A
psicoterapeuta Pollyanna Esteves esclarece questões importantes sobre esse tema,
que ainda é considerado tabu
De acordo com a pesquisa realizada em 2019 pela
Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa de suicídio no Brasil aumentou 7% em
seis anos e já é a segunda causa de morte entre jovens de 15 a 24 anos. Por
isso, mesmo sendo um assunto difícil, cada vez mais é essencial discutir as
formas de tratar a depressão e outras causas que levam ao suicídio.
Para a psicoterapeuta Pollyanna Esteves, as pessoas
depressivas também são pessimistas e a falta de esperança no futuro é o maior
motivo para uma pessoa pensar em tirar a própria vida. “A principal
característica de um pessimista é se concentrar no problema e olhar para o
futuro vendo um quadro cada vez pior”, explica. “Ele acha que já que não tem
solução para a situação que está passando e a única saída seria a morte.”
A melhor forma de evitar esse pessimismo extremo, para Pollyanna, é buscar mudar a maneira de ver o mundo. “Depressivos e suicidas veem os problemas como permanentes e sempre acham que a culpa é deles. Se mudar essa maneira de ver o mundo e os acontecimentos, muda a sensação de impotência, culpa e permanência e conseguem se livrar desses sentimentos e principalmente de querer acabar com a vida.”
A psicoterapeuta acredita que há tratamentos que
ajudam a acabar com o pensamento suicida. “A meditação não vai ajudar, é
necessário um tratamento, com técnicas da psicologia positiva para poder
resolver isso de vez. Existem diversas técnicas a serem usadas para a pessoa
aprender a mudar seu comportamento. Mas é preciso entender que sempre há uma
causa por trás da depressão. Só trabalhando para resolver essa causa é possível
reverter totalmente o pensamento suicida.”
Pollyanna
Esteves de Oliveira - psicoterapeuta com grande expertise. Auxilia pacientes a
conviverem e superarem traumas e se libertarem de amarras e padrões. É Mestre
em Psicologia positiva, formada em constelação familiar, master em Programação
Neurolinguística, certificada em Hipnose, Barra de Access e outras terapias.
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