A aplicação terapêutica do campo magnético de pulso, em outras palavras a magnetoterapia é historicamente muito antiga e empiricamente testada no método terapêutico
Uma das primeiras
referências escritas do geomagnetismo e sua influência na saúde humana é um
livro de W. Gilbert, o médico pessoal do Queen Elizabeth da Inglaterra, datada
de 1600 (De magnete magnetiuisque corporibus et magno magnetetellure,
fisiologia nova).
O médico austríaco F.
Mesmer testou a influência dos ímãs em doenças articulares já em 1774 (ou seja,
quando a eletricidade ainda não havia sido descoberta e praticamente nada se
sabia sobre o efeito dos campos magnéticos). Ele descobriu que a influência de
um campo magnético resulta em um alívio significativo não apenas espontâneo,
mas, em muitos pacientes, até mesmo dor de palpação.
Desde então muitos nomes
da medicina vem testando e aprimorando o uso da magnetoterapia para diversos
tratamentos musculares e recuperação de tecidos danificados. O tratamento é totalmente
adequado do grupo de métodos de terapia, que inclui modalidades clássicas,
como:
• Eletroterapia
• terapia de ultrassom
• fototerapia
• terapia a laser
Cada um dos métodos de fisioterapia tem suas próprias especificidades, efeitos comprovados e contra-indicações.
Eles são mutuamente
substituíveis até certo ponto, mas cada um deles tem efeitos terapêuticos
(especialmente analgésico, vasodilatação e miorrelaxamento) em 60-80% dos
pacientes. 100% bem sucedido terapia ainda não foi descoberta.
Portanto, é necessário
buscar e desenvolver todos os tipos de alternativas e oferecer aos médicos e
pacientes as opções de terapia mais amplas possíveis. O magnético a capacidade
do campo de penetrar através do tecido é explicada fisicamente pelas leis de
Maxwell. Já 1863 Maxwell provou matematicamente que o campo magnético variável
é acompanhado por campo elétrico e descreveu as propriedades do campo
eletromagnético por quatro equações.
O Fisioterapeuta e
Quiroprata Rodrigo Fazio fala que esse método trata a intensidade do campo
magnético, assim como o tamanho dos ímanes devem ser adaptados ao tipo de
problema a tratar e, por isso, a magnetoterapia deve ser sempre feita por um
terapeuta qualificado de forma a adaptá-la corretamente às necessidades de cada
pessoa. Fazio destaca também os principais benefícios ao corpo da
magnetoterapia:
1. Aumento da circulação
sanguínea, uma vez que o campo magnético consegue diminuir a contração dos
vasos sanguíneos;
2. Alívio rápido da dor,
pois estimula a produção de endorfinas, que são substâncias analgésicas
naturais;
3. Diminuição da
inflamação, devido ao aumento da circulação e redução do pH do sangue;
4. Aumento da
regeneração de células, tecidos e ossos, porque melhora o funcionamento das
células
5. Prevenção do envelhecimento precoce e do surgimento de doenças, pois elimina toxinas que lesam as células e prejudicam a saúde.
Para obter este tipo de
benefícios a magnetoterapia deve ser repetida por mais do que uma sessão, sendo
que o tempo de tratamento deve ser indicado pelo terapeuta de acordo com o
problema a tratar e a intensidade do campo magnético.
Quando é utilizada
Esta técnica pode ser
utilizada sempre que é necessário e possível acelerar o processo de
recuperação. Assim, é por vezes utilizada na fisioterapia para ajudar no
tratamento de casos de fraturas, osteoporose, lesões nos nervos, artrite
reumatoide, tendinite, epicondilite ou osteoartrite, por exemplo.
Além
disso, devido ao seu efeito de regeneração celular, a magnetoterapia também
pode ser indicada por enfermeiros ou médicos no processo de cicatrização de
feridas difíceis, como escaras ou pé diabético.
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