Equipe
FIDI-Iara-Ness conquistou a melhor colocação entre os times brasileiros
O projeto de detecção de hemorragia intracraniana
em tomografias de crânio, desenvolvido pelo time Fundação Instituto de Pesquisa
e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), Iara Health e NESS Health, foi
medalha de prata no RSNA Intracranial Hemorrhage Detection and Classification
Challenge, da Sociedade Norte-Americana de Radiologia (RSNA, em inglês), a
maior de radiologia do mundo. Este ano, o desafio lançado foi a criação de um
algoritmo para detectar hemorragia intracraniana aguda e seus subtipos.
A equipe, formada pelos médicos radiologistas Dr.
Igor Santos e Dr. Osvaldo Landi Junior, engenheiro Álesson Scapinello Selhorst,
e cientistas de dados Daniel Souza e Bernardo Henz, conquistou a melhor
colocação entre os times brasileiros da competição, que contou com 1.345
equipes participantes de todo o mundo.
Para o desafio, a equipe FIDI-Iara-Ness trabalhou
intensamente por dois meses para desenvolver um algoritmo de inteligência
artificial para análise de imagens de tomografia computadorizada de crânio para
detecção de sangramento intracraniano.
“Os desafios de machine learning, hoje, são umas das
principais formas de avanço do conhecimento para resolução de problemas de
visão computacional. O desafio anual da RSNA fomenta a utilização desse novo
tipo de tecnologia, garantindo, ainda, dados de altíssima qualidade para sua
realização”, diz Dr. Igor Santos, médico radiologista e chefe de inovação da
FIDI.
A competição foi aberta a indivíduos, empresas e
grupos interessados em desenvolver uma ferramenta capaz de diagnosticar
rapidamente a hemorragia intracraniana aguda. Para isso, um rico banco de
imagens e dados foi providenciado pela RSNA, em colaboração com os membros da
Sociedade Americana de Neurorradiologia (ASNR, em inglês) e a plataforma MD.ai.
“Para a FIDI, é um imenso reconhecimento estar
entre as empresas que veem as novas tecnologias como uma forma de realizar a
prática médica de maneira mais eficiente, segura e de maior qualidade para os
nossos pacientes”, conta.
Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de
Diagnóstico por Imagem (FIDI)
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