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quarta-feira, 30 de agosto de 2017

O que compromete a eficácia da pílula anticoncepcional?



 
Um dos métodos mais seguros para prevenir uma gravidez indesejada, a pílula anticoncepcional passou a ser usada por milhões de mulheres no mundo todo. No Brasil, ela também é bastante popular e vem sendo cada vez mais aceita.

Mas o que poucas mulheres sabem é que algumas alterações comuns do organismo e a ingestão de outras medicações podem alterar a absorção dos hormônios anticoncepcionais e comprometer a efetividade da pílula. Na lista dos remédios que exercem influência sobre a eficácia do método contraceptivo, estão alguns antibióticos, anticonvulsivantes, antidepressivos e antirretrovirais – por isso, é tão importante buscar orientação médica antes de fazer uso de qualquer medicamento.

Algumas doenças inflamatórias do trato gastrointestinal – como retocolite ou a Doença de Crohn – também podem alterar a absorção dos componentes das pílulas anticoncepcionais pelo organismo. Felizmente, elas são raras, e nesses casos, as pacientes podem fazer uma mudança de estratégia e optar, por exemplo, pelo Dispositivo Intra-Uterino, o DIU.

É importante ressaltar que nem a pílula nem outros métodos são totalmente seguros. O que nós, médicos, costumamos fazer é escolher a opção mais indicada para cada paciente, pensando em oferecer o melhor benefício com a menor possibilidade de risco. Todavia, cada organismo tem características próprias e diferentes necessidades.

Se você tem dúvida quanto ao uso dos anticoncepcionais, o ginecologista é o melhor profissional para te orientar. Não deixe de consultá-lo para que, juntos, encontrem o tratamento mais adequado para você.






Dr. Gilberto Nagahama - ginecologista e coordenador do Pronto Socorro Ginecológico do Hospital San Paolo, centro hospitalar localizado na Zona Norte de São Paulo.






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