Revisão no
benefício refeição e melhor gerenciamento de estoque estão entre as opções
Se a crise econômica que assola o país ainda parece
estar longe do fim, uma das consequências naturais dessa retração é a
paralisação de investimentos dentro das empresas. Em muitos casos, a tomada de
decisão é a mesma: demissão de colaboradores e aumento dos preços, o que acaba
comprometendo a qualidade.
Mas, em vez de simplesmente tomar essa decisão,
algumas alternativas estão justamente em outras atitudes, mais simples, como
revisar pequenas despesas e até investir no gerenciamento de serviços que vão
permitir uma redução de gastos no médio prazo.
Confira abaixo 5 dicas que os empresários podem
adotar sem precisar tomar medidas radicais.
1. Revisar o benefício refeição
Atualmente existem diversas opções no mercado que
disponibilizam o benefício refeição como a ValeCard, que não cobram taxa
administrativa e ainda oferece desconto de 3% sob o valor de carga efetuada nos
cartões. “O desconto é aplicado durante todo o ano e é possível deduzir até 4%
no imposto de renda” – garante o Gerente de Produto Benefício, Diego
Battistella.
2. Compartilhar imóveis com outras empresas
Em busca da redução de custos, algumas empresas
encontraram a solução não só no processo de construção do espaço utilizado como
também em sua manutenção: o compartilhamento de serviços. O CEI (Centro
Empresarial e Industrial) Nove de Julho, empreendimento em Americana
desenvolvido pela Cemara Loteamentos, possui uma associação para o
compartilhamento de serviços terceirizados, como recursos humanos, segurança,
limpeza, empresa de alimentação, entre outros. “Um cluster como esse pode
render uma série de vantagens para as empresas envolvidas. É um estímulo para
buscar novos parceiros e gerar relações produtivas para o seu negócio”, afirma
Marcos Dei Santi vice-presidente de Novos Negócios e Operações da Cemara.
Já a TRX, um dos principais players da área de real
estate corporativo e industrial do Brasil, também é adepta do compartilhamento
de serviços dentro de seus empreendimentos. A empresa tem condomínios
logísticos de galpões espalhados por todo o País que podem abrigar em um mesmo
espaço empresas de diferentes segmentos de atuação. “O perfil dos ativos
industriais e logísticos no Brasil, de maneira geral, ainda é muito obsoleto. A
maioria dos que existem é isolada e ineficiente. Quando há oportunidade para se
instalar em um espaço com toda a infraestrutura necessária para uma operação eficiente,
as empresas enxergam grande valor agregado”, comenta José Alves Neto, um dos
fundadores da TRX.
3. Gerenciar o estoque de mercadorias
Em pesquisa realizada no segundo semestre de 2015
pelo IDG Research Services, que oferece serviços em informações estratégicas de
marketing, foi mostrado que empresas que usam sistemas de gestão corporativa
crescem 35% mais rápido e têm produtividade 10% maior do que aquelas que não
usam esse tipo de solução. A Mega Sistemas, por exemplo, é uma das empresas que
desenvolve esse tipo de tecnologia, que também recebe o nome de ERP (Enterprise
Resource Planning) e tem clientes das mais diversas áreas, como Serviços,
Agronegócio e Construção. Dentre suas funções, o software permite que empresas
que contam com estoque possam gerenciar melhor suas mercadorias, evitando
desperdícios.
4. Investir no gerenciamento de frota
Empresas que contam com frota podem utilizar o
gerenciamento de veículos e reduzir em até 25% os gastos com abastecimentos.
Com a implementação de tecnologia, também é possível enxergar com transparência
tudo o que está relacionado à estrutura de transporte e, com isso, enxugar
outros gastos. “Conseguimos alcançar o controle de toda frota e, assim,
maximizar o desempenho dos veículos e reduzir custos”, explica Edivaldo
Ferreira Portela Junior Matriz, Gerente de Produto Frota da ValeCard.
5. Contratar o serviço de limpeza comercial
Um único contrato, 47 pontos de trabalho em 11
cidades diferentes. Este é retrato da prestação de serviços de limpeza e
conservação de ambientes oferecida pela JAN-PRO à gigante das telecomunicações
chinesa Huwai em sua operação no Brasil. Trata-se da adoção do sistema de
contratos compartilhados, o que permite maior agilidade e produtividade nos
resultados. “Nossos produtos tem uma tecnologia avançada que permite que o
franqueado consiga reduzir o tempo de serviço em cada local, gerando uma
produtividade enorme para a JAN PRO – com o uso de equipamentos adequados que
vão desde o pano de microfibra, a vassoura ergométrica ou o aspirador
ultrapotente, além de trazer uma economia para o cliente através da
redução em produtos de limpeza e água, chegando a uma diminuição de até 60% no
consumo mensal”, explica o diretor executivo da JAN PRO, Renato Ticoulat.
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