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segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Banco de Sangue do HSPE registra menor estoque desde o início da pandemia

 

FOTO: IAMSPE

Em janeiro de 2022 foram coletadas 543 bolsas de sangue, menor número desde o inicio da pandemia que foi de 1079 registradas em março de 2020. O sangue coletado foi utilizado em 12% dos pacientes tratados pela infecção grave do novo coronavírus 


O Banco de Sangue do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) coletou 543 bolsas de sangue em janeiro de 2022. O número é o menor registrado do estoque de bolsas desde o início da pandemia, comparado a maior marca alcançada com 1079 coletas em março de 2020. O pico das doações ocorreu em junho de 2021 com 1.176 doações, mais que o dobro da situação atual. Em 2021, o HSPE realizou 12.957 transfusões de sangue em pacientes em estado crítico de saúde, sendo 12% dos procedimentos no tratamento da infecção grave pelo novo coronavírus.

De acordo com os especialistas que atuam no Banco de Sangue do HSPE, o motivo da fase mais crítica está relacionado ao aumento dos casos de Covid-19 e ao período de férias escolares. “As bolsas de sangue são essenciais no tratamento de casos graves de Covid-19, neoplasias e cirurgias. De cada bolsa, conseguimos obter quatro hemocomponentes, que são destinados a pacientes com problemas relacionados à reposição de hemácias, plaquetas, plasma fresco e crioprecipitado", explica o hematologista do HSPE, Dr. Fábio Lino.

DOE SANGUE -- Os interessados em doar devem ter idade entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50 kg e estar bem alimentado na ocasião. A doação pode ser feita sem agendamento, basta apresentar documento com foto. Pessoas vacinadas recentemente devem esperar de 48 horas, no caso da CoronaVac, a 7 dias, para os demais imunizantes, para realizar a coleta. O Banco de Sangue do HSPE funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h, e aos sábados, das 8h às 16h. O prédio, que está localizado área externa do espaço Hospitalar, fica na Rua Pedro de Toledo, nº 1800.

 

Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo (Iamspe)


Dia Mundial do Câncer: especialista alerta para os fatores de risco da doença

Divulgação


Perdendo apenas para o Covid-19 e doenças cardiovasculares, o câncer é a terceira principal causa de mortes no Brasil. Tabagismo, alcoolismo e obesidade são os principais fatores

 

Celebrado no dia 04 de fevereiro, o Dia Mundial do Câncer é uma iniciativa global organizada pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS). A data tem como objetivo aumentar a conscientização e a educação mundial sobre a doença, além de influenciar autoridades e população na realização de ações para o controle da doença.

 

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a doença é a terceira que mais causa mortes no Brasil, perdendo apenas para o Covid-19 e doenças cardiovasculares. A Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC) publicou recentemente um relatório com a estimativa de incidência e mortalidade pela doença e as projeções para os próximos anos. Em todo mundo, são esperados 28,4 milhões de novos casos de câncer em 2040.

 

De acordo com a neurocirurgiã Danielle de Lara, que atua no Hospital Santa Isabel (Blumenau/SC), câncer é um termo que abrange mais de 100 diferentes tipos de doenças malignas que têm em comum o crescimento desordenado de células, que podem invadir tecidos adjacentes ou órgãos a distância. “Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores que podem espalhar-se para outras regiões do corpo", explica.


 

Fatores de risco e prevenção da doença

 

A médica informa que o câncer não tem uma causa única. “Há diversas causas externas, presentes no ambiente, e internas, hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas que dão surgimento à doença”.

 

De acordo com o INCA, cerca de 90% dos casos de câncer estão associados a causas externas. “Isso inclui mudanças provocadas no meio ambiente, além dos hábitos e o estilo de vida como o tabagismo, alcoolismo e obesidade. A exposição solar prolongada sem proteção também é um importante fator de risco”, relata Danielle. 

A neurocirurgiã alerta que hábitos saudáveis no decorrer da vida são essenciais para evitar a doença quando não se tem predisposição à doença.

 


Danielle de Lara - Médica Neurocirurgiã em atividade na cidade de Blumenau (SC). Atua principalmente na área de cirurgia endoscópica endonasal e cirurgia de hipófise. Dois anos de Research Fellowship no departamento de "MinimallyInvasiveSkull Base Surgery" em "The Ohio StateUniversity MedicalCenter", Ohio, EUA. Graduada em Medicina pela Universidade Regional de Blumenau. Possui formação em Neurocirurgia pelo serviço de Cirurgia Neurológica do Hospital Santa Isabel.


Fevereiro Laranja: entenda por que a doação de sangue é tão importante para os pacientes com leucemia

As plaquetas são aliadas essenciais que contribuem na melhora de milhares de pacientes; Oncologista explica como o procedimento é realizado e quem pode doar

 

Durante o mês, Fevereiro Laranja vem para alertar sobre um assunto pra lá de importante: a Leucemia. Como uma maneira de conscientização, a campanha reforça os cuidados, diagnóstico precoce e ainda o tratamento adequado para a doença, que é considerada um tipo raro de câncer. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são esperados 5.920 novos casos de Leucemia em homens e 4.890 em mulheres no triênio 2020-2022 a cada ano. 

Um assunto pouco comentado é a relevância da doação de sangue para pacientes com Leucemia, em quimioterapia ou ainda os que passam por transplantes de medula óssea. Esse tipo de neoplasia atinge os leucócitos (os glóbulos brancos, que são as células de defesa do organismo). “A Leucemia ocorre quando as células tronco (responsáveis pela produção de glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas) sofrem mutações genéticas, que levam à produção de leucócitos anormais (células cancerosas) e à alteração na produção das outras células sanguíneas", explica a oncologista da Oncoclínicas São Paulo, Dra. Mariana Oliveira. 

A doação de sangue pode ocorrer de maneira tradicional - nesta forma, após o procedimento, o sangue contido é separado em hemocomponentes, sendo os principais o plasma, as plaquetas e o concentrado de hemácias, através da centrifugação da bolsa de sangue em aparelhos. 

Outra forma de doação é a chamada aférese. Durante o procedimento, o sangue passa por um equipamento que retém parte das plaquetas e, simultaneamente, devolve o restante do sangue para o doador, inclusive com todos os outros elementos presentes. "Esse processo é muito seguro e pode contribuir no tratamento de milhares de pacientes. Além disso, o organismo do doador consegue repor rapidamente as plaquetas, em uma média de até 48 horas", reforça a oncologista.

 

Por que é importante doar plaquetas? 

Por conta da Leucemia ou pela ação da quimioterapia, o paciente deixa de produzir células normais do sangue e, por isso, apresenta anemia grave e diminuição de contagem de plaquetas. Essas células, que são produzidas na medula óssea, têm como principal função atuar na coagulação, ou seja, podem evitar sangramentos espontâneos ou controlar aqueles que acontecem por algum tipo de trauma. 

A médica afirma que uma contagem baixa de plaquetas pode trazer problemas à saúde do paciente: “Quando esses números são muito baixos, podem resultar em sangramentos graves e hematomas”. A transfusão de plaquetas tem como objetivo evitar os sangramentos que poderiam colocar a vida destes pacientes em risco, além de serem realizadas a cada 2 ou 3 dias até que a medula óssea volte a funcionar normalmente após a quimioterapia. 

Mesmo sendo um procedimento simples, muitas pessoas ainda têm receio em fazer a doação, seja por medo ou até mesmo desconhecimento. "Essa apreensão é natural, mas é fundamental que a cada dia isso seja desmistificado. É muito importante que as doações aumentem para que possamos atender o maior número possível de pacientes", reforça a oncologista da Oncoclínicas São Paulo.

 

Para doar plaquetas é necessário:

  • Ter entre 18 e 69 anos
  • Pesar mais que 50kg
  • Estar em boas condições de saúde
  • Não fazer uso de ácido acetilsalicílico (AAS) e anti-inflamatórios

 

"Vale lembrar ainda que é fundamental o doador estar bem alimentado e evitar refeições gordurosas. Se houverem sintomas gripais, febre e diarreia, não é possível realizar a doação temporariamente, assim como pessoas que fizeram ingestão de bebida alcoólica no dia da doação, grávidas e mulheres com até três meses após o parto", diz a oncologista.

 

Como funciona o tratamento para Leucemia?

Logo de cara, quando se fala em Leucemia, é quase inevitável pensar no transplante de medula óssea. Mas, existem vários tipos da doença e o tratamento pode variar dependendo da classificação de cada caso. Para alguns pacientes, será necessário quimioterapia seguida por transplante de medula. Já para outros, podem ser utilizados medicamentos ao longo de toda vida, ou até mesmo observação clínica . 

"Isso dependerá de cada caso. Como existem muitos tipos de leucócitos, temos também diversos tipos de leucemias", explica Mariana. As Leucemias podem ser agudas (Leucemia linfóide aguda e Leucemia mieloide aguda) ou crônicas (Leucemia linfocítica crônica e Leucemia mieloide crônica), sendo definidas da seguinte maneira:


  • Leucemias agudas: geralmente, a multiplicação das células tumorais é rápida e o paciente apresenta sintomas relacionados à anemia e baixa contagem de plaquetas e leucócitos. Os pacientes necessitam de internação para realizar exames da medula óssea, que servem para o diagnóstico e classificação da doença. A partir dos resultados, será feita a escolha do tratamento mais adequado ao paciente. O protocolo para as Leucemias agudas geralmente é realizado com o paciente internado. A Leucemia Linfóide Aguda é mais comum em crianças, enquanto a Leucemia Mielóide Aguda nos adultos.

 

  • Leucemias crônicas: o aumento das células tumorais é mais lento e, por isso, o paciente pode ser assintomático, sendo a doença detectada apenas em exames de rotina. Os sintomas, quando existem, podem estar relacionados ao aumento de linfonodos, do baço e alteração na produção de glóbulos vermelhos e plaquetas. Além disso, é mais comum em adultos. O tratamento também pode variar, mas, geralmente, é realizado sem necessidade de internação, com uso de medicamentos orais e consultas periódicas. Em alguns casos de Leucemia Linfocítica crônica, não é necessário tratamento, já que a doença pode muitas vezes acompanhar o paciente ao longo dos anos sem maiores complicações.

 

"Temos que lembrar que nos últimos anos tivemos muito avanços no tratamento das Leucemias, como o desenvolvimento de novas drogas com menor toxicidade, que permitem um tratamento eficaz em pacientes idosos e com comorbidades. São elas: as terapias alvo, que são dirigidas para alterações específicas das células tumorais e a terapia com Car-t cell, em que os linfócitos do tipo T são tratados em laboratório para reconhecer e atacar as células cancerosas, eliminando-as", comenta Mariana Oliveira. 

Além disso, a Leucemia possui altas chances de cura, podendo chegar em até 90%, no caso das crianças, e 50% em pessoas até 60 anos. "Apesar de não existir cura para alguns casos da doença, os tratamentos são eficazes para oferecer uma maior expectativa e qualidade de vida. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental para o controle da Leucemia", finaliza.
 

 

Grupo Oncoclínicas (ONCO3)

https://grupooncoclinicas.com/ 

 

5 benefícios de andar descalço


Há quem ame e quem odeie. Mas, as explicações do médico ortopedista, Dr. Bruno Takasaki Lee, especialista em pés, da capital paulista, revelam porque tirar os sapatos pode ser saudável.


Estímulos sensoriais e motores

A área de representação dos pés no cérebro é semelhante à das mãos. Por isso ele recebe -tanto quanto o tato das mãos - os estímulos sensoriais e motores. É uma parte importante de exploração e reconhecimento que melhora sempre a capacidade de desenvolver e melhorar a força e a coordenação.


Força e mobilidade

Pés descalços são sinônimo de ganho de força e mobilidade.

E isso explica porque alguns problemas comuns como o pé chato ou fascite plantar, podem ser prevenidos ao andar de pé no chão que é quando aumenta a capacidade de mobilidade e força das articulações e musculatura dos pés. 

Assim como todo o corpo, os pés carregam diversos músculos na sola que são os responsáveis por manter o arco plantar: a estrutura que distribui a pressão entre as diferentes áreas do pé controlando o impacto nos pés e também nas articulações subjacentes.


Impacto e amortecimento 

Quando o pé fica tempo demais preso nos sapatos, acabam enfraquecendo e enrijecendo a musculatura. Isso afeta o mecanismo natural de absorção de impacto e do amortecimento. Os pés precisam ser estimulados a fazer diferentes movimentos sempre dentro e fora dos sapatos.

 

Relaxamento

O contato direto com o chão, mesmo dentro de casa, favorece uma boa troca de energia que reequilibraria o organismo e pode ajudar a prevenir o estresse. Tudo isso porque ao tocar o solo, os pés recebem em suas terminações nervosas informações sobre o solo, que chegam direto no cérebro e estimulam o equilíbrio. Com isso, a postura é corrigida e a tensão reduzida, inclusive aliviando o estresse graças à menor produção de cortisol.

 

 

 

Dr. Bruno Takasaki Lee - CRM: 120.229 - Ortopedista Especialista em Pé e Tornozelo. Médico formado e Especializado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Tendo praticado inúmeras atividades esportivas durante sua vida, o Dr. Bruno Lee integra seu conhecimento técnico ao esportivo, unindo o conhecimento anatômico, patológico e funcional para o alcance do melhor resultado no tratamento de suas patologias. Nos últimos anos, o Dr. Bruno Lee buscou continuamente o aperfeiçoamento nas técnicas minimamente invasivas para tratamento das patologias dos pés. Esta nova técnica, em sua opinião, revolucionou e continuará revolucionando o cuidado nas patologias do pé e tornozelo.


Alterações de comportamento podem indicar presença de tumor em crianças

Neurocirurgião chama atenção para sinais que devem ser observados

 

 

“Alteração de comportamento repentina na criança, como depressão, queda no rendimento escolar e agressividade sem uma causa aparente, podem indicar uma lesão cerebral.  É importante avaliar cada caso e a realização de exame de imagem pode ser necessária, pois mudanças comportamentais abruptas podem sugerir a presença de algum tumor”, comenta Dr. Ricardo Santos de Oliveira, neurocirurgião pediátrico.

 

Fatores conhecidos como problemas familiares, problemas escolares, relacionamentos abusivos, tempo excessivo no telefone móvel (celular) ou tablet, videogames e televisão e alteração dos padrões de sono e vigília podem alterar o comportamento das crianças. Porém, quando o padrão comportamental muda inesperadamente, sem nenhum desses fatores associados, existe a necessidade de investigação mais profunda para descartar causas neurológicas.

 

Os tumores na faixa pediátrica apresentam sintomas diversos, dependendo da localização, no entanto, Dr. Ricardo chama atenção para alguns sinais clássicos que devem ser observados individualmente:

 

A criança começa a:


- Mancar sem história de traumatismos;

- Não conseguir pegar objetos;

- Apresentar uma crise convulsiva (convulsão) sem nunca ter apresentado esse quadro antes;

- Relatar dores de cabeça repetidas e estas passam a ser associadas a vômitos;

- Apresentar fraqueza nas pernas e braços;

- Apresentar dores crônicas nas regiões lombar, torácica ou cervical (coluna). “Quando uma criança por exemplo de 12 e 13 anos começa a relatar muitas dores nas costas, vale a pena investigar, pois essas dores podem estar relacionadas a tumores ósseos, ou tumor da medula espinhal”, comenta o neurocirurgião.

 

 


Dr. Ricardo de Oliveira - Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRPUSP). Doutor em Clínica Cirúrgica pela Universidade de São Paulo, com pós-doutorados pela Universidade René Descartes, em Paris, na França e pela FMRPUSP. É orientador pleno do Programa de Pós-graduação do Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRPUSP e médico assistente da Divisão de Neurocirurgia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.

@dr.ricardodeoliveira

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Brasil tem cerca de 19 mil nascimentos anuais por mães entre 10 e 14 anos

Educação sexual é uma importante aliada para evitar gravidez indesejada na adolescência 

 

De acordo com dados do Ministério da Saúde, reunidos pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), o Brasil tem, anualmente, cerca de 19 mil nascimentos gerados por mães adolescentes entre 10 e 14 anos. Apesar deste número representar uma queda de 37,2% no número de adolescentes grávidas, o país ainda está acima da média mundial. São 53 adolescentes grávidas a cada mil, enquanto no mundo são 41. 

Por conta disso, que a partir do dia 1º de fevereiro se comemora a Semana Nacional de Combate a Gravidez na Adolescência, que busca esclarecer, desmistificar os métodos contraceptivos e aconselhar a população. Segundo a ginecologista e professora do curso de Medicina da UniFTC, Gabriela Romeo, o aconselhamento anticoncepcional deve fazer parte da consulta ginecológica, assim como, ela ressalta que os métodos contraceptivos devem ser abordados na consulta de uma forma prática e objetiva na faixa etária. 

“É na consulta que vamos esclarecer dúvidas e trazer o melhor método para a realidade da paciente, individualizando cada adolescente. Até porque, não existem contraindicações dos métodos em relação a idade, mas alguns pontos precisam ser avaliados, para evitar, principalmente, a descontinuidade do método”, explica a especialista. 

Que completa: “Os de longa duração, como DIU e implantes, são bem aceitos e não têm a desvantagem de uma adolescente lembrar de tomar sua pílula, por exemplo. No entanto, qualquer método poderá ser utilizado e precisamos lembrar que, independente do método de escolha, a camisinha deve ser sempre estimulada e vir associada nestes casos para evitar Infecções Sexualmente Transmissíveis”. 

Gabriela destaca que a gravidez na adolescência traz muitos riscos, sendo ainda maiores em pessoas abaixo de 15 anos. “Os riscos são tanto para mãe, quanto para o bebê, como parto prematuro, abortamento e depressão pós parto”, esclarece.

 

Educação sexual - Outro ponto importante para se abordar na Semana Nacional de Combate a Gravidez na Adolescência é a importância da educação sexual nesta faixa etária, compreendida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) entre 10 e 20 anos. Segundo a psicóloga Tatiane Tavares, não existe nenhum tipo de 'roteiro' para que se possa estar fazendo o processo de educação sexual, mas alguns teóricos apontam sobre trazer questões relacionadas à sexualidade na medida em que as perguntas forem surgindo. 

“Ou seja, quando a criança ou adolescente começa a trazer perguntas sobre família, bebês, gestação, seria o momento de iniciar essas conversas falando sobre a educação sexual. Não necessariamente os pais vão dar aula sobre os processos, o ato ou os métodos contraceptivos, mas eles podem trazer informações e, talvez, caso não se sintam confortáveis, o médico é a melhor opção. No caso das meninas, o ginecologista. Isso porque quando a gente priva o adolescente da informação, a gente não resolve o problema”, pontua a psicóloga, que também é professora da Faculdade UniFTC de Jequié.

 

 

05 MITOS SOBRE APNEIA DO SONO COM DR. ALEXANDRE COLOMBINI


Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 50% da população brasileira se queixa de sono ruim e aproximadamente 30% da população adulta sofre de apneia do sono.  Infelizmente, a maior parte dos pacientes - entre 85% e 90% -, convive com a doença sem receber o diagnóstico e continua sem tratamento.

Dr. Alexandre Colombini, médico otorrinolaringologista, explica que as apneias do sono, basicamente, são pausas respiratórias por no mínimo 10 segundos durante o sono e quando muito intensas e frequentes, causam a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). Existem sintomas noturnos e diurnos:

      - Sintomas noturnos: ronco ressuscitativo, pausas respiratórias presenciadas por alguém, episódios de sufocação, despertares frequentes, sudorese excessiva, pesadelos, insônia e engasgos durante o sono. 
      - Sintomas diurnos: sonolência excessiva, sono não reparador, dor de cabeça ao acordar, alteração do humor, dificuldade de concentração, alteração da memória e diminuição da libido.   

Além desses aspectos clínicos estudados, Colombini elenca alguns alertas e curiosidades dessa doença que, não tratada corretamente, pode aumentar muito a mortalidade e os riscos de problemas cardiovasculares graves como um derrame cerebral (AVC- Acidente Vascular Cerebral) ou um infarto agudo do miocárdio. 

“O Brasil está entre os três países com maior número de casos de apneia. De acordo com um estudo publicado pela revista The Lancet, existem no mundo quase 1 bilhão de casos de apneia do sono”

Mas calma! O especialista explica também que tem tratamento para ronco e da SAOS, claro, variando de acordo com a gravidade de cada caso. Os procedimentos podem ser feitos desde medidas clínicas até cirurgias, melhorando a qualidade de vida e aumentando a sobrevida dos pacientes.

CONFIRA AS CURIOSIDADES E ALERTAS:



1-    Todo mundo que ronca tem apneia? MITO. 
Não é verdade. São necessárias avaliações clínicas por um médico especialista e o diagnóstico é realizado pelo monitoramento do sono através de um exame chamado de Polissonografia.



2-    Perder peso e não dormir de barriga cheia melhora a apneia do sono? VERDADE!
Sim. Hábitos saudáveis de vida, como alimentação balanceada, estar em forma e evitar tabagismo (sem fumar até 04 horas antes de deitar) podem contribuir com melhor qualidade dos quem sofre desse mal. Vale ressaltar que a pessoa que está acima do peso  tem o excesso de tecido mole na garganta e isso dificulta mantê-la aberta ou o formato da cabeça e pescoço resulta em menor espaço para passagem de ar na boca e garganta.


3-    Dormir de lado e elevar o travesseiro até 20cm podem melhorar a oxigenação, consequentemente, a apneia? VERDADE! 


Parece até lendas, mas são medidas simples que ajudam durante o sono.

4-    Uma taça de vinho antes de dormir é indicada para quem tem apneia? MITO!
Trata-se de mais uma crendice popular, infelizmente. Ao contrário, as bebidas alcoólicas intensificam o ronco e aumentam a gravidade da patologia. Invista em chás como camomila ou suco de maracujá



5-    Os efeitos da apneia do sono nas mulheres são mais intensos do que nos homens? VERDADE!
Mesmo sendo mais comum entre o público masculino, as mulheres apresentam e sofrem mais com alguns sintomas entre eles: tonturas, cansaço excessivo, dificuldade de concentração, falta de ar e taquicardias, infelizmente. 

“O aumento na circunferência do pescoço, com valores superiores a 35 cm para mulher e 40 cm para homens, é um dos marcadores para deposição central de gordura e tem demonstrado ser importante preditor de ronco e apneia obstrutiva do sono”, finaliza Colombini com mais essa curiosidade sobre a doença.




Dr. Alexandre Colombini - Otorrinolaringologista, formado pelo renomado Instituto Felippu e Membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial – ABORL-CCF. Suas áreas de atuação: Otorrinolaringologia clínica e cirúrgica com enfoque nas patologias nasais, cirurgia endoscópica, ronco e apneia.

 

 

Segundo especialista em fármacos, levantamento do Consulta Remédios reflete comportamento das pessoas durante a pandemia 

Levantamento do Consulta Remédios traz os medicamentos mais buscados em 2021. Especialista explica os motivos para que estejam no topo da lista

 

Antialérgicos, antidepressivos e vitamina D estão no topo da lista dos medicamentos mais buscados em 2021, segundo levantamento do Consulta Remédios, maior marketplace de farmácias do Brasil. Para a farmacêutica Francielle Mathias, do Consulta Remédios, os medicamentos mais pesquisados refletem o comportamento das pessoas durante a pandemia. 

"A lista traz alguns medicamentos que mostram o impacto da pandemia na saúde física e mental das pessoas. Medicamentos como vitamina D, antialérgicos e antidepressivos sempre são muito procurados. O que mudou em 2021 é que os três ocupam a liderança nas buscas", explica a especialista em fármacos. 

Francielle diz que o levantamento aponta para o nível de atenção das pessoas para qualquer sintoma que fuja da rotina. "O distanciamento social e o período em casa por causa de uma doença que atinge o mundo faz com que as pessoas fiquem muito mais atentas a sintomas como espirro e coriza (que podem significar uma alergia) e aos níveis de vitamina D (que tem impacto na imunidade). Além disso, pesou muito a saúde emocional, que foi diretamente impactada pelo isolamento e explica o aumento na busca por antidepressivos", diz. 

"Em 2022 devemos ter uma continuidade na busca por estes medicamentos já que, segundo a OMS, a pandemia deve continuar até o final do ano", completa.

 

O papel dos três medicamentos mais buscados na pandemia 


Antialérgicos 

Quem tem algum tipo de alergia como a rinite, por exemplo, sabe bem que os sintomas podem ser confundidos com um resfriado. Provavelmente este seja o principal motivo para os antialérgicos estarem entre os medicamentos mais buscados em 2021. Situações como coceira nos olhos, espirros, congestão nasal (comuns para alérgicos) podem fazer com que as pessoas suspeitam da contaminação pelo coronavírus pela semelhança dos sintomas. Diante de testes negativos e de histórico de alergias respiratórias, a procura pelos antialérgicos acabou disparando. 


Antidepressivos 

Um estudo realizado na Universidade Federal de Juiz de Fora apresentou dados alarmantes como sintomas de depressão em 92,2% dos participantes. Além disso, 51% relataram sintomas de ansiedade e 52% sintomas de transtorno de estresse pós-traumático. Ao todo, 2.624 pessoas participaram da pesquisa, sendo 897 moradoras de Juiz de Fora. De acordo com Fabiane Rossi, pesquisadora responsável pelo estudo, os dados juiz-foranos são similares aos nacionais. Um levantamento do Consulta Remédios aponta que houve um aumento de 113% na procura de medicamentos destinados à ansiedade, insônia e depressão. Não à toa, foram mais de 49 milhões de caixas ou frascos vendidos até agosto deste ano (considerando os medicamentos controlados comumente usados para o tratamento da depressão), segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e extraídos da plataforma oficial do governo federal. 

 

Vitamina D 

Há anos especialistas vêm estudando a relação entre baixos índices de vitamina D com o aumento dos casos de influenza em diversos lugares do mundo, ainda sem conseguir comprovar a relação científica. O principal ponto abordado tem sido a deficiência da vitamina durante o inverno em países com clima temperado. Nestes locais os surtos costumam aparecer durante os períodos frios (e de maior isolamento e pouca insolação) e desaparecem no verão. Isso foi suficiente para algumas fake news que relacionam o déficit da vitamina D e a Covid-19 começarem a circular em grupos de WhatsApp e na internet. Junta-se a isso a relação dos baixos índices de vitamina D com o aumento do risco de depressão e a dificuldade para manter níveis adequados em tempos de isolamento. Há motivos mais que suficientes para estar entres os medicamentos mais buscados em 2021.

 

 Consulta Remédios


Herpes Zoster e Hepatites – há vacinas para envelhecer protegido e com saúde

 

Com o avançar da idade, o sistema imunológico também envelhece, o que é chamada de imunossenescência e está associada ao progressivo declínio da função imunológica e consequente aumento da suscetibilidade a infecções, doenças autoimunes e câncer, além de redução da resposta vacinal. 

A seguir, a Coordenadora do Departamento Científico de Imunização da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), Dra. Lorena de Castro Diniz, explica quais as principais vacinas para garantir a saúde na terceira idade.

 

1-  Quais as doenças mais frequentes em idosos e que podem ser evitadas com vacinas?

Os idosos são mais susceptíveis a várias doenças tais como: Influenza (gripe), infecções por pneumococos e haemophilus influenza levando a pneumonias, sepse, meningite, coqueluche e herpes zoster.

 

2-  O que é herpes zoster?

Herpes zoster, chamada popularmente de cobreiro, é causado pelo varicella zoster vírus (VZV) ou herpesvírus humano tipo 3, o mesmo que causa a varicela. A varicela ocorre com maior frequência na infância e resulta da infecção primária. Já o herpes zoster é mais comum no idoso, e tem origem na reativação do vírus após a primeira ocorrência de varicela. Várias condições estão associadas ao aparecimento do herpes zoster, como baixa imunidade, câncer, trauma local, cirurgias da coluna e sinusite frontal. Os idosos mostram uma diminuição da imunidade ao vírus, o que explica sua maior ocorrência após a quinta década. A vacina está indicada acima de 50 anos.

 

    3- Qual a importância da vacinação contra a herpes zoster? 

A vacina evita o aparecimento da doença e as suas possíveis complicações tais como:  


Infecção secundária por outras bactérias;


Ataxia cerebelar aguda: afeta equilíbrio, fala, deglutição, movimento dos membros do corpo; 


Trombocitopenia: baixa quantidade de plaquetas, comprometendo a coagulação sanguínea; 


Síndrome de Reye: doença rara que causa inflamação no cérebro e pode levar a morte;


Varicela disseminada ou varicela hemorrágica em pessoas com comprometimento imunológico; 


Nevralgia pós-herpética (NPH) – dor persistente por 4 a 6 semanas após a erupção cutânea;


Em mulheres grávidas, pode ocorrer a infecção no feto, que pode levar a embriopatia, síndrome da varicela congênita (malformação das extremidades dos membros, microftalmia, catarata, atrofia óptica e do sistema nervoso central).

 

4-   As hepatites A e B também são comuns no Brasil?

As hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Trata-se de uma infecção que atinge o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes, são infecções silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas. Entretanto, quando presentes, elas podem se manifestar como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. O avanço da infecção compromete o fígado, sendo causa de fibrose avançada ou de cirrose, que podem levar ao desenvolvimento de câncer e à necessidade de transplante do órgão. São doenças infectocontagiosas preveníveis por vacinas e podem evitar o adoecimento com evolução de uma doença crônica e potencialmente letal. 

 

   5- Como ter um envelhecimento saudável?

Não podemos pensar no envelhecimento saudável sem pensar nos hábitos que mantivemos no período que antecede este envelhecimento. Devemos manter hábitos alimentares saudáveis, atividades físicas frequentes, hábitos de higiene pessoal e do ambiente, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e o tabagismo e manter a nossa imunização (vacinação) em dia, pois as vacinas são importantes para todas as idades, principalmente nos extremos de idade em que o sistema imunológico é mais susceptível a infecções.

 


ASBAI - Associação Brasileira de Alergia e Imunologia

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www.asbai.org.br


Falta de saúde bucal pode atingir em cheio a autoestima


 

A Odontologia humanizada, cada vez mais um importante elemento de proteção e manutenção da saúde integral das pessoas, é responsável por diagnosticar e tratar diferentes problemas de saúde bucal, que não raro afetam a funcionalidade oral, a estética e, consequentemente, a autoestima do paciente. Com os compreensíveis adiamentos das visitas regulares ao dentista decorrentes de um longo período pandêmico, percebo pacientes chegando ao consultório com problemas sérios, que precisam ser tratados de forma emergencial.

 

Em meio a este cenário, nos casos em que a autoestima do paciente está afetada, é bem satisfatório perceber que o trabalho do cirurgião-dentista contribui para resolver, ao mesmo tempo, a questão da saúde bucal associada ao prejuízo na autoestima. 

 

Enquanto cirurgião especializado no atendimento a pessoas com deficiência, idosos, pacientes oncológicos, pediátricos com necessidades específicas e acamados, o adiamento da visita ao dentista se tornou algo ainda mais corriqueiro, uma vez que são pessoas dentro dos grupos de maior risco para a Covid-19. 

 

Com o adiamento, houve uma demanda reprimida de pacientes que agora voltam ao atendimento odontológico, em consultório ou em atendimento domiciliar, com situações de saúde bucal que não podem mais ser adiadas. Pelas características dos procedimentos odontológicos, com proximidade entre os profissionais e pacientes, o atendimento é estabelecido com o máximo de precauções, envolvendo uma assepsia minuciosa no ambiente, mãos, rosto, braços, equipamentos, antes, durante e após o atendimento, assim como o uso de máscaras N95, óculos especiais de proteção, aventais, luvas, toucas. As roupas são todas trocadas após o atendimento e outros pacientes não são agendados no consultório no mesmo dia.


 

Sorrisos por trás das máscaras de proteção

 

Noto que o uso da máscara de proteção, fator essencial para se proteger da Covid-19, tem ajudado a esconder questões de saúde bucal, desde a falta de cuidados até o processo de implantes dentários, que pode gerar a falta de determinados dentes por um período, até que sejam feitos os implantes. Tenho pacientes que se sentiram bastante aliviados por não terem seus sorrisos tão expostos neste período, devido ao uso da máscara.  

 

Ao meu ver, o papel do cirurgião-dentista é de sempre buscar acolher e ajudar a resolver preocupações que ameaçam a autoconfiança dos pacientes, oferecendo os tratamentos mais adequados a cada caso, devolvendo a saúde oral e contribuindo para a restauração da autoestima. 


 

Doenças periodontais

 

Segundo uma pesquisa feita pela Organização Mundial da Saúde em 2020, a doença periodontal (gengiva) grave, que pode resultar na perda do dente, é muito comum, afetando quase 10% da população global.

 

Já de acordo com estimativa da Pesquisa Nacional de Saúde 2019, feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em parceria com o Ministério da Saúde, 8,9% das pessoas entrevistadas com 18 anos ou mais de idade, perderam todos os dentes, o que corresponde a um contingente de 14,1 milhões de pessoas nessa faixa etária em todo o território nacional. A maior proporção foi entre as mulheres (10,9%), que entre homens (6,6%). Entre as pessoas idosas, a perda dentária é mais frequente. Aproximadamente 31,7% das pessoas de 60 anos ou mais de idade perderam todos os dentes.

 

Além da perda de dentes, vários outros fatores relacionados à saúde bucal podem impactar na autoestima do paciente. Os cuidados diários com a saúde bucal, com escovação e uso de fio dental, e idas regulares ao dentista, evitam o aparecimento ou agravamento destes problemas.

 

 

Dr. Thomaz Regazi - cirurgião-dentista especializado no atendimento a pessoas com deficiência, idosos, pacientes oncológicos, pediátricos com necessidades específicas e acamados.

 

Uso de lentes de contato durante práticas aquáticas aumenta risco de infecção

Segundo o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos), cerca de 85% dos casos de ceratite por Acanthamoeba ocorrem em usuários de lentes de contato



As lentes de contato são dispositivos importantes para quem não se adapta ao uso de óculos de grau.

Contudo, há certos cuidados que precisam ser tomados para prevenir algumas condições, como a ceratite por Acanthamoeba. A ceratite é uma lesão que atinge a córnea e pode causar a perda da visão.
 
Segundo a oftalmologista Dra. Maria Beatriz Guerios, é no verão que o risco da ceratite causada pela Acanthamoeba aumenta.

“A Acanthamoeba é um protozoário unicelular, uma ameba. Normalmente, são encontradas na água do mar, de piscinas, lagos, rios, cachoeiras e até mesmo na água da torneira. A umidade e o calor são condições ideais para a proliferação desses micro-organismos”.  
 
“Essa ameba tem a capacidade de aderir às lentes de contato. Com isso, pode atingir a córnea e causar a infecção. O perigo é ainda maior quando o usuário não higieniza da forma correta as lentes, bem como não as retira para praticar sua atividade aquática”, reforça a oftalmologista.


 
Dor nos olhos: sinal de alerta

Um dos sintomas da ceratite por Acanthamoeba é a dor nos olhos. Além disso, a pessoa também apresenta vermelhidão, visão embaçada, fotofobia, sensação de corpo estranho nos olhos e lacrimejamento.
 
“Por fim, caso não seja tratada, a ceratite por Acanthamoeba pode causar uma úlcera corneana, agravando a situação”, comenta Dra. Maria Beatriz.


 
Tratamento precisa ser precoce
 
Devido à gravidade da ceratite por Acanthamoeba, é muito importante que o tratamento seja feito o quanto antes.

“É uma infecção bastante resistente ao uso de medicamentos e exige um acompanhamento oftalmológico mais prolongado, bem como a aplicação de colírios por um longo tempo”, explica Dra. Maria Beatriz.


 
Como prevenir a ceratite por Acanthamoeba
 

  • A primeira recomendação é nunca usar as lentes de contato durante práticas esportivas ou recreativas na água
  • Evite tomar banho, mesmo em casa, com as lentes
  • Dê preferência para o uso de lentes de contato de descarte diário
  • Higienize corretamente as lentes, diariamente, sempre com os produtos específicos para essa finalidade
  • Não utilize soro fisiológico. Se for necessário, use ampolas de 5 ml e descarte o restante logo após o uso
  • Para manusear as lentes, sempre lave bem as mãos
  • Jamais use água da torneira para lavar as lentes

Procure informações sobre a condição da qualidade da água de rios, mares, lagoas ou cachoeiras que você pretende frequentar e a frequência da limpeza da caixa de água da sua casa.


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