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No Dia Nacional do Livro, escritora mineira Isabela Freitas incentiva seu público alvo
O Dia Nacional do Livro surgiu em
homenagem à fundação da Biblioteca Nacional do Livro, em 1810, pela Coroa
Portuguesa. Na época, D. João VI trouxe para o Brasil milhares de peças da Real
Biblioteca Portuguesa, formando o princípio da Biblioteca Nacional do Brasil.
Por ter sido fundada em 29 de outubro de 1810, se tornou data símbolo na
literatura brasileira.
Nos dias atuais, o grande desafio é
fazer com que os mais jovens continuem motivados pela leitura. As redes
sociais, os serviços de streaming e os podcasts ocupam cada vez mais espaço no
cotidiano juvenil.
A cada 4 anos, o Instituto Pró-Livro
desenvolve uma pesquisa nacional chamada Retratos da Leitura no Brasil. O
objetivo é saber o quanto o brasileiro lê e considera “leitor” aquele que leu
pelo menos um livro nos últimos três meses – inteiro ou em partes. Os dados da
última pesquisa em 2016 revelam que o brasileiro lê em média 2,43 livros por
ano.
Crianças e adolescentes concentram as
maiores proporções de leitores na população. Na faixa de 5 a 10 anos, 67% são
leitores. O topo do índice está na faixa de 11 a 13 anos, com 84%, e diminui
para 75% entre os jovens de 14 a 17 anos.
Apesar da forte concentração de
crianças e adolescentes, o índice de leitura ainda é muito baixo e muito
motivado pela questão educacional. Fora da escola se lê menos e cabe aos
autores do universo infanto juvenil, criarem histórias que cative esse público
alvo.
É o caso da escritora Isabela Freitas
de Juiz de Fora, Minas Gerais. Aclamada pelo público infanto-juvenil e com mais
de dois milhões de livros vendidos com a trilogia “Não Se Apega, Não”. Isabela
também se tornou influenciadora nas redes, mas não deixa de incentivar os seus
fãs para a praticarem a leitura.
“Desligue seu celular, deixe-o de lado por algumas horas. Você vai ver a ansiedade que te domina se esvaindo de você. Leia um livro, entre em outro universo que não seja o seu. Esqueça dos seus problemas por um tempo. Se permita viver um amor de tirar o fôlego, ou investigar um misterioso assassinato na casa da colina. Viaje para outros países, conheça outras culturas, seja introduzido a novas pessoas. Tudo isso através de um livro. Ler é viver muitas vidas e histórias em uma só. É incrível. Se permita sair do chão. Vai valer a pena”, aconselha a escritora.
“Desligue seu celular, deixe-o de lado por algumas horas. Você vai ver a ansiedade que te domina se esvaindo de você. Leia um livro, entre em outro universo que não seja o seu. Esqueça dos seus problemas por um tempo. Se permita viver um amor de tirar o fôlego, ou investigar um misterioso assassinato na casa da colina. Viaje para outros países, conheça outras culturas, seja introduzido a novas pessoas. Tudo isso através de um livro. Ler é viver muitas vidas e histórias em uma só. É incrível. Se permita sair do chão. Vai valer a pena”, aconselha a escritora.
Isabela afirma ter o costume de ler um
livro por semana. E quando era mais nova lia três livros por semana. A
escritora também relembra os benefícios da leitura como um ponto de incentivo
até mesmo para quem deseja seguir a carreira de autor.
“Gosto de dizer que sou uma leitora que virou escritora. De tanto
ler, imaginar, sonhar, torcer, e criar histórias impossíveis na minha cabeça,
senti necessidade de escrever também. A leitura te possibilita isso. É incrível
demais. Fora que expande seu vocabulário, seu conhecimento, sua vivência.”
Os livros de Isabela são intitulados como autoajuda e a escritora conta que já salvou vidas através da escrita.
Os livros de Isabela são intitulados como autoajuda e a escritora conta que já salvou vidas através da escrita.
"Muitas
vezes nos meus autógrafos já vieram pessoas que falaram comigo que eu salvei a
vida delas. Disseram que tentavam se matar todos os meses, e que após meus
livros, recuperaram a vontade de viver, o amor próprio, e conseguiram acreditar
na vida novamente. Esses casos me marcam muito. Eu nunca imaginei que poderia
salvar vidas com minhas palavras. Isso é muito forte."
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