Desde
o início do isolamento social no Brasil, ocorrido em março, uma loja virtual
foi aberta por minuto, ou seja, em pouco mais de dois meses 107 mil novos
e-commerce foram abertos para venda de produtos, segundo dados da Abcomm
(Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). A média, antes da
quarentena, era de 10 mil estabelecimentos por mês. Isso significa que uma nova
onda virtual nasceu com a pandemia e com ela a soma dos consumidores que já
surfavam no modelo de compra online e os novos adeptos.
Vimos o e-commerce ser o protagonista do
varejo. Mas como manter as vendas e o crescimento deste modelo após a retomada
do mercado com a abertura das lojas físicas? O primeiro passo é entender que o
consumidor se acostumou com a facilidade de comprar remotamente, mas ao mesmo
tempo a pandemia trouxe à luz um novo perfil de compra. As pessoas passaram a
ressignificar os produtos que adquirem, o quanto precisam dele e qual
experiência terá com a compra e o bem adquirido.
Neste sentido, posso afirmar que empresas que
nasceram online conseguiram captar desde o início como a tríade
"necessidade, facilidade e experiência" são fatores importantes para
atrair o cliente. Principalmente quando se trata de uma compra de produto
durável, essas questões se tornam ainda mais importantes. E, neste caso, ser
atrativo também envolve ter um produto desejado. Quando falamos de qualidade de
vida, percebemos o quanto este quesito se tornou ainda mais importante na
decisão de compra.
Estar bem dentro de casa e ter conforto deixou
de ser uma opção para ser uma necessidade. Promover qualidade de vida para as
pessoas que passarão cada vez mais tempo em casa e ainda ampliar a facilidade
desta compra com um suporte que torna o cliente próximo, além de oferecer
entrega rápida e devolução facilitada são as ferramentas para continuar
crescimento no chamado e-commerce. O modelo é um caminho sem volta e, para
aqueles que querem se fortalecer, o consumidor precisa estar no centro do
negócio. Acompanhe seu cliente desde o início da jornada até o fim e garanta
seu crescimento e estabilidade no universo virtual que será cada vez maior.
Carlos Garcia - co-fundador da Emma Brasil, startup
global voltada à tecnologia do sono que nasceu no modelo e-commerce
mundialmente.
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