O consumo de hormônios para mudar o
corpo é um comportamento que chama cada dia mais a atenção das pessoas
Apesar de ser uma prática
antiga e que somente agora veio à tona em forma de drama, mas ainda faltam
muitas informações básicas sobre o assunto.
Sempre se falou de reposição hormonal, porém muito focada no público feminino. As mulheres quando atingem uma certa idade e entram na menopausa precisam, muitas vezes, repor os hormônios para regularizar e balancear o organismo.
Sempre se falou de reposição hormonal, porém muito focada no público feminino. As mulheres quando atingem uma certa idade e entram na menopausa precisam, muitas vezes, repor os hormônios para regularizar e balancear o organismo.
Apesar de ser um tratamento
mais conhecido pelas mulheres, quem disse que os homens também não precisam de
reposição hormonal na andropausa, período em que existe uma queda de
testosterona por conta da idade mais avançada.
São tantos tabus ainda sobre o
assunto, que mais de 50% dos homens nem se quer sabem que passam pela
andropausa, quanto mais, que existe tratamento hormonal para trata as
disfunções causadas no organismo nessa fase da vida. Agora, se falarmos em
testosterona para crescimento muscular, certamente a grande maioria conhece
esse tipo de tratamento estético e muitos a utilizam sem orientação e de forma
totalmente indevida.
A testosterona é encontrada no
corpo dos homens e das mulheres, mas nos homens a quantidade é cerca de 10 a 15
vezes maior. Assim como outros andrógenos, o hormônio é o mais famoso pelos
efeitos causados, destaca características sexuais. Simplificando, a
testosterona é o hormônio que representa as características masculinas.
"Ela estimula o
crescimento do órgão genital masculino e é fator decisivo na produção de
esperma, fortalece cordas vocais, aumenta a taxa de crescimento de pelos
faciais e corporais, causa impactos no corpo, controla a distribuição de
gordura, e simplesmente faz os homens mais viris, porém, ela só deve ser
administrada com prescrição médica", conta o andrologista e cirurgião
vascular e presidente do Instituto Paulista, Dr. Carlos Araujo Pinto.
A Testosterona age desde o
couro cabeludo, até as pontas dos dedos do pé. Ela é uma hormona esteroide de
19 carbonos produzidos principalmente pelas células de Leydig dos testículos
(nos homens) e dos ovários (em mulheres) e ainda pequenas quantidades são
produzidas nas glândulas supra-renais de ambos os sexos.
Segundo o especialista, a
testosterona (hormônio em alta) em excesso pode sobrecarregar as funções do
fígado e até provocar o desenvolvimento de câncer. "Os medicamentos
compostos por hormônios só podem ser consumidos com receita e orientação
médica, embora seja comum a automedicação, o que de fato, é muito
perigoso", alerta o andrologista. Além disso, é importante ressaltar que
essas alterações no corpo são definitivas e continuam mesmo após a suspensão
das substâncias.
O uso da testosterona sem
prescrição médica preocupa cada vez mais a Sociedade Brasileira de
Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Para a entidade, a estimativa é que o
consumo indiscriminado desse hormônio tenha aumento até 100 vezes, nos últimos
30 anos. Além de chamar a atenção para os problemas que o consumo sem
acompanhamento médico pode causar.
Os hormônios, explica Dr.
Araujo, são substâncias fabricadas pelo sistema endócrino (conjunto de
glândulas do organismo) que ajudam a sinalizar funções específicas. São
fundamentais para o correto funcionamento do corpo e, caso a produção seja
acima ou abaixo do necessário, provocam a disfunção hormonal. "A reposição
hormonal é um tratamento eficaz e indicada para os homens e mulheres por muitos
médicos".
Testosterona baixa é mais comum
do que se imagina. Vários fatores podem influenciar nos baixos níveis de
testosterona. Entre eles, a alimentação errada, o estilo de vida, o consumo de
produtos que usam embalagens com bisfenol e, até mesmo, a própria
genética.
Nos dias de hoje, os homens, em geral, estão com níveis de testosterona mais baixos do que as gerações anteriores.
Ficou claro que a reposição
hormonal masculina é importante no tratamento da andropausa - o distúrbio
hormonal causado pela baixa produção de testosterona no organismo durante a
fase de envelhecimento. Além de necessária para melhorar a saúde física e
sexual combatendo sintomas como perda do desejo sexual, dificuldade de ereção,
depressão, irritabilidade, cansaço, alteração de humor e perda da massa
muscular. O que falta é quebrar tabus, enfrentar o machismo e não deixar o
preconceito atrapalhar a saúde.
A reposição é indicada para
homens com mais de 40 anos, mediante exames de sangue e caso os sintomas
estejam muito intensos e trazendo desconforto ao paciente. Apesar de sofrerem
com distúrbios hormonais e sintomas característicos da queda dos níveis de
testosterona, eles ainda resistem em buscar tratamentos adequados com o
andrologista, médico que estuda a saúde do homem, mais especificamente as
funções reprodutoras e sexuais masculinas.
Assim como as mulheres costumam
fazer acompanhamento anual durante toda a vida com ginecologista, os homens
interessados em ter mais qualidade de vida e cuidar de sua saúde sexual
precisam aprender a procurar um andrologista ou médico especializado.
Confira outras áreas de atuação
do andrologista: problemas de fertilidade, disfunção erétil, andropausa,
vasectomia, esterilidade e distúrbio da ejaculação.
Dr. Carlos Augusto Cruz de Araújo Pinto é- cirurgião Geral e Vascular especializado na área de Andrologia. Diretor Presidente do Instituto Paulista para Tratamento da Disfunção Erétil Masculina, participa constantemente de congressos mundiais buscando sempre aperfeiçoamento na área de Andrologia.
Certificações
•Certificate of Recognition in Impotence & Prosthetic Urology - Ministrado pelo Dr. Steven K Wilson - Arkansas - USA - 1996
•Certificate of Recognition in Impotence & Prosthetic Urology - Ministrado pelo Dr. Steven K W
•Certificate of Recognition in Impotence & Prosthetic Urology - Ministrado pelo Dr. Steven K Wilson - Arkansas - USA - 1996
•Certificate of Recognition in Impotence & Prosthetic Urology - Ministrado pelo Dr. Steven K W
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