Nos
últimos anos têm se popularizado cada vez mais opções de produtos financeiros,
especialmente investimentos que prometem altas taxas de rentabilidade. Mas,
muitas vezes, a realidade é um pouco diferente daquilo que é oferecido ou
compreendido pelas pessoas. Isso porque junto a uma boa rentabilidade, é comum
haver taxas de administração, incidência de impostos, baixa liquidez e outras
características que devem ser sempre questionadas para que se avalie se o
serviço atende realmente à necessidade e não haja surpresas no futuro.
Um dos investimentos mais
simples e seguros até hoje é a poupança. Suas regras são definidas pelo Banco
Central, sendo que somente instituições autorizadas e fiscalizadas pelo órgão
podem oferecer o produto. A caderneta de poupança oferece remuneração
garantida. Fora, ainda, que não há incidência de tributação para pessoa física
e jurídica sem fins lucrativos.
Além dessas características,
sobre os valores aplicados em poupança não há taxa de administração, que gera o
mesmo efeito dos impostos de redução da remuneração bruta oferecida no produto.
Considerando isso, a modalidade pode, atualmente, bater outros investimentos. É
sempre fundamental levar em consideração todos os fatores que influenciam na
escolha do investimento mais adequado. Nessa equação, o valor a ser investido e
o tempo que você está disposto a esperar para o resgate também são muito
importantes. No mercado há produtos, por exemplo, que só podem ser resgatados
pelos clientes 45 dias após o pedido ser realizado junto ao banco e esse fator
nem sempre é alertado.
Um levantamento divulgado em
junho de 2019 pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do
Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) apontou que a caderneta de poupança
ainda é a escolha de 65% das pessoas que economizam dinheiro. O problema é que
as mesmas entidades indicam que 67% dos brasileiros não guardam nenhuma parte
dos seus rendimentos mensais. A educação financeira é fundamental para a
mudança desse quadro e os números indicam que o cenário pode estar melhorando.
Dados do Banco Central de 2018 apontam que, no ano, o volume de depósitos
chegou a R$ 2,252 trilhões, o melhor resultado para a aplicação desde 2013.
No Sicredi, instituição
financeira cooperativa com mais de 4 milhões de associados e presente em 22
estados brasileiros e no Distrito Federal, a poupança é um dos focos da
instituição, tendo em vista que ela incrementa e fomenta o crédito rural,
modalidade muito importante para parte dos associados que são produtores
rurais. No ano passado, a carteira de poupança do Sicredi teve incremento de R$
3,7 bilhões (crescimento de 38,7% em relação a 2017), alcançando o volume total
de R$ 13,3 bilhões. Atualmente, já são mais de R$ 14,9 bilhões investidos por
mais de dois milhões de poupadores do Sicredi.
Considerando tudo isso, a
poupança continua sendo uma boa alternativa para quem deseja começar a
investir, uma vez que é um produto cujo funcionamento é simples, a
rentabilidade é garantida, o dinheiro aplicado fica disponível para resgate
imediato e oferece a segurança de um produto regulado pelo Banco Central. Quem
investe em poupança em uma cooperativa de crédito ainda conta com o Fundo Garantidor
do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), com cobertura de até R$ 250 mil por CPF
ou CNPJ. Isso sem contar que, quando você investe na poupança com o Sicredi,
está colaborando com o desenvolvimento local, pois o dinheiro aplicado volta em
forma de crédito rural para a sua região e ainda pode gerar uma renda extra na
hora da distribuição dos resultados da sua cooperativa.
Sicredi
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