Esquizofrenia e Transtorno Bipolar são duas doenças mentais que afetam a maneira como as pessoas pensam e agem. Por terem alguns sintomas em comum, às vezes pode parecer difícil distingui-las, mas também há grandes diferenças entre as duas.
Uma das principais características
do Transtorno Bipolar são as variações no humor, que dificultam a realização
das atividades cotidianas. Já nos casos de Esquizofrenia, os problemas com o humor não são o ponto
central, e sim as alucinações, que podem dificultar o relacionamento
interpessoal e o discernimento do que é real ou não.
Neste post que contou com a
colaboração da Dra. Luciana Mancini Bari, clínica geral do Hospital Santa
Mônica, você vai saber mais sobre cada uma dessas duas doenças e aprender quais
são as principais diferenças entre a Esquizofrenia e o Transtorno Bipolar.
Acompanhe!
Características
da Esquizofrenia
A Esquizofrenia é uma doença que atinge 23 milhões de pessoas no mundo e dois milhões de brasileiros. A doença faz com que as pessoas passem a interpretar a realidade de forma diferente, o que afeta o modo como ela pensa, sente e se comporta. Isso acontece por conta da liberação excessiva de dopamina pelo corpo, neurotransmissor responsável por ativar ou inibir a atividade cerebral.
A Esquizofrenia é uma doença que atinge 23 milhões de pessoas no mundo e dois milhões de brasileiros. A doença faz com que as pessoas passem a interpretar a realidade de forma diferente, o que afeta o modo como ela pensa, sente e se comporta. Isso acontece por conta da liberação excessiva de dopamina pelo corpo, neurotransmissor responsável por ativar ou inibir a atividade cerebral.
A causa exata dessa alteração ainda
é desconhecida pela medicina, mas fatores como hereditariedade, ambiente e química
cerebral alterada podem influenciar o surgimento da doença ou a intensidade dos
sintomas.
O resultado dessas alterações é a
dificuldade do cérebro em entender a realidade, elaborar pensamentos e formular
respostas emocionais mais complexas. Isso pode causar alucinações,
comportamento agitado ou agressivo, compulsão, delírio, perda de memória,
ansiedade, entre outras coisas.
Ao contrário do que algumas pessoas
pensam, a Esquizofrenia é um distúrbio de múltiplas personalidades. Ela é uma
doença crônica, que exige tratamento durante toda a vida do paciente.
Infelizmente, o esquizofrênico ainda sofre muitos preconceitos, pois a doença
é, erroneamente, associada à agressividade, à violência e a manicômios.
Em ambos os casos, o paciente passa
por tratamentos terapêuticos, com terapias familiar, comportamental e em grupo,
psicoeducação e participação em grupos de apoio. Vale ressaltar que “ o
diagnóstico e o tratamento precoce nessas doenças são muito importantes pois
evitam a progressão do quadro", segundo a Dra. Luciana.
O Hospital Santa Mônica tem mais de
50 anos de experiência no tratamento de transtornos mentais. Aqui, os pacientes
são acompanhados por uma equipe multidisciplinar especializada e têm acesso a
toda a estrutura necessária para o tratamento médico e terapêutico.
Como a internação do paciente pode
se fazer necessária nos casos dessas e outras doenças, dispomos, ainda, de
quartos especiais, onde os pacientes podem se acomodar confortavelmente para
que o tratamento seja feito da melhor maneira possível.
Sintomas
da Esquizofrenia
Os sintomas da Esquizofrenia costumam se manifestar entre os 15 e os 35 anos de idade do paciente. A doença pode ocorrer em crianças, mas esses casos são raros. Os sintomas podem estar associados à psicose, a interrupções nas emoções e à cognição. A seguir, confira uma lista com os principais sinais da doença:
Os sintomas da Esquizofrenia costumam se manifestar entre os 15 e os 35 anos de idade do paciente. A doença pode ocorrer em crianças, mas esses casos são raros. Os sintomas podem estar associados à psicose, a interrupções nas emoções e à cognição. A seguir, confira uma lista com os principais sinais da doença:
- alucinações;
- delírios;
- agitação
corporal;
- pensamentos
desordenados;
- redução
da capacidade de expressar emoções;
- falta
de vontade de exercer atividades que antes eram prazerosas;
- dificuldade
de se manter concentrado em uma atividade;
- redução
da fala;
- lentidão
intelectual;
- incapacidade
de tomar decisões.
Características
do Transtorno Bipolar
O Transtorno Bipolar, conhecido por alguns como Bipolaridade, é um distúrbio que tem como principal característica a variação constante humor — depressão, euforia e apatia se alternam de forma súbita. A doença atinge cerca de 140 milhões de pessoas no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. A sua incidência é muito maior do que a da Esquizofrenia, mais rara.
O Transtorno Bipolar, conhecido por alguns como Bipolaridade, é um distúrbio que tem como principal característica a variação constante humor — depressão, euforia e apatia se alternam de forma súbita. A doença atinge cerca de 140 milhões de pessoas no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. A sua incidência é muito maior do que a da Esquizofrenia, mais rara.
Durante as crises de euforia, o
paciente pode ter dificuldades para dormir e apresentar perda de contato com a
realidade. Já nos episódios depressivos, a falta de motivação e a perda do
interesse por atividades cotidianas são os sinais mais observados. Essas
mudanças podem durar por dias ou meses.
O Transtorno Bipolar é uma doença
crônica, que deve ser tratada durante toda a vida do paciente. O diagnóstico
também deve ser feito por um médico psiquiatra, por meio da observação do
comportamento e da análise do histórico médico do indivíduo.
Sintomas
do Transtorno Bipolar
Ao contrário do que acontece nos casos de Esquizofrenia, o paciente com Transtorno Bipolar não precisa apresentar sintomas como alucinações, delírios e confusão de pensamento para ser diagnosticado, apesar de existir a possibilidade desses sinais se manifestarem.
Ao contrário do que acontece nos casos de Esquizofrenia, o paciente com Transtorno Bipolar não precisa apresentar sintomas como alucinações, delírios e confusão de pensamento para ser diagnosticado, apesar de existir a possibilidade desses sinais se manifestarem.
Para que o diagnóstico seja
confirmado, é preciso que o paciente tenha tido, pelo menos, um episódio de
mania. Veja, a seguir, os principais sintomas da doença e saiba
como identificar o Transtorno Bipolar.
Sintomas
da fase de euforia
- aceleração
do pensamento e da fala;
- sensação
de bem-estar;
- agitação;
- menor
necessidade de sono;
- maior
energia;
- impulsividade;
- ideias
grandiosas;
- sensação
de poder.
Sintomas
da fase de depressão
- alterações
no apetite;
- perda
de energia;
- falta
de interesse por atividades que antes eram prazerosas;
- sentimento
de inutilidade ou culpa;
- pensamentos
suicidas;
- isolamento
social.
Principais diferenças entre Esquizofrenia e Transtorno Bipolar
De forma resumida, a diferença entre Esquizofrenia e Transtorno Bipolar é que a primeira envolve sintomas psicóticos, alucinações e distorções da realidade, enquanto a segunda precisa incluir um episódio de mania e podem ocorrer repetidos episódios de depressão.
No Transtorno Bipolar, os episódios
duram, pelo menos, 4 dias, podendo chegar a meses. Já na Esquizofrenia, os
sintomas se apresentam de forma constante, geralmente por um período de 6
meses, segundo um artigo
divulgado pelo site Very Well Mind.
Importância
do tratamento
Os tratamentos para Esquizofrenia e Transtorno Bipolar são muito importantes para manter a qualidade de vida do paciente. O acompanhamento médico adequado também melhora a relação do paciente com familiares e outras pessoas próximas e facilita a execução de atividades de rotina.
Os tratamentos para Esquizofrenia e Transtorno Bipolar são muito importantes para manter a qualidade de vida do paciente. O acompanhamento médico adequado também melhora a relação do paciente com familiares e outras pessoas próximas e facilita a execução de atividades de rotina.
O tratamento
contra Esquizofrenia inclui o uso de medicamentos antipsicóticos e
antitremores. Já nos casos de Transtorno Bipolar, os medicamentos mais
utilizados são os ansiolíticos, anticonvulsivantes, neurolépticos e, também, os
antipsicóticos.
Em ambos os casos, o paciente passa por tratamentos terapêuticos, com terapias familiar, comportamental e em grupo, psicoeducação e participação em grupos de apoio. Vale ressaltar que “ o diagnóstico e o tratamento precoce nessas doenças são muito importantes pois evitam a progressão do quadro", segundo a Dr Luciana.
O Hospital Santa Mônica tem mais de
50 anos de experiência no tratamento de transtornos mentais. Aqui, os pacientes
são acompanhados por uma equipe multidisciplinar especializada e têm acesso a
toda a estrutura necessária para o tratamento médico e terapêutico.
Como a internação do paciente pode
se fazer necessária nos casos dessas e outras doenças, dispomos, ainda, de
quartos especiais, onde os pacientes podem se acomodar confortavelmente para
que o tratamento seja feito da melhor maneira possível.
Nenhum comentário:
Postar um comentário