Há poucos anos, pagar contas e fazer
transferências diretamente pelo celular eram consideradas tarefas
moderníssimas. Na verdade, quando tudo isso começou, mal imaginávamos o quanto
as atividades financeiras poderiam se tornar tecnológicas, rápidas e, ao mesmo
tempo, extremamente seguras.
O cenário econômico atual tem sido
marcado por constantes transformações e evoluções digitais - e essas mudanças
surgem justamente para atender à necessidade cotidiana de praticidade. Com a
agenda cada vez mais cheia, ninguém mais tem tempo a perder, e infelizmente até
os serviços mais básicos de uma agência bancária tornam-se ineficientes em
algumas situações, por serem repletos de burocracia.
A agilidade nos processos financeiros
é uma necessidade que não se restringe à pessoa física, mas também facilita (e
muito) a vida das empresas. Em algumas situações, resolver uma questão
financeira rapidamente pode ser a chave para a expansão de um negócio ou até a
sua sobrevivência no mercado.
Diante da carência de agilidade nas
operações bancárias, as fintechs têm caído no gosto dos consumidores. Essas
empresas “financeiras e tecnológicas” são altamente eficientes por trabalharem
com sistemas móveis, digitais, on-line e práticos, capazes de entregar
resultados altamente satisfatórios – combinação que atrai cada vez mais
clientes. Os números comprovam o aumento dessa adesão: segundo dados da
FintechLab, entidade que monitora o setor, entre janeiro e novembro do ano
passado, o número de fintechs cresceu 36% só no Brasil.
Ao oferecerem produtos e serviços
inovadores a consumidores e empreendedores, as fintechs trazem reflexos diretos
e muito positivos ao mercado. Algumas delas, por exemplo, já permitem que o
empresário, a partir de um simples celular, antecipe os recebíveis e dê fôlego
ao seu negócio. As novidades envolvem até as operações “B2B”, e as fintechs chegam
a oferecer aos empresários a possibilidade de parcelarem suas vendas através de
boleto e com recebimento do valor à vista.
E mais: algumas fintechs já atuam no
ramo de subadquirência, com maquininhas de cartão próprias, e também garantem
que as empresas realizem operações como DOC e TED por meio de uma conta de
pagamento digital.
Todas essas operações são realizadas
após uma rápida análise do perfil da empresa que busca por crédito, sem nenhuma
burocracia. Hoje, as fintechs têm cumprido cada vez mais funções que, há pouco
tempo, eram exclusivamente desempenhadas pelos bancos. Para quem precisa
realizar transações financeiras, o desejo é que essa tendência permaneça e
continue a trazer inovações por muitos anos.
Alexandre
Góes - diretor de Meios de Pagamentos da TrustHub, fintech
especializada na antecipação de recebíveis a PMEs.
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