70% das pessoas do mundo terão
essas dores uma vez na vida
A dor é uma sensação que faz parte do
ser humano. Ela tem a função de proteger seu corpo contra um dano, seja ele
produzido por uma agressão ou por mau uso do seu próprio corpo.
Segundo a literatura mundial, cerca de 70%
das pessoas do mundo terão dor nas costas ou no pescoço uma vez na vida. “É a
queixa mais comum dos prontos-socorros do mundo, tamanha é a incidência de dor
das costas da população”, comenta o Dr. Marco Prist, neurocirurgião do Hospital
e Maternidade São Luiz Itaim.
O Dr. Marco Prist explica que as
cervicalgias e as lombalgias são doenças muito comuns nos dias de hoje por
conta do sedentarismo e algumas posturas viciosas. “Se, por exemplo, você
malhar de uma maneira intensa e eventualmente um exercício mal feito, suas
costas poderão doer, como um alerta enviado pelo corpo, de que ele está sendo
usado mais do que está acostumado”, orienta.
A lombalgia se manifesta como dor na
região lombar, ou seja, na parte inferior da coluna, próximo à bacia. Já a
cervicalgia se apresenta como uma alteração na mobilidade do pescoço e a dor
durante a palpação da musculatura podendo também abranger a região do ombro. Em
casos mais graves ou prolongados irradiando para todo o membro superior.
Outro motivo para o surgimento desses
problemas são as posturas incorretas no ambiente de trabalho. ”Se você digita
demais com a mão fora da posição habitual, senta torto ou mantém o pescoço em
posição errada, provavelmente terá dores. Os movimentos repetitivos crônicos
podem afetar sua região lombar ou cervical”, explica o especialista.
Um exemplo muito comum para os dias de hoje
são os atletas de final de semana. No futebol, por exemplo, esporte que requer
preparo físico e tem alta demanda cardíaca, é muito comum surgirem lesões nas
regiões lombar e cervical. “Antigamente, os trabalhos eram mais manuais, que de
certa forma davam mais preparo físico para o ser humano. Hoje, a nossa vida
mais urbana e social nos torna mais sedentários”, explica.
Essas doenças podem levar a degenerações,
como o aparecimento de hérnias de disco, escorregamentos vertebrais, bicos de
papagaio, desgaste dos ligamentos e articulações.
Para evitar essas lesões, o Dr. Marco
explica que as pessoas precisam reaprender a sentar, levantar e até mesmo andar
da maneira correta, como se carrega um peso ou se empurra um objeto, por
exemplo. “Um exemplo típico é quando se arruma a cama, as pessoas normalmente
dobram a coluna, quando na verdade o joelho é a dobradiça do nosso corpo. As
pessoas deveriam se atentar a coluna reta e dobrar apenas os joelhos”,
orienta.
O ideal é que as pessoas mudem de tempo em
tempo os aparelhos na mesa de trabalho e até mesmo os móveis, para que o nosso
corpo faça movimentos diferentes do que já está acostumado.
Tratamento
Durante a primeira consulta, os
especialistas precisam investigar o surgimento da doença. Seja um erro de
postura durante o dia a dia ou até mesmo um forte impacto na região da coluna,
por exemplo. Após isso, ele pode decidir tratar com medicamentos, atividades
físicas programadas ou até fisioterapia ou RPG, e fazer uma investigação mais
aprofundada a partir de exames de raio-x, tomografia computadorizada e
ressonância magnética. Esse processo é chamado de medida clínica
conservadora.
Somente em último caso ou em quadros mais
avançados os especialistas optam por procedimentos cirúrgicos, como as
retiradas das hérnias ou correções por meio de cirurgia. “É importante
ressaltar que para cada paciente há um tratamento diferente, seja na
intensidade ou na forma de fazê-lo”, finaliza o especialista.
Hospital
São Luiz
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