O
dermatologista Daniel Coimbra tira as dúvidas sobre os dois principais tratamentos
estéticos faciais da atualidade
Escolher qual procedimento
estético vai fazer é um momento muito importante que paciente e médico
compartilham. Dentre todas as técnicas que já existem, a toxina botulínica A e
o preenchedor de ácido hialurônico ainda são os vencedores na categoria
“queridinhos” e, por isso, dúvidas são muito frequentes. Entre as mais
recorrentes está se ambos podem ser realizados juntos.
Por serem tratamentos com
funções específicas e muitas vezes complementares, pode ser que haja a
indicação da aplicação em conjunto. A toxina botulínica A é direcionada para as
rugas dinâmicas, ou seja, ocasionadas pela atividade muscular, como: linhas de
expressão na testa, ao redor dos olhos e entre as sobrancelhas. Enquanto que o
preenchimento facial de ácido hialurônico, trata as rugas estáticas, que são
provocadas pelo envelhecimento natural da pele, o que também envolve a perda de
estrutura óssea e gordura.
Para o dermatologista Daniel
Coimbra, a toxina botulínica A ainda é o tratamento mais procurado pelas
pacientes por conta dos anos em que está no mercado - mais de duas décadas –
aliado aos resultados adquiridos no decorrer desse tempo. “Nenhum outro
tratamento tem um resultado semelhante ao apresentado pela toxina nas rugas,
mas a cada dia tem crescido as indicações de uso de preenchedores. Acredito que
a combinação dos dois tratamentos, aliados ao cuidado da pele, representam o
padrão ouro na manutenção de um rosto saudável e jovial.”
O especialista acredita que
as duas técnicas podem e devem ser usadas juntas a favor do paciente, mas tudo
com a orientação do médico de confiança de cada um. “Como em todo tratamento
estético, o bom-senso do profissional quanto à quantidade de produto e sua
procedência, aliado aos objetivos do paciente, é o que irá trazer sucesso,
independentemente das técnicas e se serão usadas em conjunto ou não”.
Por exemplo, uma paciente
que está infeliz com o “bigode chinês” e com o “pé de galinha”, pode utilizar
os dois tratamentos e resolver isso em uma consulta única. Afinal, entre
os benefícios dos procedimentos minimamente invasivos estão a ausência de
internação e cirurgia. “A tendência das próximas gerações é cortar menos
o rosto e se submeter menos a procedimentos mais agressivos, optando pelos
menos invasivos”, completa o médico.
Tanto a toxina botulínica A,
produto biológico, quanto o ácido hialurônico, substância já presente no corpo
humano, são contraindicados para gestantes, lactantes, pessoas que forem
alérgicas a qualquer dos componentes dos produtos ou que possuem uma infecção
no local da aplicação.
Allergan
Além da Beleza
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