Especialista da
Superbom conta que é preciso priorizar fontes vegetais de proteínas, ferro,
zinco e vitaminas
Seja por motivos religiosos, defesa dos animais, ou
pela busca por qualidade de vida, cada vez mais pessoas estão aderindo ao
veganismo, cujo Dia Mundial é celebrado nesta quarta-feira (01/11). A filosofia
de vida vegana rejeita qualquer alimento ou bem de consumo obtido pela
exploração animal. No Brasil, a comemoração vem de encontro a um momento em que
a demanda por produtos veganos cresce quase que de forma exponencial.
Segundo Cyntia Maureen,
nutricionista e consultora da Superbom, empresa especializada na fabricação de produtos
saudáveis, em se tratando exclusivamente de alimentação, a
retirada dos itens de origem animal do cardápio não é prejudicial, mas também
só garante benefícios à saúde se feita a troca por alimentos saudáveis. “É
preciso que o adepto da nova dieta tenha uma alimentação rica e balanceada com
leguminosas, sementes, frutas, vegetais e cereais. Dessa forma, o indivíduo
está menos propenso a desenvolver doenças cardíacas, diabetes, câncer,
sobrepeso, obesidade e problemas gastrointestinais”, pontua. Ela ainda conta
que para seguir o caminho certo é preciso consultar um nutricionista, que
poderá conduzir a mudança de acordo com as necessidades particulares do
organismo. Realizar exames de sangue de rotina também é importante.
Outra dica da especialista consiste em buscar
por informações de qualidade sobre o veganismo. “Acesse meios de comunicação
que possuem essa filosofia como objeto central. É uma forma de conhecer
diversas receitas veganas, ler artigos e notícias sobre o tema, além de poder
trocar experiências com indivíduos que já passaram ou estão passando por essa
transição”.
Abaixo, a consultora da Superbom elencou os
principais alimentos que não podem faltar no cardápio de quem não consome nada
de origem animal. Confira:
Feijão
O feijão é rico em carboidratos complexos e possui
também vitaminas, ferro e antioxidantes em abundância. “Meia xícara de feijão
possui a mesma quantidade de proteínas que 30 gramas de carne. O alimento ainda
auxilia no controle dos níveis de colesterol e triglicerídeos”, afirma a
nutricionista.
Chia e linhaça
Cyntia destaca que essas duas sementes são boas
fontes de fibras e proteína vegetal. “Elas ainda contêm ácidos graxos e
ômega-3, que auxiliam no controle da pressão e colesterol, e, consequentemente,
atuam na prevenção de doenças cardiovasculares”.
Tomate
Além de conter diversos nutrientes benéficos para o
nosso organismo, o tomate é uma fonte rica em vitamina C e A. “A presença do
ácido ascórbico, disponível no tomate e em frutas cítricas, melhoram a absorção
de ferro. Por isso, é recomendável beber um copo de suco de tomate todos os
dias e evitar bebidas gaseificadas, já que elas fazem o efeito contrario”,
orienta a nutricionista.
Vegetais verdes-escuros
São ricos em água e fibras e contribuem para que a
proteína presente em outros alimentos seja melhor absorvida. “Ainda suprem a
necessidade de ferro, cálcio e zinco, que estão presentes nas opções de origem
animal, e são fontes de vitaminas A, C e K”.
Cogumelos
Os cogumelos são ricos em proteínas e uma ótima
opção para substituir a carne, além de possuir nutrientes que estimulam o
desenvolvimento do sistema imunológico. “Com 100 gramas de cogumelos prontos já
conseguimos substituir as proteínas existentes em 100 gramas de carne vermelha.
Mas vale lembrar que o ideal é que ele seja cozido ou assado com verduras e
legumes, e não com molhos calóricos que possuem altos níveis de sódio”,
recomenda.
Soja
A soja é fonte de proteína magra e possui vários
benefícios para a saúde, entre eles a redução do mau colesterol. “Fonte de
fibra, esse alimento é rico em ácido fólico, cálcio, magnésio, zinco e vitamina
K”, conclui Cyntia, consultora da Superbom.
Nenhum comentário:
Postar um comentário