Com
a chegada das férias escolares, estudantes costumam passar cada vez mais tempo
na frente do celular, do computador ou do tablet, e acabam se tornando reféns
da tecnologia como forma de distração. Uma boa alternativa para diminuir o
tempo online e ainda divertir-se com os amigos e familiares, são os
tradicionais jogos de tabuleiro.
O
tempo em casa durante o recesso estudantil pode servir não apenas para aumentar
o período que passam no mundo virtual, mas para estreitar os laços familiares
por meio de jogos e atividades que proporcionam a interação, enquanto
fortalecem o pensamento crítico e a estratégia dos participantes.
Para
o game designer e CEO da editora especializada em jogos de tabuleiro e cartas,
Geeks N’ Orcs, Renato Simões, a nova roupagem de jogos bem sucedidos nas
décadas passadas, tem feito com que muita gente se divirta com este modo mais
dinâmico de jogar. “Os jogos de tabuleiro já existem há muito tempo, e sempre
fizeram sucesso, mas com a chegada da tecnologia, muitos trocaram o tempo de
diversão e interação proporcionados por esta prática, pelos solitários games
virtuais. Na última década estamos vendo a retomada dos jogos de tabuleiro como
opção de lazer e muito se deve aos novos jogos, mais dinâmicos e atraentes ao
público de hoje”, diz.
O
game designer ainda lembra que o mercado sempre se manteve graças aos fãs da
cultura pop em geral, que adotam esse tipo de jogo como hobby e, por vezes, um
estilo de vida.
Criada
em 2015, a Geeks N’ Orcs, já lançou sete jogos de tabuleiro: o Piratas!;
Valente; Por favor, não corte minha cabeça!; Loot; Unreal Estate; Melvin vs
Kronk; Futboard. Renato Simões ressalta que uma das principais vantagens desse
tipo de jogo é proporcionar a reunião de pessoas em volta de uma mesa, em um
momento lúdico e marcante. “As metas de cada partida variam de acordo com a
temática do jogo. Na GNO, os temas variam entre esportes, estratégia, terror e
aventuras piratas em alto-mar”, comenta.
Além
de “desconectar”, os jogos de tabuleiro são lúdicos e instigam a interação – a
receita ideal para garantir momentos de diversão compartilhada. No card game
“Piratas!”, por exemplo, os participantes se tornam capitães de navios piratas.
Durante as partidas rápidas, os jogadores devem reunir tesouros antes dos
adversários, o que gera muitas risadas entre os participantes.
Para
Renato Simões, passatempos imersivos e com narrativas bem construídas, como os
jogos produzidos por sua editora, também oferecem diversas possibilidades para
que os jogadores se desenvolvam enquanto se divertem durante as partidas. “A
variedade torna tudo ainda mais atraente para quem se interessa em jogar, já
que há desde jogos mais simples, fáceis de aprender e jogar, até os jogos mais
complexos, criados para instigar a criatividade de um público já acostumado com
cenários mais desafiadores”, conclui.
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