Depois de mais de um ano de pandemia da covid-19, o Brasil e o mundo se deparam com o surgimento de novas cepas do vírus. Apesar de algo esperado, já que é natural que esses organismos sofram mutações, o anúncio da circulação de novas variantes causa dúvidas quanto ao seu impacto no organismo, taxa de transmissão e possíveis mudanças nos protocolos de proteção à doença.
A
infectologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Paula Peçanha, explica que já
está comprovada a maior taxa de transmissão das novas variantes encontradas no
Brasil, classificadas como P1 e P2. “O poder de contágio dessas variações do
vírus da covid-19 é maior e, portanto, elas infectam mais rapidamente as
pessoas. Com esse cenário, temos que manter o alerta e os cuidados contra a
doença para evitar a contaminação e a disseminação destas cepas”, alerta.
Para
entender os riscos e os cuidados necessários neste contexto, a especialista
elenca as principais dúvidas sobre o assunto e as responde:
Novas
medidas de proteção devem entrar na rotina?
Devemos
manter o protocolo já conhecido e reforçá-lo durante todo esse período. Ou
seja, distanciamento social, higienização frequente das mãos e uso de máscaras
seguem essenciais. Se possível, há recomendação para o uso de duas barreiras de
proteção nas máscaras para elevar a segurança contra as variantes. Quem não tem
chance de adotar essa medida, deve garantir que a máscara esteja corretamente
posicionada no rosto, cobrindo boca e nariz, sem deixar frestas nas laterais.
Além disso, é importante trocar a peça sempre que estiver úmida.
O
exame PCR detecta as novas cepas?
Sim,
as variantes brasileiras são detectadas pelo exame PCR que temos disponível.
Mas vale lembrar que existe um período dentro da evolução da doença em que pode
ocorrer um resultado negativo, mesmo com a infecção já presente. Geralmente
isso ocorre na fase inicial dos sintomas e, posteriormente, no décimo dia após
o início dos sinais. Isso não se deve às novas cepas, mas é um alerta para não
usarmos o teste como um passaporte para realizar aglomerações e descartar
medidas de proteção.
É
preciso se vacinar mesmo com o surgimento de variantes?
Sem
dúvida. Devemos lembrar que o vírus original da covid-19 não deixou de
circular, apenas ganhou a companhia de variações mais transmissíveis. Além
disso, estudos preliminares das vacinas aprovadas no Brasil mostram que elas
têm eficácia contra as variantes. Portanto, a vacinação segue sendo essencial e
segura para o controle da pandemia e para a queda no número de mortes da
população.
Hospital
Edmundo Vasconcelos
Rua
Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.
Tel.
(11) 5080-4000
Site:
www.hpev.com.br
Facebook:
www.facebook.com/HospitalEdmundoVasconcelos/
Twitter:
www.twitter.com/Hospital_EV
YouTube:
www.youtube.com/user/HospitalEV
Linkedin:
www.linkedin.com/company/19027549
Instagram:
www.instagram.com/hospitaledmundovasconcelos/
Nenhum comentário:
Postar um comentário