Constituir
uma família é o sonho de muitas mulheres, porém alguns fatores podem dificultar
esta realização, entre eles está a infertilidade. De acordo com o Centro de
Controle e Prevenção de Doenças (EUA), são consideradas inférteis mulheres em
idade reprodutiva que não engravidam após um ano de relações sexuais
desprotegidas. Mundialmente, cerca de 1,5 milhões de mulheres casadas com idade
entre 15 e 44 anos sofrem com este problema, sendo relacionado com diversas
causas: 27% desordens ovulatórias, 25% problemas masculinos, 22% disfunções
tubárias, 17% fatores inexplicáveis, 5% endometriose e 4% outros fatores.
Retração
facial, cicatrizes e deficiências circulatórias quebram a homeostase corporal,
tornando o meio susceptível às congestões linfáticas na cavidade pélvica,
além das alterações na distribuição espacial dos órgãos na pelve, do aumento
nas assimetrias biomecânicas, déficits no funcionamento do sistema nervoso
autônomo, diminuição na nutrição local pelo mau suprimento sanguíneo, além da
alta concentração de “lixo metabólico”, o que torna a mulher inapta para a
concepção da vida. Perceber se há algum problema com o sistema reprodutor pode
ser mais fácil do que se imagina. Alguns sintomas são previamente
identificados, como cólicas menstruais, síndrome pré-menstrual, cistos
ovarianos, instabilidade emocional e depressão.
O
tratamento de origem osteopática - uma especialidade da fisioterapia que atua
por meio de técnicas manuais em favor de todo o organismo - favorece o
metabolismo tecidual e promove uma espécie de limpeza nos órgãos reprodutores,
diminuindo a pressão nos vasos sanguíneos, facilitando o suprimento arterial e
colaborando para a absorção de nutrientes. Há uma grande quantidade de
ligamentos no sistema genital, os quais são importantes para o funcionamento
dos órgãos pélvicos. O ligamento uterovesical liga a bexiga ao útero, o
uterosacral liga o útero ao sacral, suspendendo o útero posteriormente, além
dos ligamentos ovarianos e tubo-ovarianos. Tais conexões possibilitam a
dinâmica dos órgãos pélvicos, principalmente durante o ciclo menstrual e
gravídico.
Ter
conhecimento e realizar o tratamento necessário destes sintomas é essencial
para melhorar o funcionamento dos órgãos reprodutores, porém é preciso ficar
atento e, no caso da osteopatia não apresentar uma melhora, buscar um
tratamento mais intenso.
Doutor
Randy Marcos - fisioterapeuta osteopata e Coordenador da Escuela de Osteopatía
de Madrid Brasil em Recife, Pernambuco.
Sobre a EOM
A Escuela
de Osteopatía de Madrid (EOM) é um grupo espanhol, com sede em Madrid. Está
presente em 22 países, com 80 unidades e só no Brasil conta com 20 unidades e
sede em Campinas, oferecendo capacitação e especialização em osteopatia para
fisioterapeutas graduados, com duração de cinco anos e aulas teóricas, práticas
e 500 horas de práticas clínicas supervisionadas. Outras Informações: http://www.osteopatiamadrid.com.br
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