Claro,
ainda estamos vivendo a campeã de nossas crises econômicas...
Porém,
o país emerge aos poucos, da nefasta paralisia populista protagonizada pelo
garanhão de Garanhuns e seus muitos asseclas.
Temer
sobreviveu a um mar de denúncias precipitadas e elucubrações pouco consistentes
de Rodrigo Janot, ilustre ex-Esculhambador Geral da República. Mas foi por
pouco... Passadas as tormentas é hora de começar os reparos e me atrevo a
destacar alguns pontos a atacar:
Precisamos
mecanismos eficientes para eliminar a sonegação fiscal e a economia informal.
Em 2016, segundo dados do Ministério da Fazenda foram sonegados acima de
quinhentos bilhões de reais. E sonega-se porque é vantajoso e não há pulso
firme do governo.
Precisamos
implementar uma reforma tributária que reduza os impostos sobre bens e produtos
de consumo popular. O país não pode continuar tirando dinheiro de quem tem muito
pouco, e os impostos que incidem sobre os alimentos aqui no Brasil, são os mais
altos do mundo. É fácil acertar este descompasso, se o governo quiser, e quando
se baixa imposto o consumo cresce.
Nossa
Previdência Social é altamente deficitária e a reforma precisa ser o mais
rápido possível. O governo precisa entender que não há a menor condição de
continuar com as benesses extraordinárias do funcionalismo público, as quais se
constituem numa classe privilegiada quando comparado aos demais. E isso é uma injustiça
social que se arrasta desde os tempos do Império.
Precisamos
moralizar nosso Sistema Judiciário. O que vimos em vídeo na última quinta
feira, o bate boca protagonizado por Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, é de
um absurdo sem limites. Observa-se juízes emitindo pareceres com ódio no
coração... Eles não conseguem se despir de suas vaidades, nem de seus
interesses pessoais... E nós ficamos boquiabertos de vergonha...
Como
acreditar num país com magistrados deste calibre? Ora, o cidadão que paga impostos
não quer juízes defendendo bandidos, e aqueles que os defendem precisam ser
responsabilizados. Estão melando o trabalho duro da Operação Lava Jato, num
desserviço aviltante a nação que os paga regiamente.
Precisamos
eliminar todas as Empresas Estatais e o meu discurso é o mesmo desde que
visitei o Japão em 1992. A ideologia da Defesa da Soberania Nacional é um
retórica falsa e um engodo perverso de maus políticos que defendem Empresas
Estatais porque elas são antros de corrupção e roubalheira generalizada. É
conversa mole de políticos arcaicos como o senador Roberto Requião.
Precisamos
enxugar muito a máquina pública. É preciso cortar na carne, e não vejo
políticos trabalharem nesta linha, entretanto aquele que levantar esta bandeira
será ovacionado... E ampliará seu eleitorado!
Precisamos
investir pesado na Educação, na Ciência e na Tecnologia.
Nosso
governo está na contra mão da história, e faz o inverso. Muitos cientistas e
pesquisadores estão fazendo as malas e deixando o país...
Isso
precisa ser revisto para ontem, sob pena de sérios arrependimentos futuros.
Num
país com tanta terra e tanta devoção agrícola, entendo que o Agronegócio
precisa ser a menina dos olhos do governo brasileiro.
Conheço
pesquisas que mostram que cada real investido no agronegócio dá um retorno de
três reais. Ora, não é preciso ser gênio para sugerir que o governo deve
ampliar ao agronegócio, linhas de crédito, assistência técnica e garantir
preços mínimos viáveis.
Precisamos
paralisar a corrupção! É preciso que cada brasileiro honre o seu voto,
eliminando todos os ficha suja que envergonham e comprometem o futuro desta
nação. Faça a sua parte, prezado leitor. O Brasil merece respeito! E cada um de
nós, merece viver melhor!
João
Antonio Pagliosa
Engenheiro
Agrônomo
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