A
atividade proporciona bem-estar físico e psicológico,
para um envelhecimento saudável
para um envelhecimento saudável
Desde
2012 a população brasileira acima de 60 anos vem crescendo. O número de idosos
no país supera a marca de 30 milhões, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios Contínua (PNAD), divulgada pelo IBGE. Com o aumento da expectativa de vida, também ocorre
a preocupação em envelhecer de forma saudável e, para isso, muito se deve a
prática de atividade física.
“É importante que o idoso faça exercícios ao menos
duas vezes por semana, pois nessa fase da vida o corpo funciona de maneira
diferente: o sistema cardiovascular tem sua capacidade diminuída, os movimentos
vão perdendo a agilidade e precisão, as articulações perdem a elasticidade, os
ossos ficam mais fracos e, com a diminuição de massa muscular, aumenta o risco
de lesões”, explica Ludmilla Marzano, especialista de Zumba®, que completa: “as
aulas de Zumba Gold® são uma adaptação da aula tradicional com foco nesse
público e tem o objetivo de trabalhar o equilíbrio, amplitude de movimento e
coordenação".
Além de questões fisiológicas, a prática contribui para uma boa saúde
emocional, prevenindo ou auxiliando no tratamento de depressão, que é comum
nessa idade. Por isso, a dança é uma modalidade muito indicada para esta faixa
etária, porque é prazerosa. A especialista conta “em uma aula de Zumba® Gold os
movimentos originais são adaptados, tendo menor intensidade. São liberados
endorfina, dopamina e serotonina - hormônios que dão a sensação de bem-estar”.
Outro benefício que deve ser destacado é a socialização. Segundo
Ludmilla, nas aulas coletivas é natural um aluno motivar o outro, criar laços
de amizade e companheirismo. “É uma família que se encontra algumas vezes por
semana para rir, descontrair, conversar e dançar. Além disso, é uma atividade
de baixo impacto e risco de lesão, se comparado a outras atividades físicas. A
Zumba® adapta os
movimentos às necessidades desse público alvo, focando
no equilíbrio, amplitude do movimento e coordenação motora. Não há
contraindicações, mas é preciso ter liberação médica para a prática de qualquer
exercício físico”, completa Ludmilla.
A dança substituiu a prótese
Verinha Maluf, 64 anos, foi diagnosticada há 4 anos
com artrose no quadril. Ela, que trabalhava como instrutora de Zumba®,
ouviu do médico que precisava se afastar da atividade e colocar uma prótese no
local. “Fiz exatamente o contrário, não abandonei as aulas.
Eu amo dançar e é isso que me mantem viva e feliz. Passei
a dançar com ainda mais vontade e incluí na minha rotina alguns exercícios de
musculação para fortalecer a região. Continuo sendo acompanhada por um médico e
frequentemente faço uma bateria de exames. Hoje, não preciso colocar a prótese,
não sinto mais dor, e reduzi o número de medicamentos que tomo", conclui.
A dança no combate à depressão
Loli Lobos, 72 anos, sofria
com depressão profunda e se tratava com medicamentos. “Mesmo com muitos
remédios, não me sentia feliz. Já tentei o suicídio algumas vezes, inclusive.
Comecei a praticar a Zumba® e me apaixonei, pois a sensação a cada aula era
maravilhosa e nenhum remédio era capaz de me dar o mesmo”. Há três anos ela se
tornou instrutora da modalidade e suas alunas também estão na terceira idade.
“De dez remédios que eu tomava, agora só faço o uso de um. Quero ajudar minhas
alunas a terem alegria de vida como eu”, comemora.
A Zumba® está presente em mais de 185
países e é praticado por mais de 15 milhões de pessoas semanalmente, em todo
mundo. Para encontrar uma aula, acesse www.zumba.com.
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