É preciso falar sobre engajamento e motivação de
equipe. Nos últimos anos, a motivação sugerida pelas empresas mais modernas é
muito interessante: vão de churrasco e chopp, a happy hour, lanches da tarde e
até mesmo massagens. Mas é certo que esses itens podem ser importantes, mas não
geram o engajamento necessário entre o time. As pessoas estão constantemente
confundindo diversão com engajamento, bem estar com motivação, e uma coisa não
está totalmente ligada a outra.
O que é motivação? O que é engajamento? Como você
pode trabalhar isso nos times, fazer com que eles vistam a camisa para gerar
resultados melhores? A resposta para isso é simples. Propósito: não se trata
apenas da identificação com a companhia, mas sim do colaborador se sentir parte
de algo maior e ter satisfação com o trabalho que está fazendo.
Para isso, o ideal é analisar os liderados, se eles
possuem interesse em fazer parte da empresa e crescer com ela. Se essas pessoas
dificilmente não fazem nada além do mínimo, certamente não estão engajadas e
não tem propósito.
Partindo do princípio de que os colaboradores são
essenciais para o funcionamento do negócio, como é possível melhorar o
engajamento deles? Pessoalmente, acredito que é essencial fazer com que essas
pessoas façam parte e até mesmo liderem projetos. Não necessariamente grandes
funções, mas formas de inserir os colaboradores em questões diárias, como
apresentar novas ideias de comunicação para clientes, melhorias de processos,
fluxo de comunicação interna, feedbacks etc Dessa forma vão contribuir no
dia a dia, seja com resultados, boas ideias e, não obstante, maior
desenvolvimento dentro da equipe.
Embora alguns funcionários possam parecer mais
tímidos ou menos aptos, lembre-se que cada pessoa tem o seu próprio tempo e
todo incentivo para o crescimento é importante, especialmente se o líder
acredita no potencial desse liderado. No entanto, é preciso cobrar e lembrá-los
das responsabilidades.
Se o líder opta por tomar para si todas as tarefas,
de certas essas pessoas ficarão ainda mais afastadas do propósito. Colocar em
prática um primeiro passo dará mais conforto e confiança para que os
colaboradores elevem os níveis de motivação e engajamento.
O segundo passo, igualmente importante, é a
mensuração e o acompanhamento das habilidades individuais. Ao avaliar um
funcionário desmotivado é preciso entender porque isso se dá e perceber os
pontos fortes e fracos através do que ele produz.
Para cada função que você tem na empresa, o
colaborador precisa ter determinada aptidão, seja em comunicação, disciplina,
pontualidade, resultados, ousadia etc. Um método precioso para que o
funcionário se engaje em suas atividades e cresça é informar qual skill é
necessária para que ele alcance um novo patamar e, consequentemente, uma
posição melhor dentro da equipe.
Com o acompanhamento e desenvolvimentos de planos
de ação, é possível fazer com que todos entendam melhor qual é o propósito de
cada um, o que irá resultar em mais satisfação com o trabalho que é produzido.
E o líder, por sua vez, faz o que é realmente sua função: levantar a equipe
para que todos cresçam juntos, com participação e envolvimento de todos. A
diversão, claro, é sim necessária, mas não traz os resultados que a empresa
precisa.
Renata Tolotti - empreendedora, coach e palestrante.
Além da formação em arquitetura, cursou a Marshall Goldsmith Stakesholder
Centered Organization (melhor formação de líderes por Harvard Business
School em 2018). Também possui certificação em Coaching Integral Sistêmico,
Coaching Business e executivo e estudou Comportamento Humano pela Flórida
Christian University. Mais informações sobre a especialistas podem ser obtidas
pelas redes socais http://facebook.com/coachrenatatolotti,
Instagram: @renata.tolotti, ou pelo site https://palestras.renatatolotti.com.br
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