Na conta, a
bandeira tarifária vermelha no patamar 2, passa de 3,50 reais para 5,00 reais a
cada 100 kilowatt-hora consumidos
A conta de luz fica mais cara a partir de novembro,
segundo a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), devido a situação dos
reservatórios das usinas hidrelétricas, que é crítica pela falta de chuvas. Na
prática, a bandeira tarifária vermelha no patamar 2 se mantém, mas com uma taxa
extra, que passa de R$ 3,50 para R$ 5,00 a cada 100 kilowatt-hora consumidos.
Segundo Wagner Cunha Carvalho, especialista em
eficiência energética e diretor de relacionamentos da W-Energy, empresa
responsável por métodos de redução de desperdícios de água e energia, a medida
é uma forma de compensar o acionamento das usinas termoelétricas, em momentos
em que os reservatórios estão em níveis baixos. “Esse cenário é resultado da
falta de chuvas e do nível de água nos reservatórios de usinas do País. O
acionamento das usinas é uma operação cara, e consequentemente, reflete em
nossas contas de luz. O melhor a fazer neste momento é utilizar formas
inteligentes de poupar energia para não levar um susto quando a conta chegar”,
explica.
Em empresas, por exemplo, o cuidado com a conta de
luz deve ser redobrado, pois utilizam muitos equipamentos ao mesmo tempo e
alguns deles podem ser maquinários antigos, que consumem muita energia
comparados aos novos modelos. “Nesses casos é necessário gerenciar os picos de
energia, controlando a demanda da concessionária sem interferir na
produtividade da empresa”. O especialista ainda revela que o maior vilão do
consumo de energia elétrica em empresas são os aparelhos de ar condicionado e
muitas vezes geladeiras e câmaras frias, no caso de estabelecimentos que
trabalham com produtos alimentícios, junto ao sistema de iluminação.
“No caso dos aparelhos resfriadores, é possível
estudar os picos de energia, por meio de medidores e gerenciamentos específicos
para que nestes horários haja controle e menos gastos. Já para a iluminação existe
viabilidade para substituir lâmpadas decorativas por lâmpadas eficientes com
Light Emitting Diode, muito conhecidas como LED. Em relação as dicroicas, o LED
pode ser até 80% mais econômico”, diz Wagner.
No Brasil, esses grandes potenciais são Hospitais,
Indústrias e Edifícios comerciais e hoje, além das readequações com a energia
elétrica, a W-Energy disponibiliza soluções para economia de água, o que somam
para empresas um grande fator sustentável em seu funcionamento.
Wagner
Cunha Carvalho - Administrador de Empresas, especialista em
Sustentabilidade - Eficiência Energética e Hídrica. É diretor de
relacionamentos e negócios da empresa W-Energy e possui larga experiência
em gerenciamento de grandes projetos nos segmentos Comerciais, Industriais,
Saúde e de Infraestrutura. Membro do Instituto para a valorização da Educação e
da Pesquisa no Estado de São Paulo (IVEPESP). Participou ativamente do
desenvolvimento da sustentabilidade em nosso país, por meio da geração de
grandes resultados coordenando projetos para empresas de diversos segmentos do
mercado.
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