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sábado, 6 de dezembro de 2025

TAROT 2026: CARTA APONTA VIRADAS, RECOMEÇOS E ABERTURA DE NOVOS CAMINHOS; CONFIRA


Segundo Roberto Rosa, especialista do Astrocentro, a Roda da Fortuna será a carta regente


A chegada de 2026 traz uma energia especial: o ano será regido pela Roda da Fortuna, um dos arcanos mais simbólicos do Tarot. Representada como um grande ciclo em constante movimento, essa carta fala sobre destino, mudanças inevitáveis e novas possibilidades que surgem quando a vida resolve girar de novo.

Segundo Roberto Rosa, especialista do Astrocentro, o próximo ano promete ser tudo menos estagnado. “Neste ano, nada fica parado por muito tempo. Situações se destravam, caminhos se abrem e o universo começa a responder com mais rapidez às escolhas feitas até aqui”, explica.


A energia da Roda da Fortuna em 2026

De acordo com Roberto Rosa, a regência da carta indica um ano dinâmico, cheio de mudanças e novos começos. “O que estava parado se move, o que parecia certo pode mudar de direção, e decisões do passado finalmente começam a dar frutos”, afirma.

A seguir, o que esperar em cada área:


No amor: A energia favorece renovações e mudanças de rota. Para solteiros, “o ano abre portas para encontros que realmente mudam rumos”. Já para quem está em uma relação, a Roda pode mexer no equilíbrio da parceria.


No trabalho: Prepare-se para movimento. Podem surgir:

  • Mudanças de cargo,
  • Oportunidades repentinas,
  • Convites inesperados,
  • Encerramentos que abrem espaço para algo melhor,
  • Impulsos fortes para sair da zona de conforto.

“Carreira parada não conversa com a energia da Roda. O ano inteiro pede ação”, destaca o especialista do Astrocentro.


Nas finanças: Aqui, a palavra é instabilidade, mas no melhor e no pior sentido. “Ganhos inesperados podem surgir, assim como desafios que exigem reorganização. A Roda recompensa quem age com responsabilidade e ética”, comenta Roberto Rosa.


Como usar essa energia a seu favor

Para caminhar em sintonia com a Roda da Fortuna ao longo de 2026:

  • Mantenha abertura para mudanças;
  • Abandone o passado quando ele já não serve;
  • Observe padrões que se repetem;
  • Faça escolhas conscientes no presente;
  • Confie nos movimentos do universo.

“A Roda sempre nos lembra que nada dura para sempre, nem os desafios, nem os bons momentos. Tudo se transforma”, reforça Roberto Rosa, especialista do Astrocentro. 



Astrocentro
www.astrocentro.com.br


TERMINEI O RITUAL, E AGORA? GUIA PARA O DESCARTE CORRETO DE VELAS, ERVAS E BANHOS



Espiritualista Kelida explica como encerrar o ritual com leveza, respeito e destino consciente para cada material

 

Com a chegada do fim do ano e aquele clima gostoso de renovação no ar, muita gente intensifica seus rituais de limpeza, proteção e abertura de caminhos. E, no meio desse movimento todo, aparece uma dúvida supercomum: como dar um destino leve, bonito e respeitoso às velas, ervas e oferendas depois que o ritual termina?

Kelida, espiritualista e consultora espiritual, lembra que esse momento final é tão especial quanto o início. “Tudo que usamos no ritual guarda um pouquinho da nossa intenção. Encerrar com carinho é como dizer ‘obrigada’ pela energia que nos acompanhou”, comenta.

A seguir, ela ensina como finalizar cada etapa mantendo tudo fluindo bem.


Velas, cera, pavio e recipientes

Depois que a vela terminar de queimar, ficam a cera, o pavio e o suporte. Kelida orienta:

  • Cera e pavio: deixe esfriar, embrulhe em um papel simples e descarte no lixo comum.
  • Em rituais de limpeza, corte ou proteção: prefira descartar em uma lixeira pública, fora de casa. “Assim você libera o que trabalhou e mantém sua casa mais leve”, explica.
  • Recipientes: podem ser lavados e usados novamente em rituais parecidos; se não forem reutilizados, vão para a reciclagem.


Ervas: devolver para a natureza sempre que der

As ervas são um presente da natureza, então o ideal é que voltem para ela.

  • Banhos: as sobras coadas podem ser devolvidas à terra, num jardim, praça, quintal ou vaso grande.
  • Defumações: as cinzas podem ser assopradas ao vento ou enterradas.
  • Ervas de altar: quando murcharem, também devem voltar para a terra.

Se não tiver onde enterrar, o lixo orgânico funciona bem. Kelida só pede uma coisa: “Nada de jogar erva no ralo?”


Oferendas: carinho com a natureza e com o espaço

Oferendas sempre pedem um cuidado extra.

  • Oferendas feitas em casa: Tudo que é orgânico pode voltar para a terra. O restante, como papel, fitas e embalagens, deve ir para o lixo ou reciclagem.
  • Oferendas deixadas na natureza: Só os elementos biodegradáveis devem ficar no lugar. Velas, vidros, fitas e embalagens precisam ser recolhidos.

Kelida sempre sugere uma pequena frase para fechar o ciclo com leveza: “Eu agradeço e encerro este trabalho em paz”, finaliza.

 


Kelida Marques  Detentora de um dos principais canais do YouTube sobre Espiritualidade, conta com mais de 1,27M de seguidores em suas redes. Também é psicanalista, hipnóloga e terapeuta holística reikiana realiza atendimentos online, promove rituais de cura, benzimentos e vigília, de maneira constante e gratuita. Faz previsões, rituais, responde perguntas através do baralho cigano e fala com propriedade sobre conexões entre almas, cartas psicografadas, numerologia e terapias alternativas. Com toda essa bagagem espiritual (bruxa naturalista na linhagem de São Cipriano por tradição familiar) e profissional (formada em psicologia), a mística espiritualista atua unindo corpo, mente e espírito sempre com um pouco de magia. Também é uma das comentaristas da terceira temporada de Inexplicáveis do History Channel e lançou recentemente o livro psicografado que conta a verdadeira história de Maria Padilha | kelidaoficial

PORTAL 12/12: RITUAL SIMPLES PARA ENCERRAR O ANO E O QUE CADA SIGNO PRECISA LIBERAR

 



Sunna, terapeuta holística do Astrocentro, explica por que o último portal energético de 2026 marca um período de recolhimento e encerramento de ciclos


O ano está chegando ao fim, mas antes da virada existe um fenômeno que pode transformar a forma de encerramento de ciclos: o Portal 12/12. Segundo Sunna, terapeuta holística do Astrocentro, esse momento energético não é sobre fazer mais, mas sobre sentir e recolher a energia que foi espalhada ao longo do ano.

“É a última grande passagem energética de 2025 e ela nos pede para olhar para dentro, honrar o que vivemos e liberar o que já cumpriu sua missão em nossas vidas”, explica Sunna.


A seguir a especialista traz uma mensagem dos astros para cada signo, além de uma frase poderosa de afirmação.


Áries: Não é sobre vencer, mas sobre escolher onde sua energia merece estar. Se algo exige esforço para existir, não é caminho, é insistência. Afirmação: “Eu não gasto minha força onde não há verdade.”

Touro: Um ciclo se encerra com dignidade, abrindo espaço para o renascimento. Afirmação: “Eu libero o que já cumpriu sua missão.”

Gêmeos: O processo é interno e silencioso; não há necessidade de justificar nada. Afirmação: “Eu me escuto antes de me mostrar.”

Câncer: A esperança retorna de forma madura, após o corte necessário. Afirmação: “Eu deixo minha luz voltar.”

Leão: O brilho agora é íntimo, longe das expectativas alheias. Afirmação: “Eu volto para o meu centro.”

Virgem: As coisas se ajustam no tempo certo; nada precisa ser acelerado. Afirmação: “Eu me reorganizo sem me perder.”

Libra: O equilíbrio surge quando aquilo que sente se alinha ao que aceita. Afirmação: “Eu escolho o que também me escolhe.”

Escorpião: Um chamado profundo se apresenta; negar já não é possível. Afirmação: “Eu atendo ao que me chama.”

Sagitário: A criação retorna, mas pede direção e intenção. Afirmação: “Eu crio o que sustento.”

Capricórnio: Pesos silenciosos se revelam; é hora de devolver o que não nasceu em você. Afirmação: “Eu sustento apenas o que é meu.”

Aquário: O novo se mostra caminhando, não planejando. Afirmação: “Eu confio no passo que ainda não sei.”

Peixes: O sagrado pede silêncio para amadurecer a visão. Afirmação: “Eu me recolho para acessar.”


O que torna o 12/12 especial?

O número 12 simboliza a conclusão dos ciclos: 12 meses no ano, 12 casas astrológicas e 12 arquétipos. Na repetição 12/12, ele marca um ponto final simbólico. “Não é apenas virar a página, é encerrar um capítulo com consciência e dignidade”, reforça Sunna.

Segundo a terapeuta holística, ao contrário de outros portais, o 12/12 não impulsiona grandes movimentos ou promessas. Ele convida ao silêncio, à pausa e à clareza do que realmente merece seguir para 2026.


Como aproveitar o Portal 12/12

Organizar espaços, recolher a energia investida em expectativas não atendidas e respeitar o próprio ritmo são ações que favorecem esse encerramento. Em contrapartida, evitar decisões para agradar, resolver tudo de uma vez ou retornar a situações que já doeram mantém a energia do ciclo antigo ativa.

Sunna indica ainda um ritual simples: “Na noite do dia 12, acenda uma vela branca e escreva em um papel o que sente que terminou. Coloque o papel sob um copo com água. No dia seguinte, rasgue o papel e despeje a água na terra. Esse pacto é seu, não precisa contar para ninguém”, finaliza a especialista do Astrocentro. 



Astrocentro
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Natal com crianças: como transformar a data em momentos de conexão

Dicas para aproveitar a data com as crianças


Mais do que presentes, o Natal é feito de afeto e conexão. Saiba como transformar a data em oportunidades especiais com seu filho.

Férias escolares, família reunida, ruas iluminadas, ceia farta e memórias que ficam para sempre. Mesmo com a correria típica do fim de ano, as tradições natalinas se tornam momentos preciosos de afeto e conexão ainda mais quando vividos ao lado das crianças. Mas você já pensou que essas tradições podem ir além da celebração e se transformar em experiências significativas para toda a família? 

Segundo o neurocirurgião e especialista em desenvolvimento infantil, Dr. André Ceballos, essas tradições têm um significado profundo na criação de vínculos familiares e no bem-estar das crianças. “São essas experiências que ajudam os pequenos a crescer de maneira mais equilibrada e conectada. Atividades como montar a árvore de Natal, preparar a comida ou escolher o presente perfeito juntos fazem as crianças se sentirem parte de algo especial. Elas entendem: 'Você é importante para nossa família'. Esses rituais não só fortalecem os laços afetivos, mas também ativam áreas do cérebro relacionadas à memória, promovendo a liberação de ocitocina, o 'hormônio do amor', que reforça a sensação de carinho e segurança emocional", explica. 

Outro aspecto importante destacado pelo Dr. André é a sensação de segurança que o Natal proporciona. “Quando as crianças sabem que, ano após ano, os mesmos rituais familiares se repetem, seja ao abrir os presentes à meia-noite ou ao saborear a sobremesa favorita da avó — elas se sentem mais seguras emocionalmente. Essa rotina é benéfica para o desenvolvimento emocional dos pequenos, criando uma base sólida de confiança e segurança”, afirma. 

E embora a empolgação com os presentes seja grande, o que realmente marca o Natal são os momentos compartilhados em família. “O Natal é uma excelente oportunidade para ensinar valores como generosidade, união e gratidão. As experiências vividas em conjunto têm um impacto muito mais duradouro do que qualquer presente material”, completa Dr. André. 

Veja algumas dicas do especialista para esse Natal ser ainda mais especial:

Fazer o bem sem olhar a quem: O Natal é, sem dúvida, um momento ideal para ensinar valores importantes como generosidade e empatia. Participar de ações solidárias, como a doação de brinquedos ou visitas a asilos. Assim, elas aprendem desde cedo que pequenos gestos podem fazer uma grande diferença na vida dos outros, além de desenvolverem sua inteligência emocional e um forte senso de comunidade.

Música: Reunir a família para cantar músicas natalinas pode ser muito divertido. As crianças adoram música, e essa é uma ótima oportunidade para ensinar canções tradicionais e até inventar novas canções de Natal.

Brincadeiras: Brincadeiras também não podem ficar de fora. Aqueles tradicionais Jogos em família são sempre um sucesso. Além do clássico amigo oculto, a família pode aproveitar para se divertir com jogos de tabuleiro ou atividades ao ar livre. Essas brincadeiras promovem a interação, ensinam a trabalhar em equipe e, claro, criam memórias que serão lembradas com carinho.
 

Decorações natalinas: Outra sugestão é envolver as crianças na criação de enfeites para a árvore de Natal ou na decoração da casa. Essas atividades oferecem momentos de diversão, aprendizado e desenvolvimento. Ao participarem da confecção das decorações, as crianças exercitam sua criatividade, estimulam a coordenação motora e a imaginação. 

Doutor André sugere ainda que, para criar um Natal inesquecível, o mais importante é priorizar o tempo de qualidade com a família. "Não se trata de ter a mesa mais farta ou a árvore mais decorada. O essencial é estar presente, compartilhar risadas, ouvir histórias e criar momentos que realmente conectem a família. Essas são as lembranças que as crianças levarão consigo", conclui.

 

Dr. André Ceballos - Médico neurocirurgião, Ceballos atua como Diretor técnico do Hospital São Francisco, referência no diagnóstico e tratamento de crianças com transtornos do desenvolvimento. O médico tem como missão identificar precocemente condições que possam comprometer o pleno desenvolvimento das crianças, oferecendo intervenções terapêuticas baseadas nas melhores evidências científicas. A atuação do Dr. Ceballos vai além do atendimento clínico e da gestão hospitalar e reconhecendo a importância da informação e da educação para a saúde pública, se dedica a projetos de divulgação e conscientização sobre os marcos do desenvolvimento infantil, com o objetivo de influenciar políticas públicas que beneficiem especialmente as populações mais vulneráveis. Saiba mais em: Link



7 minutos para encerrar ciclos: neurocientista explica

Como aromas podem “desligar” o cérebro emocional no fim do ano
 

Com a chegada de dezembro, a sensação de peso emocional, cansaço mental e balanço interno ganha força. É o momento em que o cérebro tenta processar tudo o que foi vivido — e, muitas vezes, não consegue virar a página sozinho. Para ajudar mulheres que chegam exaustas ao fim do ano, Daiana Petry, aromaterapeuta, naturóloga e especialista em neurociência, apresenta um ritual olfativo de apenas 7 minutos capaz de enviar ao cérebro a sensação concreta de encerramento, reorganizando memórias e abrindo espaço para um novo ciclo.

“O fim de um ciclo não acontece no calendário — acontece no cérebro. E aromas são atalhos neurológicos impressionantemente rápidos para ativar essa sensação interna de conclusão”, explica Daiana.
 

O ritual de 7 minutos para encerrar ciclos

Segundo a especialista, o ritual acessa regiões profundas do sistema límbico, responsável por memória emocional, tomada de decisão e comportamentos automáticos.

1. Escolha um aroma de “liberação”

Lavanda, eucalipto glóbulos ou pimenta-rosa.
Esses aromas atuam na amígdala — centro do medo, da ansiedade e do apego emocional.

2. Inspire por 4 segundos, segure por 2 e solte por 6

A respiração alongada desacelera o sistema nervoso e reduz a hiperatividade da amígdala, facilitando o desapego.

3. Enquanto respira, repita mentalmente:

“Isso não é mais meu.”

Para Daiana, essa frase funciona como um comando cognitivo que, associado ao aroma, ajuda o cérebro a “soltar” experiências presas ou emoções acumuladas.

4. Escolha agora um aroma de “começo”

Bergamota ou alecrim — óleos que ativam áreas relacionadas à motivação, clareza e planejamento.

5. Inspire de olhos fechados e visualize a próxima versão de você

Aqui, o aroma funciona como marcador emocional para o novo ciclo que se inicia.

“Em menos de 7 minutos, é possível desativar uma rede neural e ativa outra. Isso muda a sensação interna de estagnação e cria, literalmente, um novo caminho para o cérebro seguir”, explica a neurocientista.

Por que aromas funcionam tão bem para encerrar ciclos?

Diferente de outros sentidos, Daiana explica que o olfato é o único que acessa diretamente o sistema límbico — área responsável por, emoções, memórias, impulsos, decisões e vínculos afetivos. Por isso, são capazes de modular o cérebro sem esforço consciente já que ajudam a reorganizar memórias, suavizar emoções intensas, desligar estados de alerta, reduzir a sensação de sobrecarga, abrir espaço para novas decisões e fortalecer o autocontrole emocional

“Encerrar algo é um ato neurológico. Você desliga um padrão e liga outro. Quando associamos esse processo a um aroma, ele se torna mais rápido, mais profundo e mais duradouro”, afirma Daiana que completa: “O que muda não é o ano. É o estado interno.
E, às vezes, tudo o que o cérebro precisa para se renovar é um cheiro que abre espaço para a próxima versão de você”, finaliza.


Daiana Petry - Aromaterapeuta, perfumista botânica, naturóloga e especialista em neurociência. Professora dos cursos de formação em aromaterapia, perfumaria botânica e psicoaromaterapia. Autora dos livros: Psicoaromaterapia, Cosméticos sólidos e Maquiagem ecoessencial. Fundadora da Harmonie Aromaterapia.
Link
@daianagpetry

 

60% dos pais têm dificuldade em acompanhar a vida digital dos filhos, aponta relatório

 

Freepick
Desigualdade digital, desconhecimento técnico e desafios na guarda compartilhada agravam lacunas na mediação parental no Brasil

 

Mais da metade dos pais e responsáveis no Brasil enfrenta dificuldade em acompanhar o que crianças e adolescentes fazem na internet. É o que revela o relatório “Redes de Proteção: Desafios e práticas na mediação digital de crianças e adolescentes”, lançado pelo Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS Rio) e pelo Redes Cordiais. O estudo, realizado com 327 responsáveis e três grupos focais em diferentes contextos urbanos, mostra que 60% dos participantes consideram “difícil” ou “muito difícil” acompanhar a vida digital dos filhos. A pesquisa revela um abismo digital nas práticas de mediação parental, com diferenças marcantes de renda, escolaridade e acesso à tecnologia, além de apontar falhas estruturais de conhecimento e suporte às famílias. 

As dificuldades vão desde barreiras técnicas até falta de tempo e de conhecimento sobre as ferramentas disponíveis. A desigualdade social também tem papel central: famílias com maior escolaridade e filhos em escolas privadas tendem a adotar mais recursos tecnológicos de controle, enquanto as de baixa renda enfrentam entraves práticos e menor familiaridade com o uso dessas tecnologias. Entre os responsáveis com renda de até um salário mínimo, mais da metade nunca utilizou aplicativos de controle parental, e apenas 7,7% o fazem regularmente. 

Apesar da crescente oferta de mecanismos de monitoramento nas próprias plataformas, o levantamento mostra que 43% dos pais nunca recorreram a ferramentas digitais para acompanhar seus filhos. A maioria ainda confia em métodos tradicionais: 71% limitam o tempo de uso de celulares, 70% incentivam atividades offline e 64% mantêm conversas sobre segurança e comportamento online. A supervisão direta continua sendo a forma mais comum de acompanhamento, especialmente em lares com menos acesso a recursos tecnológicos, e, ainda, muitos pais relatam que preferem manter os aparelhos em áreas comuns da casa para observar o uso de forma espontânea. 

Outro achado do relatório é o baixo nível de conhecimento sobre o caráter social dos jogos e plataformas digitais. Muitos responsáveis desconhecem que ambientes como Roblox, Free Fire e Discord funcionam como verdadeiras redes sociais, com chats e interações constantes entre usuários. Essa falta de compreensão pode aumentar os riscos de exposição a desconhecidos e de práticas como o cyberbullying, apontado por 41% dos pais como uma de suas maiores preocupações. A exposição a conteúdos inadequados, como violência, pornografia e desafios perigosos, lidera as angústias, sendo citada por 86% dos entrevistados, seguida pela saúde mental (82%) e pelo uso excessivo de telas (66%).

 


O relatório também revela que, em famílias com guarda compartilhada, as diferenças de regras entre lares tornam a mediação digital ainda mais desafiadora. A falta de alinhamento entre os responsáveis gera conflitos e fragiliza a consistência das orientações dadas às crianças e adolescentes. Além disso, 60% dos pais afirmam que os filhos já tentaram ou conseguiram burlar senhas e controles de tempo, o que reforça a necessidade de estratégias baseadas em diálogo e confiança. 

Os dados reforçam que o desafio não está em proibir, mas em construir relações de confiança e preparar os adultos para acompanhar o mundo digital de forma efetiva. “O desafio é construir um espaço de confiança e diálogo na família para um uso equilibrado e que não coloque crianças e adolescentes em risco. Os adultos precisam estar preparados para criar este ambiente saudável, afirma Clara Becker, diretora executiva das Redes Cordiais. Ela explica que o projeto Redes de Proteção nasceu da necessidade de oferecer ferramentas práticas e de acolhimento para pais, mães e responsáveis. 

Já Celina Bottino, diretora do ITS Rio, destaca que o projeto foi pensado como uma ponte entre pesquisa e ação social. “O Redes de Proteção combina ciência, tecnologia e impacto humano. Não basta falar sobre segurança online; é preciso entender as desigualdades que atravessam o acesso à informação e oferecer soluções viáveis, especialmente para famílias em situação de vulnerabilidade. Proteger crianças e adolescentes na internet é uma tarefa coletiva que envolve famílias, escolas, plataformas e o poder público”, afirma. Para Celina, o relatório “é um retrato honesto e necessário do que significa educar na era digital, e um chamado à ação para transformar o cuidado online em uma responsabilidade compartilhada.” 

O relatório aponta, ainda, que 59% dos pais e responsáveis gostariam de ter acesso a tutoriais e orientações práticas sobre ferramentas de controle parental, o que indica uma demanda clara por capacitação. Para os pesquisadores, famílias, escolas, plataformas e governo precisam atuar de forma articulada para fortalecer a educação digital e reduzir as desigualdades que limitam a proteção online.

Realizado em julho de 2025, o estudo integra o projeto Redes de Proteção, que contou também com o curso online “Redes de Proteção: Como Proteger Crianças e Adolescentes na Internet?” em novembro, é uma iniciativa do ITS Rio e das Redes Cordiais voltada à promoção de um ambiente digital mais seguro para crianças e adolescentes. O documento oferece um retrato inédito das práticas e desafios das famílias brasileiras diante da crescente presença das telas na infância e reforça a urgência de uma abordagem coletiva e contínua para garantir que a internet seja um espaço de desenvolvimento saudável, equilibrado e protegido.
 

Sobre o ITS Rio - O Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS) é uma organização independente sem fins lucrativos que analisa as dimensões jurídica, social, econômica e cultural da tecnologia e defende políticas públicas e práticas privadas que protegem a privacidade, a liberdade de expressão e o acesso ao conhecimento. O Instituto também oferece métodos inovadores de educação, treinamento e oportunidades para indivíduos e instituições, permitindo compreender as promessas e os desafios das novas tecnologias. Por fim, o ITS Rio visa fortalecer as vozes do Brasil, da América Latina e do Sul global nos debates internacionais sobre tecnologia, Internet e sua regulamentação.


Redes Cordiais
www.redescordiais.org.br


Manual básico de francês: 15 expressões que você precisa conhecer antes da sua viagem

Plataforma disponibiliza curso completo de Conversação Básica de Francês com acesso vitalício e certificação gratuita

 

A Kultivi, maior plataforma de ensino gratuito do Brasil, disponibiliza o curso Conversação Básica de Francês, com foco em diálogos reais e construção de confiança para quem vai viajar ou iniciar no idioma. O curso foi desenvolvido para quem busca aprender francês de forma prática e objetiva. A formação utiliza o Método Thales, baseado em perguntas e respostas, permitindo que iniciantes formulem frases completas e se comuniquem em situações reais. O conteúdo abrange desde cumprimentos até interações do cotidiano, com lições sobre pronúncia, estrutura interrogativa, números e construção de diálogos simples. 

Com acesso vitalício e certificação gratuita, o curso reúne 15 aulas em vídeo e materiais extras em PDF e Word, que reforçam gramática, vocabulário e compreensão auditiva. Entre os benefícios estão a prática de conversação, técnicas para aprimorar a pronúncia e exercícios que permitem ao aluno sustentar ao menos dez minutos de diálogo em francês ao final da formação. “O objetivo do curso é oferecer ferramentas simples e eficazes para quem precisa desenvolver comunicação funcional em pouco tempo. A combinação entre videoaulas, prática guiada e expressões essenciais ajuda o estudante a ganhar autonomia rapidamente”, afirma Claudio Matos, fundador da startup. 

Para dar um panorama do conteúdo e apoiar viajantes que estão a caminho de países que falam a língua francesa, a Kultivi também reuniu 15 expressões essenciais, úteis em restaurantes, aeroportos, lojas e interações básicas. Confira:

 

15 expressões em francês essenciais para viajar 

  1. Bonjour ! — Bom dia / Olá
  2. Bonsoir ! — Boa noite (para cumprimentar)
  3. Salut ! — Oi / Tchau (informal)
  4. Merci beaucoup. — Muito obrigado(a)
  5. S’il vous plaît. — Por favor (formal)
  6. Excusez-moi. — Com licença / Desculpe-me
  7. Parlez-vous anglais ? — Você fala inglês?
  8. Je ne parle pas français. — Eu não falo francês
  9. Pouvez-vous m’aider ? — Você pode me ajudar?
  10. Où est… ? — Onde fica…?
  11. Combien ça coûte ? — Quanto custa?
  12. Je voudrais… — Eu gostaria de…
  13. L’addition, s’il vous plaît. — A conta, por favor
  14. Les toilettes, s’il vous plaît ? — Onde fica o banheiro?
  15. C’est très bon ! — Está muito bom!

 

Kultivi
Para mais informações, acesse Link


O problema dos três corpos: o terapeuta, o paciente e o código

Uma das características mais marcantes da civilização humana é a busca por progresso. Marcada por pólvora, germes e aço, a história cambaleia em direção da diminuição da fome, extensão da longevidade e acúmulo de capital (notavelmente de maneira desigual). Examinando as mais diversas inovações tecnológicas que ficaram, geralmente todas têm uma característica marcante: são eficientes do ponto de vista de custo-benefício. Uma dose de penicilina custa centavos, a iluminação de LED consome 75% menos energia e um celular básico tem custo baixo e conecta bilhões de pessoas. Baixo custo de replicação em escala, impacto exponencial e acessibilidade crescente. 

Agora, modelos de linguagem (LLMs) têm se sofisticado a ponto de replicar a nuance da conversação humana, inaugurando uma nova e delicada fronteira: o uso de confidentes artificiais para suporte emocional e terapia. Adotar IA para tratar de temas pessoais parece natural. Afinal, quem nunca buscou a resolução dos seus problemas num motor de busca? 

Mas como qualquer tecnologia incipiente, a trajetória é repleta de acidentes. Apenas em novembro de 2024, sete processos judiciais foram movidos contra a OpenAI, acusando seu chatbot de ter conduzido usuários a estados delirantes e, em alguns casos, ao suicídio. Uma possível conclusão é que o ser humano já não distingue quem está do outro lado “da linha”.. 

Se a IA consegue simular a empatia e auxiliar na mitigação de sintomas de depressão e ansiedade de forma comparável a um humano, surge a provocação: acolhimento reside na biologia ou na técnica? Uma meta-análise de 2024 (NPJ Digital Medicine) demonstrou que chatbots especializados conseguem reduzir sintomas depressivos comparável à terapia cognitivo-comportamental humana em casos leves a moderados. Os pacientes relatam "sentir-se compreendidos", desenvolvem "vínculo" com suas IAs, e — aqui está o golpe — preferem a IA em 40% dos casos. Não por ela ser melhor. Mas por estar sempre disponível. Nunca julgar. Nunca se cansar. Nunca olhar o relógio. Não há dúvida de que computadores são melhores que humanos para processar dados. Parecem nos alcançar em processar emoções, também. 

Para que a "confidente artificial" se torne um apoio benéfico e não um abismo, a solução passa pela regulamentação rigorosa e pelo desenvolvimento de IAs especializadas. Esses sistemas devem promover a exploração de prós e contras em vez de oferecer conselhos diretos, e devem orientar o usuário a buscar ajuda profissional em momentos de crise. Estamos acostumados a regular tarefas complexas como serviços bancários até empresas aéreas. O receio aqui é maior de enfrentar as big tech do que as consequências desastrosas da falta de regulação de IA. E mais importante: a regulação deve proteger primeiramente a pessoa, e a empresa em segundo lugar. 

Talvez a pergunta esteja errada. Não se trata de biologia versus técnica, mas de testemunho versus reflexo. O terapeuta humano não apenas ouve — ele testemunha. Sua própria mortalidade, suas cicatrizes, sua finitude compartilham do mesmo peso existencial que o paciente. Quando um humano diz "eu compreendo sua dor", há um registro implícito: "porque eu também sangro". A IA opera num regime diferente. Ela não compreende no sentido de "ficar junto na incompreensão" — ela processa, otimiza, responde. É a diferença entre alguém segurar sua mão num velório e um algoritmo tocar uma música triste perfeitamente escolhida. 

A pergunta que surge não é se a IA pode substituir o terapeuta, mas o que significa buscar consolo em algo que simula compreensão sem jamais compreender. Onde termina o código e começa a alma? Talvez na mesma fronteira onde começamos a confundir presença com disponibilidade, empatia com processamento de linguagem. O algoritmo nos oferece ouvidos infinitos. Mas ouvir não é o mesmo que testemunhar. Com o tempo, teremos que aprender a fazer essa escolha. 

  

Alex Lopez Lima - economista e autor do livro “A Paixão de Schrödinger”, em que assina com o pseudônimo Nala Macallan para tensionar as fronteiras entre humanidade e I.A., realidade e ficção.


Neste Dia Nacional da Família (08/12), neurocientista alerta: “Família não é sobre perfeição, é sobre vínculo, presença e segurança emocional”

 

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Data reforça a importância do ambiente familiar na saúde emocional das crianças e no desenvolvimento cerebral, destaca Telma Abrahão

 

O Dia Nacional da Família, celebrado em 08 de dezembro, é mais do que uma data simbólica no calendário brasileiro. Instituída pelo Decreto nº 52.748/1963, a data reforça a importância da família como base estrutural da sociedade e, sobretudo, como pilar essencial para o desenvolvimento emocional e cerebral das crianças. 

Para a neurocientista, autora best-seller e especialista em desenvolvimento infantil, Telma Abrahão, a ocasião deve servir não apenas para celebrar laços, mas para refletir sobre o impacto profundo que o ambiente familiar exerce ao longo de toda a vida. “Família não é sobre perfeição. É sobre vínculo, presença, segurança emocional e a certeza de que existe um lugar no mundo onde a criança pertence”, afirma Telma. 

Segundo a especialista, quando a criança cresce em um ambiente onde é vista, ouvida e acolhida, seu cérebro se organiza de forma mais saudável, construindo circuitos de confiança, autorregulação, empatia e capacidade de relacionamento. “Isso não é apenas afeto, é neurodesenvolvimento em ação”, completa. 

Os primeiros anos de vida representam um período crítico para a formação da arquitetura cerebral. É no convívio familiar que o sistema nervoso aprende a se regular e que a criança desenvolve sua autoestima, senso de valor próprio e habilidades socioemocionais essenciais para a vida adulta. “Uma base segura hoje é um adulto mais estável emocionalmente amanhã”, explica Telma. 

No entanto, quando o ambiente familiar é marcado por violência física ou emocional, negligência, gritos, humilhações ou ausência de conexão, as consequências podem acompanhar o indivíduo por décadas. “Essas marcas invisíveis aumentam o risco de ansiedade, depressão, doenças autoimunes, dificuldades nos relacionamentos e uma série de comportamentos desadaptativos. O que acontece na infância molda o cérebro, o corpo e a forma como essa pessoa vai se relacionar com o mundo”, reforça. 

Para Telma, o Dia da Família é também um convite à autoavaliação: que memórias estamos construindo nas casas brasileiras? Que referências emocionais nossas crianças levarão para o futuro? “Família é o primeiro território de amor, mas pode se tornar o primeiro território de dor quando falta afeto, comunicação e segurança”, ressalta. 

Ela destaca ainda que investir em famílias é investir em saúde mental pública e na prevenção de traumas que sobrecarregam a sociedade. “Educar com respeito não é permissividade, é responsabilidade com o futuro”, afirma. 

Em um momento em que dispositivos eletrônicos, pressões cotidianas e rotinas aceleradas ameaçam a qualidade das relações, Telma deixa um recado direto às famílias: “Que possamos oferecer mais conexão do que cobrança, mais presença do que telas, mais escuta do que julgamentos. Uma infância segura é o maior presente que podemos entregar ao mundo”. 

O Dia da Família surge, portanto, como uma oportunidade de fortalecer vínculos, repensar práticas e construir bases emocionais mais sólidas para as próximas gerações.

 

Especialista alerta: festas de fim de ano aumentam risco de recaída entre dependentes químicos


O fim de ano costuma ser sinônimo de celebração, encontros e euforia. Mas, para quem enfrenta a dependência de álcool ou outras drogas, esse período pode representar exatamente o oposto: um terreno fértil para recaídas. O terapeuta Sandro Barros, referência em tratamento e prevenção, explica que os gatilhos emocionais e sociais se intensificam entre dezembro e o Carnaval e que a família precisa aprender a ajudar sem provocar riscos involuntários. 

“Os principais gatilhos surgem nos convites para festas, no clima de euforia coletiva e até dentro da própria família, que muitas vezes quer ajudar, mas acaba pressionando o dependente a participar de ambientes que ele não está preparado para frequentar”, afirma Sandro. Segundo ele, o próprio paciente costuma estar mais vulnerável nessa época: “A luta para se manter sóbrio é mais intensa”.
 

Como evitar recaídas no período mais crítico do ano

O primeiro passo, segundo o especialista, é evitar lugares, pessoas e ambientes associados ao uso de álcool e outras drogas. “Se o paciente precisar ir a um evento inevitável, como um casamento, ele pode aplicar a regra dos 3 S: Saudar, Sorrir e Sair. É uma estratégia simples, mas extremamente eficaz”, explica.

Além disso, práticas terapêuticas e rotinas saudáveis são fundamentais:

• Fazer terapia e verbalizar sentimentos

• Praticar esportes, meditação e leitura

• Aproveitar momentos de lazer como praia, sauna, filmes

• Manter sono regulado, alimentação no horário e uma rotina mais caseira

• Transformar a própria casa em um “refúgio de tratamento”

 

“O final do ano ativa traumas, memórias de prazer e gatilhos antigos e atuais. A terapia ajuda a ressignificar essas experiências. E a participação em grupos como NA e AA reforça a memória do prejuízo, evitando que a pessoa se iluda com a ‘primeira dose’”, completa.
 

Recomeçar: compromisso com a vida

Para Sandro, recomeçar significa mudar de estrada: sair do caminho do consumo e entrar no caminho da sobriedade com hábitos novos e compromisso emocional consigo mesmo.

“Uma meta realista que realmente muda vidas é decidir evitar a primeira dose. Sem ela, todo o restante se torna possível. É a base para recuperar a dignidade, o respeito próprio, a saúde e os vínculos familiares”, afirma o terapeuta. 

Ele também destaca a importância da comunicação dentro de casa: “O dependente precisa avisar a família sobre suas dificuldades e pedir apoio. Algo simples, como não colocar essa pessoa para comprar cerveja para outras pessoas, já evita situações de grande risco”.

Com a chegada das festas, o alerta é claro: sobriedade é decisão diária, e o apoio familiar pode ser determinante para transformar um período de vulnerabilidade em um momento de recomeço.



Sandro Barros - terapeuta especializado em dependência química


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