Os estudantes responderão a um maior número de questões da
disciplina e especialista incentiva novas formas de aprendizado, voltadas para
os estudantes do século XXI
Na edição de 2021 do Programa Internacional de Avaliação de
Estudantes (PISA, na sigla em inglês), a Matemática apresentará o maior número
de questões, sendo o principal destaque dessa edição. É o que aponta o quadro
conceitual da disciplina no PISA 2021: o documento justifica a
ampliação da sua importância por compreendê-la “no contexto de um mundo em
rápida mudança, impulsionada por novas tecnologias e tendências nas quais os
cidadãos são criativos e empenhados”. Realizada a cada três anos pela Organização
para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a avaliação conta com a
participação de 600 mil estudantes de 15 anos de 80 países diferentes.
Para muito além do destaque no PISA, a
importância da matemática na vida de qualquer indivíduo vai desde situações
corriqueiras até as mais complexas, envolvendo cálculos e o raciocínio lógico.
Além disso, a disciplina estimula o desenvolvimento de competências
socioemocionais que auxiliam também no aprendizado de outras matérias:
criatividade, pensamento crítico, pensamento sistêmico, reflexão e resiliência
são algumas delas.
Mas
isso não significa que a matemática esteja recebendo a atenção de que precisa,
especialmente no Brasil. A última edição da avaliação aponta que o país
está entre os dez piores do mundo na disciplina.
Muitas vezes a Matemática é associada a algo
complexo nas instituições de ensino e um estigma é formado ao seu redor. Por
isso, é necessário repensar as formas de aprendizado e inovar em métodos que
possibilitem um maior engajamento dos estudantes. Segundo George Balbino,
Diretor de Negócios da Mangahigh, o ensino por meio de games, por exemplo,
desafia continuamente o aluno em um ambiente de aprendizagem com o qual ele se
identifica. “As atividades gamificadas proporcionam interações sociais, existe
o desafio da superação pessoal e de destaque entre os seus pares, bem como a
instantaneidade que só as ferramentas digitais oferecem. No caso da Mangahigh,
presente em mais de 20 países, há ainda a possibilidade de interação entre
estudantes de todo o mundo, tornando o desafio global”.
A plataforma Mangahigh é pioneira
na criação de conteúdos didáticos de matemática e raciocínio lógico por meio de
games para crianças e adolescentes, e o diretor ressalta a importância da
educação se adaptar à realidade dos estudantes atualmente. “O aluno do século XXI já nasceu em um mundo digital
conectado e o livro didático já não é tão atraente como foi para gerações
passadas. Antes o aluno fazia uma atividade em casa e tinha de esperar o dia
seguinte para saber se acertou ou não na resolução, ou para tirar dúvidas.
Hoje, as ferramentas adaptativas fazem todo o acompanhamento do desempenho do
aluno”, explica Balbino.
A tecnologia inserida nas
atividades da plataforma ajuda professores e alunos a identificar lacunas de
aprendizagem e traça um plano de estudo personalizado com base nas informações
que as interações repassam ao sistema. “Partimos do princípio de que nenhum
aluno aprende da mesma forma e na mesma velocidade do colega do lado”,
diz. Com isso, o ensino se torna mais produtivo e os resultados podem ser
otimizados.
Mangahigh
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