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quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Outubro Rosa Pet - Doença Também Pode Atingir os Animais de Estimação


Mais comum em cadelas do que em mulheres, o câncer de mama em animais também merece atenção.


Atualmente o câncer de mama é a doença mais comum entre as mulheres, chegando a cerca de 25% de novos casos todos os anos, segundo ao INCA (Instituto Nacional de Câncer). Mas o que nem todo mundo sabe é que a incidência da doença está maior em cadelas do que em humanas. Atrelada muitas vezes a gravidez psicológica, essa disfunção hormonal que ocorre nas cadelas é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença.

Apesar de não haver como evitar a doença, estudos comprovam que cadelas castradas antes do primeiro cio apresentam apenas 0,05% de chances de desenvolver a doença. Após esse período, as chances aumentam entre 8% e 25%, ou seja, caso não haja a intenção de procriar, a principal orientação é que os tutores castrem as cadelas fêmeas. “Além disso, nos momentos de afago, sempre oriento os tutores a passarem as mãos pelas tetinhas do animal e ao menor sinal de alteração, mesmo que sinta um caroço do tamanho de um grão de arroz, procure rapidamente um profissional de confiança” – explica Carol Mouco Moretti médico veterinário do Grupo Vet Popular.

O diagnóstico do câncer de mama é feito através de inúmeros exames, como raio-x do tórax, ultrassonografia do abdômen, exame de sangue e de toque. Entre seus principais sintomas estão inchaços, aumentos, caroços na região das mamas ou próximo a elas, dores e também a presença de secreções. Por se tratar de um tumor, seu crescimento muitas vezes se dá de forma rápida, podendo sucumbir outros órgãos. O tratamento além de cirúrgico pode ser associado a remédios quimioterápicos que causam nos pets os mesmos efeitos que nos humanos, como quedas de pelo, crises de enjoos, diarreia e até vômito. Dependendo do grau de avanço do câncer, é necessário realizar a mastectomia, resultando na retirada de uma mama ou de todas.

Afinal, assim como se dá o processo de prevenção e acompanhamento da doença em humanos, no mundo animal não é diferente. “Esteja em dia com os exames do seu animal, faça consultas periódicas e nunca se esqueça que a prevenção ainda é a melhor maneira de evitar que a doença se espalhe e seja necessária a intervenção cirúrgica e medicamentosa” - finaliza.





Grupo Vet Popular

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