Não podemos negar que precisamos de
dinheiro. Afinal de contas, precisamos pagar os boletos, que não param de
chegar. Mas, organizar o orçamento para não se atrapalhar, não é uma tarefa tão
simples. Você já deve ter ouvido falar que para se dar bem na área das finanças
pessoais, basta exercer o básico: gastar menos do que ganha, poupar, ter
objetivos financeiros e um bom planejamento. Porém, isso tudo não é igual a uma
receita de bolo e não funciona da mesma forma para todo mundo. Cada um se
encontra em uma fase diferente quando se depara com essas sugestões de organização
financeira.
A partir da Programação
Neurolinguística (PNL) é possível observar que a forma de administrar o
dinheiro difere de pessoa para pessoa, pois abrange um conjunto de fatores de
como cada indivíduo pensa e direciona seus pensamentos para suas ações, a
partir do reflexo das emoções de cada um. Existem vários exemplos que
demonstram isto.
Quem nunca ouviu alguém dizer: “eu mereço, trabalho
para isso”, principalmente quando se trata de algo caro e que foge do
orçamento, mais conhecido como gastos supérfluos? A ideia de merecer e de se
permitir abrir o bolso para este tipo de gasto e a sensação de recompensa
imediata são dois fatores cruciais que levam ao maior
problema das pessoas: o descontrole financeiro. Essa é uma das justificativas
mais usadas pelas pessoas que vivem endividadas, quando, na verdade, o ideal
seria fazer um esforço para poupar.
Outro exemplo é dizer: “não entendo de
finanças”. Ainda que você não seja um especialista no assunto, com certeza sabe
o básico. Melhor dizendo, você sabe quanto ganha, quanto paga em contas
essenciais e quanto poderia gastar com lazer e entretenimento. Porém, é
bastante comum que as pessoas acabam gastando mais do que recebem,
principalmente com um cartão de crédito à mão, comprometendo todo orçamento.
Para muitos a simbologia de poder que o
dinheiro traz pode levar ao descontrole financeiro, mesmo para os que possuem
uma conta bancária recheada, o consumo pode representar uma necessidade de
autoafirmação. Para outros, é uma forma de manter ou se identificar com o grupo
que está inserido, mesmo uma conta bancária incompatível com este estilo de
vida.
Usar o dinheiro para seu bem estar não
é um problema, mas quando os gastos começam a interferir na vida das pessoas de
forma pejorativa, é preciso tomar cuidar. Só percebemos o conflito das finanças
e as emoções quando as consequências são desastrosas, depois de estourar o
cartão de crédito, o atraso de contas de consumo, aluguel, culminando no
acúmulo de dívidas. O mais importante é buscar compreender a relação entre o
dinheiro e suas emoções, comece a repensar em como você está cuidando das suas
finanças e economias. Se for preciso, converse com um profissional, contadores
e consultores financeiros não são apenas para grandes empresas ou milionários,
estamos aqui para auxiliar as pessoas sair das dívidas e uma vez por todas e
ter uma vida mais tranquila, sem a pressão de ligações de cobrança e boletos
que não acabam mais.
Dora
Ramos - consultora contábil com mais de 30 anos de experiência. Empreendedora
desde os 21 anos, é CEO da Fharos Contabilidade e Gestão Empresarial.
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