Quanto antes diagnosticado o problema e iniciado o tratamento, maiores são as chances de desenvolvimento da criança
Um dos sentidos mais importantes no
processo de desenvolvimento físico e cognitivo da criança é a visão. Assim, uma
deficiência nessa área pode, na maioria das vezes, comprometer o
desenvolvimento neuropsicomotor dos pequenos devido à privação de certos
estímulos. É justamente aí que entra a estimulação visual. Essa terapia auxilia
na adaptação do indivíduo ao ambiente onde ele está inserido, melhorando sua
qualidade de vida. Além disso, a terapia auxilia na prevenção de ambliopia e no
esforço da musculatura e, em alguns casos, até na prevenção do estrabismo.
Segundo Thaysse Hayane Ferreira,
terapeuta ocupacional e especialista em estimulação visual do Centro de
Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE), na terapia de estimulação
visual, a criança trabalha a habilidade para o uso da visão residual em
diferentes tarefas, com o intuito de aproximá-la do padrão típico do
desenvolvimento neuropsicomotor, respeitando e favorecendo o seu resíduo
visual. “Essa terapia não melhora o quadro da visão em si, mas dá a criança
estratégias para que ela possa perceber melhor os ambientes e objetos,
desenvolvendo suas habilidades gerais para que ela possa viver melhor no
ambiente onde está inserida”, explica.
Após avaliação da visão funcional, é
possível elencar principalmente por meio da observação do comportamento, quais
habilidades visuais estão prejudicadas e como são utilizadas nas atividades
relacionadas aos seus papéis ocupacionais, para a partir daí, tratá-las. O
diagnóstico precoce é um ponto importante para o sucesso da terapia, pois
quanto mais cedo a baixa visão for diagnosticada, maiores são as chances de
desenvolvimento da criança e maiores serão suas habilidades ao longo do tempo.
No que se refere a escolha do tratamento,
a terapeuta esclarece que tudo vai depender do diagnóstico do oftalmologista e
da avaliação inicial, para a partir daí adequá-lo as necessidade das crianças.
“Recursos lúdicos são muito utilizados como estímulos nesses casos, já que eles
costumam chamar mais a atenção dos pequenos, o que facilita e auxilia no
processo. A tecnologia também tem sido uma aliada, e a participação dos pais e
responsáveis faz toda a diferença, já que a terapia requer um trabalho em
equipe em prol das crianças, com muita paciência, compreensão e comunicação de
todos”, finaliza Thaysse.
Centro de
Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE)
www.cerne.net.br
ou as redes sociais Facebook https://www.facebook.com/cerneoficial e Instagram https://www.instagram.com/cerne.oficial/
Nenhum comentário:
Postar um comentário