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sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Osteopatia é tratamento para infertilidade

Constituir uma família é o sonho de muitas mulheres, porém alguns fatores podem dificultar esta realização, entre eles está a infertilidade. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (EUA), são consideradas inférteis mulheres em idade reprodutiva que não engravidam após um ano de relações sexuais desprotegidas. Mundialmente, cerca de 1,5 milhões de mulheres casadas com idade entre 15 e 44 anos sofrem com este problema, sendo relacionado com diversas causas: 27% desordens ovulatórias, 25% problemas masculinos, 22% disfunções tubárias, 17% fatores inexplicáveis, 5% endometriose e 4% outros fatores.
Retração facial, cicatrizes e deficiências circulatórias quebram a homeostase corporal, tornando o meio susceptível às congestões linfáticas na cavidade pélvica,  além das alterações na distribuição espacial dos órgãos na pelve, do aumento nas assimetrias biomecânicas, déficits no funcionamento do sistema nervoso autônomo, diminuição na nutrição local pelo mau suprimento sanguíneo, além da alta concentração de “lixo metabólico”, o que torna a mulher inapta para a concepção da vida. Perceber se há algum problema com o sistema reprodutor pode ser mais fácil do que se imagina. Alguns sintomas são previamente identificados, como cólicas menstruais, síndrome pré-menstrual, cistos ovarianos, instabilidade emocional e depressão.

O tratamento de origem osteopática - uma especialidade da fisioterapia que atua por meio de técnicas manuais em favor de todo o organismo - favorece o metabolismo tecidual e promove uma espécie de limpeza nos órgãos reprodutores, diminuindo a pressão nos vasos sanguíneos, facilitando o suprimento arterial e colaborando para a absorção de nutrientes. Há uma grande quantidade de ligamentos no sistema genital, os quais são importantes para o funcionamento dos órgãos pélvicos. O ligamento uterovesical liga a bexiga ao útero, o uterosacral liga o útero ao sacral, suspendendo o útero posteriormente, além dos ligamentos ovarianos e tubo-ovarianos. Tais conexões possibilitam a dinâmica dos órgãos pélvicos, principalmente durante o ciclo menstrual e gravídico.

Ter conhecimento e realizar o tratamento necessário destes sintomas é essencial para melhorar o funcionamento dos órgãos reprodutores, porém é preciso ficar atento e, no caso da osteopatia não apresentar uma melhora, buscar um tratamento mais intenso.




Doutor Randy Marcos - fisioterapeuta osteopata e Coordenador da Escuela de Osteopatía de Madrid Brasil em Recife, Pernambuco.




Sobre a EOM
A Escuela de Osteopatía de Madrid (EOM) é um grupo espanhol, com sede em Madrid. Está presente em 22 países, com 80 unidades e só no Brasil conta com 20 unidades e sede em Campinas, oferecendo capacitação e especialização em osteopatia para fisioterapeutas graduados, com duração de cinco anos e aulas teóricas, práticas e 500 horas de práticas clínicas supervisionadas.  Outras Informações: http://www.osteopatiamadrid.com.br

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