A aplicação da prova mudou e o
jeito dos alunos estudarem também. Hoje em dia, muitos jovens têm recorrido à
ginástica cerebral, prática que turbina memória, concentração e raciocínio e
ajudam a ter desempenho diferenciado
Todos
os anos, milhares de alunos dedicam horas e mais horas estudando para realizar
um sonho em comum: entrar na faculdade. Atividades preparatórias como simulados
e revisões são regras básicas, mas o que muitos estudantes estão fazendo agora
para conquistar um diferencial é treinar o cérebro.
A
estimulação cognitiva aumenta a capacidade e a agilidade de nosso cérebro.
Como? Por meio de desafios variados, constantes e crescentes, potencializamos
nosso cérebro para responder com maior rapidez e consistência às demandas do
dia-a-dia.
A
prática está fundamentada na neurociência, no conceito de neuroplasticidade
cerebral. “Esta é a capacidade que o nosso cérebro tem de se modificar de
acordo com os estímulos, criando novas conexões entre os neurônios”, explica
Solange Jacob, Diretora Pedagógica do Método Supera, uma rede de escolas de
ginástica para o cérebro com 200 unidades em todo o Brasil.
Ela
completa dizendo que esta é uma condição, e não uma habilidade do cérebro.
Portanto, é possível aprender e desenvolver o cérebro durante toda a vida, sem
limite de idade.
Prova
disso é a aluna Esmaelen Vargas, de 18 anos, que está se preparando com
cursinho pré-vestibular e treinando o cérebro no SUPERA Volta Redonda
(RJ).
“Meu
raciocínio e concentração melhoraram bastante desde que comecei a fazer
exercícios para o cérebro. Agora também tenho mais agilidade, principalmente na
hora de fazer as contas matemáticas. Temos pouco tempo para resolver todas as
questões na hora da prova e sei que isso vai ajudar bastante!”, conta a
estudante, que pretende prestar o ENEM para cursar Farmácia ou Ciências
Biológicas. “Ainda estou decidindo”, diz.
Assim
como ela, Gustavo Muraishi também relata que a ginástica para o cérebro o
ajudou nos estudos. No caso do estudante, que fez o curso do SUPERA em Ribeirão
Preto (SP), a prática foi decisiva para o ingresso na faculdade.
“Estudo
para medicina há quatro anos e sempre fiz cursinho pré-vestibular. Como a minha
mãe já conhecia o SUPERA, achamos que poderia contribuir para os meus estudos.
Fiz quase um ano de SUPERA e fui aprovado em medicina na FAMP, em Goiás. Com o
SUPERA, eu consegui me concentrar melhor nos estudos. As distrações não me
tiravam atenção e eu conseguia ficar mais tempo estudando”, conta o aluno.
Como eu faço para treinar meu cérebro?
Cuidar
da saúde está indo muito além dos exercícios físicos e da boa alimentação. As
pessoas agora estão preocupadas em treinar o cérebro, para mantê-lo saudável e
operando no máximo de sua capacidade.
E
se você pensa que essa é uma atividade desinteressante, está muito enganado. No
curso de ginástica para o cérebro, alunos de todas as idades exercitam a mente
com atividades lúdicas e divertidas, como jogos de cartas, de tabuleiro,
apostilas com exercícios cognitivos, dinâmicas em grupo, ábaco (um instrumento
milenar para cálculos) e as neuróbicas (chamadas assim porque funcionam como
uma atividade aeróbica para os neurônios).
Esta
última ainda pode ser praticada em casa, no trabalho ou em qualquer outro
lugar. Trata-se de atividades do cotidiano praticadas de uma maneira diferente,
fazendo com que o cérebro da zona de conforto e, assim, fortaleça suas
conexões.
“Alguns exemplos são:
trocar de roupa com os olhos fechados, trocar o lugar que você se senta à mesa
nas refeições, escovar os dentes com a mão não dominante, ver as horas no
espelho, fotos de cabeça para baixo, fazer trajetos diferentes para chegar a um
mesmo destino”, revela Solange Jacob.
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