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terça-feira, 30 de junho de 2020

É preciso inteligência emocional para superar a crise


Como diria a música O Amanhã da cantora Simone: “Como será o amanhã? Responda quem puder. O que irá nos acontecer? O meu destino será como Deus quiser”. Todos estamos preocupados com o que virá quando a pandemia acabar. Mas será que estamos aproveitando esse período para nos prepararmos para esse amanhã?

Provavelmente seremos pessoas diferentes após a crise. Vamos voltar às ruas e encontrar um mundo diferente. E como lidar com esse “novo” mundo? Voltar ao trabalho será como o primeiro dia. A empresa com certeza estará diferente, as pessoas antes tão conhecidas, talvez até previsíveis, também estarão diferentes, e como vamos lidar com isso?

Será que é para esse mesmo trabalho que quero voltar? Se tenho um negócio próprio meus clientes estarão diferentes. As prioridades mudaram, a visão de mundo mudou. Quem somos agora? O voltar à vida normal vai ser como o primeiro dia de aula: um lugar desconhecido, com pessoas desconhecidas, um ambiente talvez até ameaçador.

Mas podemos ter medo e ficarmos afastados tentando até nem sermos notados ou podemos descobrir coisas novas, fazer novas amizades, aprender. Começar do zero. De que lado você vai ficar?

Muitas pessoas vão usar o ocorrido como desculpa para desemprego ou falência, mas se isso realmente fosse verdade 100% das pessoas deveriam falir ou perder seus empregos. Enquanto tiver uma pessoa que esteja ganhando dinheiro ou empregada não podemos culpar nada nem ninguém, além de nós mesmos. O que vai diferenciar as pessoas após essa pandemia não será diploma nem conhecimento, mas sim inteligência emocional e resiliência.

Tudo na vida sempre tem dois lados: sempre tem o que ganha dinheiro e o que perde, quem é feliz e quem é triste, quem é contratado e quem é demitido. De que lado você vai ficar? Isso depende única e exclusivamente da sua saúde emocional, de como você lida e o que faz com os reveses da vida. E é aí onde a oportunidade é igual para todos, porque o menino da favela tem a mesma condição de que o formado em Harvard na hora de dominar seus pensamentos, usar a resiliência e o otimismo para sair dessa muito melhor do que quando entrou.

Quem quer melhorar a própria vida, a economia, o país e qualquer coisa ao redor precisa dominar a própria mente e desenvolver a inteligência emocional necessária para enfrentar momentos como esse. Quem desenvolver o autoconhecimento durante esse período sairá vitorioso dessa fase.






Pollyanna Esteves de Oliveira - psicoterapeuta com grande expertise. Auxilia pacientes a conviverem e superarem traumas e se libertarem de amarras e padrões. É Mestre em Psicologia positiva, formada em constelação familiar, master em Programação Neurolinguística, certificada em Hipnose, Barra de Access e outras terapias.

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