Pesquisa feita
pela Toluna traz dados sobre a percepção das pessoas a respeito da doença
O mundo está passando no momento por um novo surto
de uma doença que, se não for tratada adequadamente, pode ser mortal. A
epidemia de coronavírus, também conhecido como Covid-19, já infectou, até a
manhã de 21 de fevereiro, 76.823 pessoas com 2.250 mortes. A doença está
afetando 29 países e territórios ao redor do planeta, além de transportes
internacionais - o navio de cruzeiro "Diamond Princess" está
atualmente ancorado em Yokohama, Japão, em quarentena com diversos casos do
vírus confirmados.
No Brasil, apesar de alguns casos suspeitos, nenhuma pessoa foi confirmada como portadora da doença. Mesmo assim, o tema é intensamente mencionado pela mídia e nas redes sociais - segundo pesquisa feita pela Toluna, empresa fornecedora líder de insights do consumidor sob demanda, 97% das pessoas já sabem o que é o coronavírus.
O estudo, que ouviu 1.006 pessoas, fez perguntas sobre a percepção que elas têm a respeito do surto de coronavírus e, entre os pesquisados, mais de 67% afirmam que estão pelo menos muito preocupados com a doença. 21% se dizem apenas preocupados, 9% pouco preocupados e somente 2% dizem que não estão nada preocupados.
No Brasil, apesar de alguns casos suspeitos, nenhuma pessoa foi confirmada como portadora da doença. Mesmo assim, o tema é intensamente mencionado pela mídia e nas redes sociais - segundo pesquisa feita pela Toluna, empresa fornecedora líder de insights do consumidor sob demanda, 97% das pessoas já sabem o que é o coronavírus.
O estudo, que ouviu 1.006 pessoas, fez perguntas sobre a percepção que elas têm a respeito do surto de coronavírus e, entre os pesquisados, mais de 67% afirmam que estão pelo menos muito preocupados com a doença. 21% se dizem apenas preocupados, 9% pouco preocupados e somente 2% dizem que não estão nada preocupados.
Das pessoas que
afirmam ter algum tipo de apreensão sobre o Covid-19, 67% dizem que por
enquanto não estão preocupados consigos mesmos, membros de sua família e
amigos, mas se afligem pelo mundo em geral. Já 17% estão receosos por seus
familiares e amigos que viajam bastante, e 12% estão angustiados pela própria
saúde.
Caso a epidemia aumente e chegue ao Brasil, apenas 18% das pessoas se dizem muito ou extremamente preparados para o cenário, com 33% se dizendo não muito preparados, 28% pouco preparados e 20% nada preparados. Também foi perguntado se os respondentes já tinham comprado algo devido ao surto e apenas 34% disseram que sim. Entre essas pessoas, os itens mais comprados foram desinfetante para as mãos (79%), máscaras (77%) e luvas descartáveis (51%).
Caso a epidemia aumente e chegue ao Brasil, apenas 18% das pessoas se dizem muito ou extremamente preparados para o cenário, com 33% se dizendo não muito preparados, 28% pouco preparados e 20% nada preparados. Também foi perguntado se os respondentes já tinham comprado algo devido ao surto e apenas 34% disseram que sim. Entre essas pessoas, os itens mais comprados foram desinfetante para as mãos (79%), máscaras (77%) e luvas descartáveis (51%).
Ações governamentais acertadas
A pesquisa também quis saber se os brasileiros acharam que as ações de nosso governo e os de outros países para conter a doença foram adequadas. Para 48% as ações foram apropriadas, para 36% não foram satisfatórias e 17% não quiseram opinar. Já quando se trata de outros países, 59% dos entrevistados acreditam que boas ações foram tomadas, 22% acham que não fizeram o suficiente para limitar a disseminação da doença e 19% não tem certeza sobre o que foi feito.
As mesmas perguntas foram feitas em uma pesquisa nos Estados Unidos. Para 54% dos americanos, o governo de seu país tomou as medidas corretas no assunto e para 19% não acreditam nisso. Já quando se trata de avaliar outros países, 39% das pessoas nos EUA acham que governos estrangeiros tomaram boas atitudes para confinar o coronavírus, 31% não acreditam que outros países agiram corretamente e 30% não conseguiram opinar.
Link para os estudos: http://tolu.na/l/d4M8AnY
http://tolu.na/l/j3B4ZwA (em inglês)
Pesquisa realizada entre 14 e 17 de fevereiro de 2020 com 1006 pessoas das
classes A, B e C, segundo critério de classificação de classes utilizado pela
Abep – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, onde pessoas da classe C2
tem renda média domiciliar de R$ 1.625 por mês. Estudo feito com pessoas acima
de 18 anos, todas as regiões brasileiras, com 3% de margem de erro e 95% de
margem de confiança.
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