em áreas mais sensíveis, como a sola dos pés, a cauterização também pode ser realizada com nitrogênio líquido (crioterapia) e com alguns tipos de ácido, como o ácido nítrico fumegante”, orienta o dermatologista.

Outras alternativas medicamentosas também podem ajudar em alguns casos, porém atuam de uma forma mais lenta, como os medicamentos à base de ácido salicílico e ácido láctico. “Um medicamento chamado Imiquimod é bastante eficaz para as verrugas de mucosas, como as da glande do pênis. Trata-se de um medicamento imunomodulador, que estimula a própria resposta imunológica do organismo contra a infecção viral”, completa.





Dra. Ana Regina Franchi Trávolo – Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); membro titular da SBD; membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica – SBCD; membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia; membro da International Association of Aesthetic Medicine; graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – FAMERP e fellow em Dermatologia e Laser pelo Hospital Ramon Cajal, na Espanha.

Dr. Luciano Ferreira Morgado – Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); membro titular da SBD; membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica – SBCD; membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia; membro da International Association of Aesthetic Medicine; pós-graduado em Cirurgia Dermatológica, Laser e Dermatologia Estética pela FM-ABC São Paulo; graduado em Medicina pela UnB e mestre em Terapia Fotodinâmica com Nanotecnologia pela Universidade de Brasília.

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