A notícia de
um diagnóstico de câncer nem sempre é esperada. Quando não tratada e
acompanhada corretamente, a doença tem impactos turbulentos na vida de um
indivíduo e todos aqueles a seu redor. Atualmente, o câncer representa, no
Brasil, a segunda principal causa de morte entre crianças e adolescentes, de
acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), atrás apenas de causas
externas, como acidentes e violência. Ainda assim, uma parcela significativa da
população não sabe que tanto o diagnóstico quanto o tratamento do câncer
infantil são bem diferentes do câncer adulto.
Normalmente, a doença em adultos tem suas causas mais facilmente estabelecidas, podendo apresentar mutações devido a fatores ambientais, como o tabagismo e a exposição ao sol, enquanto as causas do câncer infantil são mais difíceis de determinar. Os tipos que mais acometem as diferentes faixas etárias também não se assemelham e aqueles que são comuns na faixa etária pediátrica, são mais raros em adultos e vice-versa: de acordo com o INCA, as leucemias, linfomas e tumores do sistema nervoso central (SNC) são mais comuns em crianças, já o câncer de pele, próstata, cólon e reto representam maior incidência entre adultos.
O avanço do câncer infantojuvenil pode se dar de forma bem mais agressiva do que em um adulto, por exemplo, pois as células da criança ainda estão em desenvolvimento. No caso, a divisão celular acontece em velocidade muito maior – por esse motivo, as células do tumor se multiplicam mais rapidamente.
Além disso, o diagnóstico é bem mais complexo. Vivane Sonaglio, oncologista pediátrica e membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) explica que as crianças apresentam sintomas que, a princípio, parecem de outras doenças comuns, o que dificulta o reconhecimento de um câncer. “Os sinais são muito inespecíficos. É complicado pensar no diagnóstico, pois, normalmente, a criança pode ter febre, ínguas, dor nos membros, dor na barriga e manchas roxas, que são sintomas muito comuns na infância”, comenta.
Para Viviane é preciso estar atento à persistência dos sintomas e eventuais adversidades. “É muito importante ter um pediatra de confiança, que acompanhe a criança e perceba que o quadro não está dentro do esperado. No câncer, a febre não tem um padrão: pode aparecer em qualquer período do dia, ser alta ou baixa e, normalmente, apresenta um quadro progressivo. As manchas podem surgir em regiões que não são de trauma. É preciso ficar atento em sintomas como: inchaços, aumento do fígado, baço, volume da barriga e dores ósseas que não melhoram com medicação”, explica a oncologista.
Normalmente, a doença em adultos tem suas causas mais facilmente estabelecidas, podendo apresentar mutações devido a fatores ambientais, como o tabagismo e a exposição ao sol, enquanto as causas do câncer infantil são mais difíceis de determinar. Os tipos que mais acometem as diferentes faixas etárias também não se assemelham e aqueles que são comuns na faixa etária pediátrica, são mais raros em adultos e vice-versa: de acordo com o INCA, as leucemias, linfomas e tumores do sistema nervoso central (SNC) são mais comuns em crianças, já o câncer de pele, próstata, cólon e reto representam maior incidência entre adultos.
O avanço do câncer infantojuvenil pode se dar de forma bem mais agressiva do que em um adulto, por exemplo, pois as células da criança ainda estão em desenvolvimento. No caso, a divisão celular acontece em velocidade muito maior – por esse motivo, as células do tumor se multiplicam mais rapidamente.
Além disso, o diagnóstico é bem mais complexo. Vivane Sonaglio, oncologista pediátrica e membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) explica que as crianças apresentam sintomas que, a princípio, parecem de outras doenças comuns, o que dificulta o reconhecimento de um câncer. “Os sinais são muito inespecíficos. É complicado pensar no diagnóstico, pois, normalmente, a criança pode ter febre, ínguas, dor nos membros, dor na barriga e manchas roxas, que são sintomas muito comuns na infância”, comenta.
Para Viviane é preciso estar atento à persistência dos sintomas e eventuais adversidades. “É muito importante ter um pediatra de confiança, que acompanhe a criança e perceba que o quadro não está dentro do esperado. No câncer, a febre não tem um padrão: pode aparecer em qualquer período do dia, ser alta ou baixa e, normalmente, apresenta um quadro progressivo. As manchas podem surgir em regiões que não são de trauma. É preciso ficar atento em sintomas como: inchaços, aumento do fígado, baço, volume da barriga e dores ósseas que não melhoram com medicação”, explica a oncologista.
Por outro lado, crianças e adolescentes com câncer respondem mais rapidamente ao tratamento do que adultos. Porém, em ambos os casos é preciso estar atento aos sinais e à importância do diagnóstico precoce. “Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, menos intenso será o tratamento ao qual a criança será submetida e maior será sua chance de cura”, finaliza Viviane.
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