Mesmo
diante de um cenário que contém incertezas, os empresários estimam que 2020
seja um bom ano para os negócios. Afinal, a reforma tributária e a reforma
administrativa, que estão em tramitação, juntamente com as projeções de
crescimento do PIB e a redução na taxa Selic, poderão ser pontos positivos para
os empreendedores.
Além
disso, de acordo com a pesquisa realizada pela Deloitte, no final do ano
passado, a preocupação com as transformações disruptivas está no radar das
empresas. Cerca de 74% das organizações entrevistadas pretendem fazer
investimentos em novas tecnologias, independente do cenário econômico e de
negócios. No entanto, o número salta para 94% caso haja melhoria na economia do
país, como é esperado.
Quando
se trata de ampliação e criação de ações de Pesquisa e Desenvolvimento
(P&D), a mesma pesquisa aponta que, se os cenários supracitados melhorarem,
80% das entrevistadas tem intenção de investir nesse tipo ação. Ou seja, a
pesquisa e desenvolvimentos também aponta para um assunto bem pautado em 2020,
a inovação aberta.
A
inovação aberta é responsável por unir competências complementares de diferentes
profissionais, ideias, universidades, centros de pesquisas, startups e, até
mesmo, empresas concorrentes com um único objetivo: encontrar soluções para os
desafios enfrentados pelas instituições.
Para
exemplificar esse modelo de inovação, que tem ganhado cada vez mais espaço nas
empresas, podemos ilustrar com o Mining Hub, um hub de inovação que tem a
iniciativa de estimular o desenvolvimento de soluções inovadoras para o setor
da mineração. Este é um dos projetos executados pela Neo Ventures, uma aceleradora
corporativa que auxilia grandes empresas no desenvolvimento de projetos de
inovação.
Ele
conta com grandes empresas do setor minerário e startups trabalhando em
conjunto para resolver questões como a eficiência operacional, fontes de
energia alternativas e gestão da água, por exemplo.
Outro
exemplo, é o iCON Hub, um espaço para promoção da inovação aberta voltada para
o setor da construção civil. Uma iniciativa que visa promover projetos de
inovação aberta por meio do mapeamento dos desafios tecnológicos das
construtoras.
Essa
colaboração entre profissionais é o sinal verde para um ano de crescimento e,
também, no incentivo à inovação, às novas tecnologias. Uma forma que as
empresas têm de crescer e se manter no mercado, gerando economia e novas oportunidades.
Portanto,
investir em novas tecnologias, treinamento e formação dos colaboradores, são
parte essencial para o crescimento dos negócios, uma vez que a tecnologias
associadas à inovação constante proporcionam uma melhor qualidade nos produtos
e serviços do empreendimento que, por consequência, também tem melhores
retornos.
Bruno França
Pádua - diretor executivo da Neo Ventures
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