terça-feira, 30 de junho de 2020

O seu pet está protegido contra a tosse dos canis?


Muitos tutores não sabem, mas os cães também sofrem com as mudanças climáticas e podem ser afetados pela traqueobronquite infecciosa, popularmente conhecida como tosse dos canis


O inverno chegou e as temperaturas já começaram a cair em diversas partes do país, gerando incômodo para os humanos e também para os animais. Muitos tutores não sabem, mas os pets também sofrem com as mudanças climáticas.
No caso dos cães, por exemplo, é nessa época que os casos de traqueobronquite infecciosa, popularmente conhecida como tosse dos canis, aumentam. Com sintomas parecidos ao da gripe humana, a doença é altamente contagiosa.

“Essa enfermidade possui vários agentes etiológicos que podem agir isoladamente ou em conjunto para contaminação do animal. A bactéria Bordetella bronchiseptica é considerada a principal causadora do quadro, e o vírus causador da parainfluenza canina (adenovírus) um dos agentes complicadores mais comuns”, afirma o médico veterinário e Gerente Técnico da Unidade Pet da Ceva Saúde Animal, Claudio Rossi.

A doença acomete principalmente as vias aéreas superiores dos cães, normalmente causando tosse seca, que pode vir acompanhada por secreção nasal límpida a catarral, espirros e em alguns casos, febre e apatia. “A tosse é resultado da irritação da traqueia, sendo geralmente alta (sonora), sem secreção (seca), e por conta da inflamação e edema local, costuma ser mais evidente em momentos de maior atividade do cão, como na prática de exercício ou em excitação. Os animais doentes também podem apresentar complicações pela evolução do quadro e acometimento das vias aéreas inferiores (brônquios e bronquíolos pulmonares), podendo manifestar dificuldade respiratória”, explica Claudio.

Os pets podem ser infectados de forma direta através do contato com outros cães acometidos, ou de forma indireta, por meio de secreções respiratórias, correlacionadas aos ambientes com áreas de uso comum, como canis, pet shops, hotéis, entre outros. “Para evitar a proliferação da doença, o cão contaminado deve ser isolado do convívio com outros animais por cerca de duas semanas”, conta Claudio.

Caso não seja tratada corretamente, a doença pode causar complicações como broncopneumonia bacteriana. Por conta da imunidade em desenvolvimento, os filhotes, especialmente os recém desmamados e não vacinados, correm mais riscos de contrair a doença.

Caso o animal apresente qualquer manifestação clínica compatível com a enfermidade, a recomendação é procurar o veterinário de confiança. “No atendimento será possível avaliar o cão e realizar exames que confirmem o diagnóstico e permita que se institua o tratamento adequado, além de terapia de suporte e sintomática conforme a necessidade”, relata Claudio.

A vacinação correta é a chave para prevenção da doença. “Os cães devem ser vacinados ainda filhotes contra a tosse dos canis e revacinados pelo menos anualmente para minimizar o risco de ocorrência de doença clínica”, afirma Claudio.

Sempre em busca de soluções que assegurem o bem-estar animal, a Ceva desenvolveu a Bronchimune®. A vacina oferece proteção contra a bactéria Bordetella bronchiseptica, principal agente causador da tosse dos canis, promovendo a imunização sistêmica do cão vacinado, e que pode ser aplicada em filhotes a partir da 6a semana de vida.




Ceva Saúde Animal

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