quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Matemática será o foco do PISA 2021 - tecnologia e inovação na educação podem ser a chave para melhora do desempenho brasileiro



Os estudantes responderão a um maior número de questões da disciplina e especialista incentiva novas formas de aprendizado, voltadas para os estudantes do século XXI


Na edição de 2021 do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA, na sigla em inglês), a Matemática apresentará o maior número de questões, sendo o principal destaque dessa edição. É o que aponta o quadro conceitual da disciplina no PISA 2021: o documento justifica a ampliação da sua importância por compreendê-la “no contexto de um mundo em rápida mudança, impulsionada por novas tecnologias e tendências nas quais os cidadãos são criativos e empenhados”. Realizada a cada três anos pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a avaliação conta com a participação de 600 mil estudantes de 15 anos de 80 países diferentes.

Para muito além do destaque no PISA, a importância da matemática na vida de qualquer indivíduo vai desde situações corriqueiras até as mais complexas, envolvendo cálculos e o raciocínio lógico. Além disso, a disciplina estimula o desenvolvimento de competências socioemocionais que auxiliam também no aprendizado de outras matérias: criatividade, pensamento crítico, pensamento sistêmico, reflexão e resiliência são algumas delas.

Mas isso não significa que a matemática esteja recebendo a atenção de que precisa, especialmente no Brasil. A última edição da avaliação aponta que o país está entre os dez piores do mundo na disciplina.

Muitas vezes a Matemática é associada a algo complexo nas instituições de ensino e um estigma é formado ao seu redor. Por isso, é necessário repensar as formas de aprendizado e inovar em métodos que possibilitem um maior engajamento dos estudantes. Segundo George Balbino, Diretor de Negócios da Mangahigh, o ensino por meio de games, por exemplo, desafia continuamente o aluno em um ambiente de aprendizagem com o qual ele se identifica. “As atividades gamificadas proporcionam interações sociais, existe o desafio da superação pessoal e de destaque entre os seus pares, bem como a instantaneidade que só as ferramentas digitais oferecem. No caso da Mangahigh, presente em mais de 20 países, há ainda a possibilidade de interação entre estudantes de todo o mundo, tornando o desafio global”.

A plataforma Mangahigh é pioneira na criação de conteúdos didáticos de matemática e raciocínio lógico por meio de games para crianças e adolescentes, e o diretor ressalta a importância da educação se adaptar à realidade dos estudantes atualmente. “O aluno do século XXI já nasceu em um mundo digital conectado e o livro didático já não é tão atraente como foi para gerações passadas. Antes o aluno fazia uma atividade em casa e tinha de esperar o dia seguinte para saber se acertou ou não na resolução, ou para tirar dúvidas. Hoje, as ferramentas adaptativas fazem todo o acompanhamento do desempenho do aluno”, explica Balbino. 

 
A tecnologia inserida nas atividades da plataforma ajuda professores e alunos a identificar lacunas de aprendizagem e traça um plano de estudo personalizado com base nas informações que as interações repassam ao sistema. “Partimos do princípio de que nenhum aluno aprende da mesma forma e na mesma velocidade do colega do lado”, diz. Com isso, o ensino se torna mais produtivo e os resultados podem ser otimizados.




Mangahigh


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