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quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Conheça 5 sinais para identificar se seu pet está deprimido





Entenda os comportamentos e o que pode ser feito para tratá-los 


Assim como os humanos, os cães também podem sofrer com transtornos emocionais como: estresse, ansiedade e depressão. Estar inserido em um ambiente inadequado, passar por uma mudança na composição familiar ou na rotina, podem desencadear alguns problemas emocionais nos animaizinhos. “Os transtornos emocionais dos cães ocorrem desde a falta de algum nutriente no organismo, até por questões de estilo de vida, quando nasce um bebê ou falece alguém na família, alguma troca de horário no trabalho, impactando no tempo do dono em casa”, acrescenta a veterinária Consuelo Martin Ferreira da Clínica Vet Produtor.

Entenda os sintomas de problemas comportamentais e quais são os tratamentos mais indicados para os pets.

  1. Agressividade repentina: Algumas raças por natureza costumam ter personalidade mais fortes entre os cães estão: Pitbull, Pastor Alemão, Rottweiller, Chow Chow e Husky Siberiano. No entanto, esses comportamentos repentinos em outras espécies como morder, latir ou mostrar os dentes para a família ou para outros bichos podem ser sintomas do quanto ele está irritado ou estressado. “Para desestressar os bichinhos é muito importante resgatar uma rotina diária de caminhada e de preferência que ele fique livre para explorar o ambiente que ele está”, recomenda Consuelo. 
  2. Recusa de alimentos:  Um dia sem se alimentar já é suficiente para notar que algo está errado com o animalzinho. Mas atenção, existe diferença entre ser seletivo na alimentação e rejeitar tudo que é oferecido. “Às vezes, os donos costumam oferecer o restos da sua comida, isso faz com que ele pare de comer a ração esperando outros alimentos que ele gosta. Portanto, a negação total pode ser um alerta de que algo não vai bem”, orienta a veterinária. Faça o teste: caso ele pare de comer a ração, ofereça petiscos, e aos pouquinhos tente regularizar a alimentação”, orienta Consuelo. 
  3. Automutilação: Gatos lambem-se com frequência, no entanto, cães que adotam este comportamento, principalmente com foco apenas em um lugar do corpo, pode representar algum problema emocional. Excesso de banho, perfume no animal ou até de uso de produtos de limpeza em casa, além de causar alergias, podem ser gatilhos para os animais fiquem mordendo ou lambendo suas patas e o rabos excessivamente. “Neste caso, é bom o dono prestar atenção em alguns comportamentos perfeccionistas, a automutilação pode ser provocada por outros fatores, assim como podem ser reflexo de ações dos tutores, então vale uma atenção redobrada dentro de casa”, aconselha a veterinária.
  4. Limites nas brincadeira: Muitas vezes os tutores, sem perceber, fazem brincadeiras que geram desconforto e ansiedade ao seu pet. “É bem  comum vermos vídeos na internet de tutores dando bronquinhas nos seus cães e eles claramente estressados. Brincadeiras que fazem o cão rosnar, querer se afastar, se encolher, não são saudáveis. Cada cãozinho tem sua particularidade. Não existe a brincadeira ideal, pois cada indivíduo terá seu gosto. Jogar bolinha, ossos para roer, correr junto, se esconder e fazer o cãozinho procurar são algumas brincadeiras saudáveis”, recomenda adestradora no Espaço Bella Guia, Izabella Pereira.
  5. Dormir pouco ou em excesso: Segundo a veterinária Consuelo, a idade, o porte, o estado de saúde e o nível de exercícios influenciam no tempo em que o pet dorme por dia. Os filhotes e idosos tendem a dormir mais do que os cachorros adultos, que em média somam de 15 e 16 horas por dia. Naturalmente, eles descansam 10 horas à noite e ao longo dia, dividem o sono em pequenos cochilos. Para os pets com dificuldade de dormir, a dica é oferecer silêncio e prestar atenção na luminosidade, assim, ele terá melhor aproveitamento do seu tempo de descanso. Se os donos não tem muito tempo para caminhar com os pets durante a semana, talvez seja o caso de contratar alguém - quem sabe um Dog Walker,  profissional que faz passeios com os cachorros ou ainda dividir essa função com mais alguém da família. 

Perceber os sinais do seu cachorro em relação à todos os ambientes é o primeiro passo para o tratamento. Algumas mudanças são simples e podem ajudar ele ter uma qualidade de vida emocional mais saudável.


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