Só com mais informação as mulheres podem entender mais sobre o próprio corpo, vencer o tabu e descobrir o prazer
Na próxima sexta-feira, 31, celebra-se, comemora-se
ou aproveita-se - esperamos! - o Dia do Orgasmo. A data foi criada em 1999 por
uma rede de sex shops da Inglaterra e acabou se popularizando pelo mundo, uma
data especial para jamais ser esquecida. O tema é um dos que mais gera
curiosidade entre as pessoas quando se fala em relação sexual. Muitas pessoas
acham que entendem tudo sobre o clímax feminino, mas nem todo mundo faz certo.
O orgasmo feminino infelizmente ainda é um assunto
pouco falado e seus benefícios vão além do prazer. Pouca gente sabe, mas o
orgasmo, por exemplo, resolve a cólica menstrual como um passe de mágica. Isso
acontece porque ele ajuda o útero a contrair e depois provoca um relaxamento, o
que alivia muito as dores. Outra grande vantagem é para quem tem dores de
cabeça. Um estudo feito pela International Headache Society mostra que 60%
mulheres dessa amostra sentiram a melhora na enxaqueca após o orgasmo.
“Existem vários tipos de orgasmos e em várias áreas
diferentes que não só genital. Podemos chegar ao orgasmo com estimulação no
clítoris, vagina, colo do útero, ponto G, seios, ânus, durante o sono, durante
o parto e várias combinações desses todos. Além disso, o orgasmo pode ser com
ou sem ejaculação,”, conta Mariana Betioli, obstetriz e fundadora da marca
Inciclo.
Segundo, Edward Laumann - da Universidade de
Chicago, somente 29% das mulheres chegam ao orgasmo com o parceiro. Por isso,
para chegar ao “ápice”, é necessário que todas conheçam seus corpos para
aproveitar ao máximo o prazer sexual.
Outro ponto sobre o orgasmo que gera bastante
dúvida é o aumento da libido no período menstrual, segundo pesquisa realizada
neste ano pela Inciclo, 85,9% das mulheres
relata aumento de libido durante a
menstruação. O corpo sofre uma alteração hormonal para que aconteça a
menstruação e isso faz com que as mulheres sintam mais desejo sexual. Somado a
isso, a região da vulva e da vagina pode ficar mais sensível – ou seja: mais
possibilidades de prazer!
No entanto, como fazer sexo quando a mulher não
quer expor o seu período menstrual para o parceiro ou parceira. Pensando nesses
casos, a Inciclo desenvolveu o Lovin que é um disco menstrual, ele permite que
você faça sexo naqueles dias sem fazer bagunça. E ainda tem todos os benefícios
de um coletor menstrual. “Ao usar o disco menstrual nada muda em relação à
lubrificação. As glândulas responsáveis pela lubrificação vaginal ficam logo na
entrada do canal”, explica Mariana Betioli.
Abaixo algumas informações sobre o uso do disco no
período menstrual:
-Quem pode usar: O Lovin pode ser usado por todas
as mulheres independente da idade ou intensidade do fluxo. A única
contraindicação é o período pós-parto, quando não se deve usar nenhum produto
de uso interno;
-Ao usar o disco, há alguma mudança na
lubrificação: como explicado acima, nada muda em relação à lubrificação. O
Lovin fica mais no fundinho, portanto não impede a liberação desses fluídos.
-Qual o intervalo de tempo para colocá-lo antes da
relação: O ideal é colocar o Lovin antes de estar excitada porque quando
estamos estimuladas, a vagina fica mais longa e pode ser mais difícil de
colocar. Você pode ficar com o Lovin por até 12 horas. É recomendado esperar
pelo menos 30-60 minutos para retirar porque esse é o tempo que a vagina leva
para voltar ao comprimento normal.
-Ele é um contraceptivo: Apesar do Lovin ser muito
parecido com um diafragma, ele não deve ser usado com essa finalidade. Não
foram feitos estudos suficientes que possam comprovar a sua eficácia como
contraceptivo.
-Colocar o Lovin depois do sexo também pode ajudar
a engravidar: Algumas mulheres colocam o Lovin para manter os espermatozóides
próximos do colo do útero e isso pode sim ajudar a “encurtar o caminho” e
mantê-los mais perto do útero.
-Os modelos: A musculatura do assoalho pélvico até
muda com a idade e o fato de ter passado pela gestação, mas o Lovin é tamanho
único porque a distância entre o fundo do saco posterior e o subpúbis é muito
semelhante entre as mulheres e o disco menstrual é bem flexível, por isso é
tamanho único;
Decidimos dar destaque para a pergunta mais
importante de todas sobre o uso do produto, todos querem saber se o
parceiro/parceira sente o disco menstrual durante o ato: “Nadinha! Nem você e
nem a pessoa com quem você está se relacionando vão sentir nada. Inclusive
algumas mulheres optam por nem dizer que estão usando e o(a) parceiro(a) nem
percebe”, finaliza Mariana.
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