Neste mês,
celebramos o outubro Rosa, uma campanha que visa conscientizar as pessoas sobre
a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Segundo
o Instituto Nacional de Câncer (INCA), esse é o tipo mais comum de câncer entre
as mulheres no Brasil e no mundo, atrás apenas do de pele não melanoma,
respondendo anualmente por cerca de 28% dos novos casos da doença.
Durante a campanha, é comum ressaltar-se a
importância do autoexame. Mas, será que apenas isso é o suficiente? Para o
médico Dr. Mohamad Barakat, do Instituto Dr. Barakat de Medicina Integrativa, a
prevenção é, sim, o melhor remédio, mas vai muito além do autoexame. É uma
ressignificação no estilo de vida. "De nada adianta apenas ter a
consciência de fazer o autoexame, mas se encher de alimentos nocivos e manter
hábitos que podem desencadear problemas graves de saúde. É preciso trabalhar
principalmente na prevenção. Além de cultivar uma alimentação baseada em
comida de verdade, de manter hábitos de vida saudáveis"
O câncer é considerado uma doença
multifatorial. Ou seja, seu surgimento pode se dar por fatores vários, podendo
ser desencadeados por hábitos de vida que são evitáveis até por
hereditariedade/genética.
Viver estressado, má alimentação, excesso de
peso, tabagismo e ingestão de álcool; bem como exposição a radiações
ionizantes, são algumas das atitudes que podem acordar doenças que estão em
nosso código genético, criando o “ambiente ideal” que uma célula cancerosa
necessita para crescer, se multiplicar e se disseminar.
Além disso, Barakat ainda ressalta a
importância dos cuidados com a saúde mental, tanto na prevenção quanto no
tratamento de um câncer: "ao buscarmos o equilíbrio corpo, mente e
espírito, estamos contribuindo com o fortalecimento do organismo e do sistema
imune. E assim como as emoções podem impactar no surgimento de doenças, da
mesma forma elas exercem influência sobre quem está passando por um tratamento
contra o câncer"
Importante também
destacar-se que tendemos a ligar automaticamente o câncer de mama à mulher.
Porém, embora seja o mais comum, o câncer de mama também acomete homens.
"Daí a necessidade de que, na luta contra o câncer de mama e demais
patologias, a sociedade como um todo mantenha hábitos saudáveis e
acompanhamento médico", finaliza Dr. Barakat.
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