Leguminosas, frutas e ovos aumentam as chances de receber a visita da cegonha
Você já ouviu falar na dieta da fertilidade?
Descoberta em 2009 pelos pesquisadores Jorge Chavarro e Walter C. Willett, da
Harvard Medical School, a proposta sugere uma reeducação alimentar,
substituindo o consumo de carboidratos refinados e doces por leguminosas,
frutas e carnes magras para aumentar a possibilidade de quem deseja receber a
visita da cegonha.
A dieta ainda recomenda que as futuras mamães abram
mão do café, já que a bebida pode comprometer a absorção do ferro e do cálcio
no organismo. Alimentos industrializados como pães, massas e bolachas feitas
com farinha de trigo devem ser moderados, pois a presença de fitoesterol
interfere no estrogênio, hormônio feminino da ovulação.
Nesse cardápio, alimentos com a presença de ácido
fólico, vitamina B12, ômega 3, zinco, licopeno e ferro ajudam a fortalecer o
organismo e, consequentemente, aumentam as chances de engravidar.
Abaixo, você confere alguns itens dessa dieta
promissora para incluir no seu prato. A sugestão é do A Boa Terra,
sítio de produção e comercialização de cestas de orgânicas que trabalha há 40
anos levando saúde em forma de alimentos para centenas de famílias em São Paulo
e nas cidades próximas, como Barueri, Osasco, Guarulhos, Santo André, São
Bernardo, São Caetano e Ribeirão Preto.
Inclua leguminosas: feijão,
grão de bico, ervilha e lentilha entram na lista de alimentos ricos em ácido
fólico, nutriente que ajuda na fertilidade e na formação de um feto saudável. O
ferro presente também contribui para a prevenção de anemias durante o período
gestacional.
Mais verde no prato: alface,
rúcula, espinafre, agrião e brócolis quando incluídos na alimentação do homem,
contribuem para a melhora da qualidade dos espermatozoides. Eles também
apresentam ácido fólico, além de Vitamina E que melhora a qualidade do
endométrio e do útero, aumentando a vascularização da região.
Use óleo vegetal insaturado: o azeite de
oliva é uma gordura monoinsaturada e poli-insaturadas que ajuda a melhorar a
sensibilidade do corpo à insulina reduzindo a inflamação, dois eventos que são
bons para a fertilidade.
Ovos: tido como um alimento
controverso, o ovo é rico em em selênio, vitamina A, D e B12, que melhoram a
produção dos hormônios femininos. A vitamina D presente, por exemplo, contribui
para a ovulação.
Vitamina C: as frutas cítricas melhoram a
imunidade, a qualidade do esperma e é importante para a saúde ovariana da
mulher, ajudando assim a diminuir o risco de infertilidade no casal.
Proteínas: cortes magros e pescados devem
ser priorizados. a carne vermelha é uma opção para repor o ferro no organismo,
por exemplo. Quando o ferro está em baixa no organismo da mulher ela pode não
ovular.
Tomates na salada: a presença de licopeno beneficia os ovários, contribuindo para a regulação da produção hormonal e do ciclo ovulatório normal. Na alimentação dos homens, o licopeno também pode aumentar a qualidade do esperma em até 70%.
O que mais pode ser feito além de melhorar a
alimentação?
Apenas a ingestão desses alimentos não garante a
geração de uma criança. O casal precisa ter acompanhamento médico e ouvir a
opinião do profissional que acompanha o casal. Outra mudança que pode gerar
resultados na alimentação é dar prioridade para os alimentos orgânicos. Os
agrotóxicos e outros agentes químicos quando aplicados nos alimentos durante o
cultivo são extremamente nocivos para o corpo e os hormônios, sendo
responsáveis por diminuir a taxa de fertilidade e até causar infertilidade.
Os alimentos orgânicos cientificamente oferecem
mais nutrientes, vitaminas e minerais. Isso acontece porque os solos são
balanceados com adubos naturais que produzem alimentos com maior densidade
nutricional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário