Com bom senso, dá para rejuvenescer com equilíbrio, tomando
cuidado para não exagerar
O conceito de que uma pessoa com 65 anos de
idade é idosa está cada vez mais ultrapassado. A prova disso está numa decisão
tomada pela Sociedade Italiana de Gerontologia e Geriatria, que adiou a velhice
em 10 anos. Isso porque, hoje, uma pessoa com essa idade, possui as condições
físicas e cognitivas de uma de 40 ou 45 há 30 anos. Agora na Itália, só é
considerado idoso quem tem mais de 75 anos. Entre os motivos que trazem esse
rejuvenescimento, estão: avanços na ciência que proporcionam mais saúde, a
preocupação maior com alimentação e atividade física, além de maiores cuidados
estéticos.
Em busca de um estilo de vida mais natural e saudável, a preocupação com a
beleza física também se reflete nos novos ideais de vida longa. Por isso, as
cirurgias plásticas em idosos têm sido tão corriqueiras quanto nos jovens e
adultos. A regra é bem simples: se tem vontade e coragem de encarar o bisturi,
vá em frente, mas existem pequenos detalhes que podem ser muito importantes na
hora da recuperação e até mesmo no resultado final da cirurgia.
"O médico-cirurgião deve estar atento aos problemas de saúde do paciente,
pois existem restrições, além de pedir exames mais detalhados e fora do padrão
convencional", alerta Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional - Cirurgia
Plástica. Exames, como Holter e teste ergométrico, são essenciais para os
idosos, e, dependendo do resultado de um deles, já indica que o paciente não
está apto para a cirurgia. Alguns exames, por outro lado, podem informar ao
médico se o paciente pode realizar uma cirurgia na face, mas não no abdômen. Realizar
duas cirurgias de uma única vez em pacientes idosos está fora de cogitação.
Com o envelhecimento natural do corpo e do organismo, há algumas
particularidades que caracterizam pequenos detalhes para a cirurgia. Por
exemplo, a circulação sanguínea, que se torna mais lenta e difícil com o avanço
da idade — o que significa que o cirurgião não deve fazer grandes retalhos ou
descolamentos de pele, já que a recuperação dos tecidos pode ficar
comprometida. O tempo da cirurgia também precisa ser bem pensado para manter o
paciente pouco tempo sob o efeito da anestesia.
Obedecendo as regras e os limites do paciente, vale de tudo para se sentir mais
jovial, tanto na alma quanto no corpo. Diferente dos mais jovens, os idosos não
procuram a cirurgia plástica meramente por questões estéticas, mas por causa do
bem-estar e da saúde. Mesmo quem sobrevive apenas com a aposentadoria, pensão
ou ajuda de custo, há como procurar uma maneira mais acessível de pagamento em
empresas, como o Centro Nacional - Cirurgia Plástica, que parcelam e tornam as
condições financeiras mais favoráveis, além, é claro, de contar com os
médicos-cirurgiões devidamente credenciados e aptos a realizar os
procedimentos, sem o medo de estar caindo em um golpe falso.
Pela qualidade de vida e pelo bem-estar,
a terceira idade avança no campo da vida em busca de melhorias para viver mais
e melhor. Após anos de trabalho, dos cuidados com a família e das preocupações,
é chegado o momento de pensar em si mesmo. Talvez, por isso, esse período da
vida seja também conhecido como a melhor idade.
Um bom alerta é se precaver com os exageros e as imagens falsas demais com
peles faciais excessivamente puxadas, sobrancelhas arcadas além do normal e
bocas deformadas ou desproporcionais aos contornos da face. Com bom senso, dá
para rejuvenescer com equilíbrio, tomando cuidado para não exagerar.
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