Muitos tutores não sabem, mas os cães
também sofrem com as mudanças climáticas e podem ser afetados pela traqueobronquite infecciosa, popularmente conhecida
como tosse dos canis
O inverno chegou e as
temperaturas já começaram a cair em diversas partes do país, gerando incômodo
para os humanos e também para os animais. Muitos tutores não sabem, mas os pets
também sofrem com as mudanças climáticas.
No caso dos cães, por
exemplo, é nessa época que os casos de traqueobronquite infecciosa,
popularmente conhecida como tosse dos canis, aumentam. Com sintomas parecidos
ao da gripe humana, a doença é altamente contagiosa.
“Essa
enfermidade possui vários agentes etiológicos que podem agir isoladamente ou em
conjunto para contaminação do animal. A bactéria Bordetella bronchiseptica
é considerada a principal causadora do quadro, e o vírus causador da
parainfluenza canina (adenovírus) um dos agentes complicadores mais comuns”, afirma
o médico veterinário e Gerente Técnico da Unidade Pet da Ceva Saúde Animal,
Claudio Rossi.
A doença acomete
principalmente as vias aéreas superiores dos cães, normalmente causando tosse
seca, que pode vir acompanhada por secreção nasal límpida a catarral, espirros
e em alguns casos, febre e apatia. “A tosse é resultado da irritação da
traqueia, sendo geralmente alta (sonora), sem secreção (seca), e por conta da
inflamação e edema local, costuma ser mais evidente em momentos de maior
atividade do cão, como na prática de exercício ou em excitação. Os animais
doentes também podem apresentar complicações pela evolução do quadro e
acometimento das vias aéreas inferiores (brônquios e bronquíolos pulmonares),
podendo manifestar dificuldade respiratória”, explica Claudio.
Os pets podem ser
infectados de forma direta através do contato com outros cães acometidos, ou de
forma indireta, por meio de secreções respiratórias, correlacionadas aos
ambientes com áreas de uso comum, como canis, pet shops, hotéis, entre outros.
“Para evitar a proliferação da doença, o cão contaminado deve ser isolado do
convívio com outros animais por cerca de duas semanas”, conta Claudio.
Caso não seja tratada
corretamente, a doença pode causar complicações como broncopneumonia bacteriana.
Por conta da imunidade em desenvolvimento, os filhotes, especialmente os recém
desmamados e não vacinados, correm mais riscos de contrair a doença.
Caso o animal apresente
qualquer manifestação clínica compatível com a enfermidade, a recomendação é
procurar o veterinário de confiança. “No atendimento será possível avaliar o
cão e realizar exames que confirmem o diagnóstico e permita que se institua o
tratamento adequado, além de terapia de suporte e sintomática conforme a
necessidade”, relata Claudio.
A vacinação correta é a
chave para prevenção da doença. “Os cães devem ser vacinados ainda filhotes
contra a tosse dos canis e
revacinados pelo menos anualmente para minimizar o risco de ocorrência de
doença clínica”, afirma Claudio.
Sempre em busca de soluções
que assegurem o bem-estar animal, a Ceva desenvolveu a Bronchimune®.
A vacina oferece proteção contra a bactéria Bordetella bronchiseptica, principal agente causador da tosse dos canis,
promovendo a imunização sistêmica do cão vacinado, e que pode ser aplicada em
filhotes a partir da 6a semana de vida.
Ceva Saúde Animal
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