O câncer de próstata é
o sexto tumor maligno mais comum em números de casos novos,
sendo o terceiro câncer mais encontrado em homens de todo o mundo. Esse
panorama ainda é pior quando nos homens europeus, americanos e de algumas
partes da África onde é o primeiro tumor em incidência. Como o
número de casos aumenta muito com a idade, a doença vem ganhando importância
com o envelhecimento da população. Campanhas de prevenção, ou melhor, de
diagnóstico precoce são uma das formas de identificar o tumor em estágios
iniciais, quando as taxas de cura chegam a 90%. Novembro Azul é a principal
campanha mundial para vigilância de doenças da saúde do homem. Nesse contexto,
torna-se fundamental informar como se diagnostica e trata o câncer de próstata.
Dr. Danilo Galante
Urologista da Clinica MedPrimus em São Paulo explica que o tumor de próstata
não tem sintomas em mais de 90% dos pacientes acometidos. Dessa forma, a
suspeita de tumor de próstata é feita com base no exame anual de rotina da
próstata, quando se realiza o toque retal e colhe-se o PSA, exames sanguíneo
específico para próstata. Toque ou PSA alterado indicam biópsia da próstata.
Esse é o exame que confirma definitivamente o diagnóstico. Uma vez
diagnosticado, os diferentes tipos de tratamentos devem ser oferecidos ao
paciente, destacando-se radioterapia e cirurgia.
A
cirurgia é a modalidade de tratamento curativa de escolha da maioria dos
urologistas para tratamento de tumores de próstata. Tradicionalmente feita pela
técnica aberta, com incisão de cerca de 15 cm na parte inferior do abdome,
atualmente ela pode ser feita de forma laparoscópica Robô assistida.
A
cirurgia robótica tem sua aplicação em várias especialidades, mas
particularmente na urologia e na retirada da próstata, ela ganhou especial
destaque. “Realizada com pequenas incisões (maior de 4cm), o robô é acoplado ao
paciente e por meio de uma câmera de alta resolução em 3D e movimentos ultra
precisos dos braços mecânicos, todo o procedimento é realizado. Toda a cirurgia
é controlada pelo cirurgião principal, havendo também uma equipe junto ao
paciente.” Conta Dr. Danilo.
Atualmente mais de 95% da Prostatectomias Radicais (retirada de toda a próstata
e vesículas seminais) dos Estados Unidos são realizadas pela Cirurgia Robótica.
Os trabalhos cientícos mostram diferenças entre as técnicas abertas e
robóticas. Mostram as vantagens para a técnica robótica que vai desde ao menor
dias de internação, sangramento, dor e menos dias em UTI. Em relação às taxas
de cura e incontinência urinária, os resultados parecem ser semelhantes. Taxas
de potência sexual tendem a ser melhores nos pacientes submetidos a cirurgia
robótica.
É uma técnica
relativamente nova, bastante segura, que está sendo bastante difundida no
Brasil e ganhando muita procura e aceitação por parte dos pacientes. Há robôs
nos principais hospitais de SP e RJ, além de Belém e Porto Alegre.
Dr. Danilo Galante UROLOGISTA Clinica MedPrimus
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