Pense rápido: você sabe o que é
necessário avaliar na hora de contratar um serviço? Claro, cada um tem suas
peculiaridades e essas devem ser analisadas pontualmente. Vamos, então, falar
sobre seguros? A modalidade mais popular é o seguro de automóvel. As pessoas já
têm mais familiaridade com o assunto e, em geral, sabem o que avaliar nas
apólices.
Mas e se o assunto for o seguro de
vida?
Para começar, acho interessante falar
em cultura. A Superintendência de Seguros
Privados (SUSEP) revelou que o seguro de pessoas - que incluem seguros
de vida, de acidentes pessoais, doenças graves, entre outras modalidades de
proteção – registrou avanços em 2018. De acordo com a entidade, a alta foi de
10% em relação aos valores de 2017 e a contratação desse tipo de seguro chegou
a R$ 38 bilhões no ano passado. Aliás, em 2017, a arrecadação do segmento
ultrapassou, pela primeira vez, a arrecadação do setor de veículos.
Em contrapartida, uma pesquisa
feita pela Universidade de Oxford, em 2017, mostrou que o mercado de seguros
ainda tem muito para crescer. De acordo com o estudo, 19% dos brasileiros
tinham algum tipo de seguro de vida à época, enquanto a média em outros 11
países é de 32%.
Com base nesses números é
possível enxergar que há um número importante de pessoas que
sequer cogita ter um seguro de vida. Os motivos variam. Um deles tem relação
com o valor a ser pago. Isso acontece, pois no imaginário popular, a primeira
coisa que vem à cabeça quando se fala em seguros é o seguro auto.
Muitas pessoas ainda desconhecem que
há seguros no mercado para atender a toda a população - e alguns nichos
específicos de mercado - que normalmente cabem no bolso. Essas apólices têm
valor mensal a partir de R$ 25,00 e representam uma maneira de poupar algum
dinheiro para um momento de necessidade importante. Por exemplo, há seguros de
vida para pessoas com diabetes, outros específicos para atender a terceira
idade, alguns oferecem cobertura como proteção contra doenças graves. Há
seguros especiais para pais ou responsáveis por pessoas com Síndrome de Down e
outros para tratamento de crianças e jovens de até 19 anos que venham a ter
algum tipo de câncer. Ainda, há seguros que incluem cobertura no caso de
funeral. A maioria das pessoas foge do assunto, mas também há uma grande parcela
da população que se vê desamparada quando perde um parente e precisa
providenciar tudo para a despedida, um momento tão difícil.
Assim, para definir qual tipo de
seguro vai atender melhor as necessidades de cada indivíduo é preciso analisar
alguns aspectos. Por exemplo: se a pessoa não tem familiares próximos e não for
casada, pode ser interessante escolher um seguro que ofereça cobertura em caso
de invalidez ou de doença grave. Se a pessoa estiver iniciando uma família, é
importante considerar que, em caso de imprevistos, a criança deverá contar com
o valor da indenização até chegar à maioridade e completar sua educação. Por
isso, é interessante atentar ao valor da apólice e certificar-se de que o
benefício será suficiente para sustentar a criança até lá. No caso de pessoas
com nível econômico alto e estável, um seguro pode ajudar na manutenção do
padrão de vida mesmo que algum acidente aconteça e até isentar familiares ou o
parceiro das despesas decorrentes do falecimento.
A definição do seguro ideal vai
variar de acordo com o objetivo de cada um, das suas condições de vida e dos
planos para o futuro. É interessante conversar com um corretor de confiança
para esclarecer dúvidas e entender o que pode ser melhor para o seu perfil.
Francisco de Assis Fernandes - diretor comercial da American Life,
seguradora brasileira reconhecida por oferecer seguros a nichos específicos com
mais de 25 anos de mercado – www.alseg.com.br
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